Feliz Natal!
Até 2011!!
O blog volta no ano que vem. Futebol e esporte agora, só na próxima temporada.
Paz, saúde e felicidades para todos.
terça-feira, dezembro 21, 2010
sexta-feira, dezembro 17, 2010
Dubai
Já que o Inter brasileiro não ajudou muito, pegamos o carro e fomos até Dubai, conhecer esse novo ícone do turismo mundial. Viagem rápida, estrada espetacular. A execução das obras nos Emirados Árabes Unidos deveria servir de exemplo para o Brasil. Asfalto sem buracos, viadutos perfeitamente projetados e executados. Nada que lembre nossas obras tipicamente brasileiras, que precisam de remendos a cada ano para sustentar empreiteiras e políticos.
Mas e Dubai? É uma mistura de Miami, Las Vegas e a Metrópolis de Fritz Lang no cinema. Você passeia por Dubai e quase é possível ouvir o Queen cantando Radio Gaga, no clipe que usa as imagens do filme de Lang.
Parece uma cidade cenográfica, mas é bem interessante, reconheço. Parece ser mais cidade, com alma, pulsação, que Abu Dabi, sua irmã.
Há em Dubai aquele ingrediente kitsch que os novos-ricos adoram, um exagero proposital que tem como único objetivo dizer ao mundo o seguinte recado: vinde endinheirados, que aqui seu dinheiro será bem gasto.
Mas há algo com um objetivo mais nobre por trás dessa aparente sandice de erguer catedrais do turismo e do consumo em meio às dunas do deserto. Garantir uma sobrevida aos Emirados Árabes Unidos. Os emires ou xeques detectaram que há petróleo para sustentar mais 20 anos de riqueza. Depois disso, esperam eles, será o turismo de eventos e negócios que sustentará o pequeno país de 39 anos de história.
Dizem que Dubai está quebradinho, e que o xeque que manda em Abu Dabi e é o presidente do país emprestou 50 bilhões de dólares ao irmão que administra a outra cidade e é o primeiro-ministro.
Só sei que Dubai me pareceu mais viva que Abu Dabi.
Mas são dois dos novos pontos de encontro e geração de emprego, de vida e cultura no mundo. Há gente de toda parte, de todas as raças.
É salutar ver povos de diferentes crenças e costumes dividindo o mesmo espaço sem probelmas. Não se vê aqui o radicalismo e a intolerância religiosa. Pelo menos na vida pública.
Há variadas opções de turismo. Deserto, mergulho, cavalos. Mas parece que os shoppings substituem os poços de petróleo.
Há de todos os tamanhos. O Dubai Mall pareceu ser o mais impressionate, com um show de águas dançantes e prédios que parecem disputar a tapa qual é o mais alto.
Enfim, um lugar para o qual deu vontade de voltar.
Já que o Inter brasileiro não ajudou muito, pegamos o carro e fomos até Dubai, conhecer esse novo ícone do turismo mundial. Viagem rápida, estrada espetacular. A execução das obras nos Emirados Árabes Unidos deveria servir de exemplo para o Brasil. Asfalto sem buracos, viadutos perfeitamente projetados e executados. Nada que lembre nossas obras tipicamente brasileiras, que precisam de remendos a cada ano para sustentar empreiteiras e políticos.
Mas e Dubai? É uma mistura de Miami, Las Vegas e a Metrópolis de Fritz Lang no cinema. Você passeia por Dubai e quase é possível ouvir o Queen cantando Radio Gaga, no clipe que usa as imagens do filme de Lang.
Parece uma cidade cenográfica, mas é bem interessante, reconheço. Parece ser mais cidade, com alma, pulsação, que Abu Dabi, sua irmã.
Há em Dubai aquele ingrediente kitsch que os novos-ricos adoram, um exagero proposital que tem como único objetivo dizer ao mundo o seguinte recado: vinde endinheirados, que aqui seu dinheiro será bem gasto.
Mas há algo com um objetivo mais nobre por trás dessa aparente sandice de erguer catedrais do turismo e do consumo em meio às dunas do deserto. Garantir uma sobrevida aos Emirados Árabes Unidos. Os emires ou xeques detectaram que há petróleo para sustentar mais 20 anos de riqueza. Depois disso, esperam eles, será o turismo de eventos e negócios que sustentará o pequeno país de 39 anos de história.
Dizem que Dubai está quebradinho, e que o xeque que manda em Abu Dabi e é o presidente do país emprestou 50 bilhões de dólares ao irmão que administra a outra cidade e é o primeiro-ministro.
Só sei que Dubai me pareceu mais viva que Abu Dabi.
Mas são dois dos novos pontos de encontro e geração de emprego, de vida e cultura no mundo. Há gente de toda parte, de todas as raças.
É salutar ver povos de diferentes crenças e costumes dividindo o mesmo espaço sem probelmas. Não se vê aqui o radicalismo e a intolerância religiosa. Pelo menos na vida pública.
Há variadas opções de turismo. Deserto, mergulho, cavalos. Mas parece que os shoppings substituem os poços de petróleo.
Há de todos os tamanhos. O Dubai Mall pareceu ser o mais impressionate, com um show de águas dançantes e prédios que parecem disputar a tapa qual é o mais alto.
