Já tenho 26 anos de trabalho na área de jornalismo. Desse tempo, diria que 90% na área esportiva e 70% desses 90% especificamente com futebol. Cada vez mais tenho a certeza de que há um tipo patológico de torcedor que não escuta o que você fala, nem vê a imagem que está sendo mostrada. Ele escuta o que ele quer ouvir e vê o que ele quer ver. Com esse tipo de gente, não tem discussão, não tem debate, não tem conversa.
Nem o benefício da ignorância eles têm, porque geralmente o mais patológico está no grupo de gente que teve a sorte e o esforço de ter estudado.
Existe agora uma espécie de mídia ninja de torcedor de futebol, publicações dirigidas que espalham teorias conspiratórias, deturpam regras do jogo e criam campanhas.
Trabalhar com o que se gosta é uma benção. Eu gosto de esporte, fui atleta, me divirto e me realizo fazendo o que faço.
Mas imagino como deve ser terrível a vida de quem inventa uma realidade paralela em função do fanatismo patológico.
Seguimos em frente. Sempre acreditando que é possível se fazer bom jornalismo na área esportiva e acreditando também que os bons fãs do esporte e do futebol prevalecerão sobre os patológicos.
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