Enfim, um lugar para o qual deu vontade de voltar.
quarta-feira, dezembro 15, 2010
Abu Dabazo
Não há como negar. Eu achava que o Inter ganharia sem grandes problemas do Mazembe. Eu e muita gente, com certeza. Até o mais gremista dos gremistas não sonharia com o Abu Dabazo Colorado.
Juro que não é preconceito, longe disso. Passei 43 dias na África, feliz e contente de conhecer o continente, ver a alegria do povo, o respeito tão raro de acontecer por parte do mundo.
Mas não dá, simplesmente não dá para um grande time brasileiro ser derrotado por uma equipe do Congo. Não pode. Aconteceu e foi merecido por parte do Mazembe. Mas eu não me iludo. O Inter perdeu muito mais do que o Mazembe e seu endiabrado goleiro venceram.
Meu primeiro post aqui de Abu Dabi dizia que o Inter precisava se impor. Não se impôs, mesmo quando jogou melhor, mesmo quando criou e desperdiçou chances.
Aí o gaiato peruntaria, mas o que é se impor, comentarista?
No caso em questão é ser Inter, ser time brasileiro, ser o time melhor. Fazer o adversário engolir seu estilo, entrar em campo e madar o recado: seguinte, vocês vão jogar o jogo que eu quero e não tem discussão. Isso o Inter não fez em momento algum.
Celso Roth, que é bom técnico, teve uma noite péssima em termos de leitura de jogo. Isso Lédio Carmona e eu dissemos ainda antes de o Mazembe fazer 1 a 0, na transmissão de ontem do SporTV. Sóbis tinha perdido gols? Tinha, mas era o único atacante que levava perigo. Tinga jogou o fino? Não, mas desempenhava mais que o sumido D'Alessandro. Alecssandro, tão criticado, jogou bem? Longe disso, mas lembremos que a grande chance de Sóbis logo no começo foi passe dele.
Estrategicamente, o Inter foi desastroso. Com dois homens de contenção não se pode tomar dois gols como o Inter tomou. No primeiro, a zaga desprotegida e Bolívar e Índio admirando apenas a matada e a finalização de Kabangu. No segundo, chutão do goleiro e Kaluyiutuka fez o que quis de Guiñazu (irreconhecível) e tocou no canto de Renan.
A dor colorada jamais será superada. Eu sempre achei essa semifinal da Copa do Mundo de Clubes mais traiçoeira que a final. Em 2005 o São Paulo tomou sufoco do time árabe, em 2006 o Inter suou com os egípcios, e agora veio a consagração africana. '
É muita concentração para um jogo só. A preparação começa no dia seguinte à conquista da Libertadores, e a bola só rola seis meses depois. E não tem jogo de volta. Vacilos são imperdoáveis.
Sobre o Mazembe, dizer o que? Não é um grande time, está longe até de ser um bom time. Tem as características básicas do jogo africano. Preparo físico, força e coragem. Taticamente foi deisciplinado, mas mesmo assim o Inter esteve várias vezes na cara do gol. Kidiaba, mesmo meio sem jeito, pegou muito.
A questão que fica do estilo africano é o jogo dos duelos individuais, o chamado mano a mano. Nessa, quase sempre o atacante africano leva vantagem. Aprimorando a técnica, o futuro pode ser mais sorridente.
Apesar de que vimos a história ser feita em Abu Dabi. Futebol olímpico é uma coisa, futebol com o carimbo da Fifa é outro. E a África chegou pela primeira vez a uma final sob a chancela da Fifa.
Será a vez da Coréia do Sul esta noite?
Não há como negar. Eu achava que o Inter ganharia sem grandes problemas do Mazembe. Eu e muita gente, com certeza. Até o mais gremista dos gremistas não sonharia com o Abu Dabazo Colorado.
Juro que não é preconceito, longe disso. Passei 43 dias na África, feliz e contente de conhecer o continente, ver a alegria do povo, o respeito tão raro de acontecer por parte do mundo.
Mas não dá, simplesmente não dá para um grande time brasileiro ser derrotado por uma equipe do Congo. Não pode. Aconteceu e foi merecido por parte do Mazembe. Mas eu não me iludo. O Inter perdeu muito mais do que o Mazembe e seu endiabrado goleiro venceram.
Meu primeiro post aqui de Abu Dabi dizia que o Inter precisava se impor. Não se impôs, mesmo quando jogou melhor, mesmo quando criou e desperdiçou chances.
Aí o gaiato peruntaria, mas o que é se impor, comentarista?
No caso em questão é ser Inter, ser time brasileiro, ser o time melhor. Fazer o adversário engolir seu estilo, entrar em campo e madar o recado: seguinte, vocês vão jogar o jogo que eu quero e não tem discussão. Isso o Inter não fez em momento algum.
Celso Roth, que é bom técnico, teve uma noite péssima em termos de leitura de jogo. Isso Lédio Carmona e eu dissemos ainda antes de o Mazembe fazer 1 a 0, na transmissão de ontem do SporTV. Sóbis tinha perdido gols? Tinha, mas era o único atacante que levava perigo. Tinga jogou o fino? Não, mas desempenhava mais que o sumido D'Alessandro. Alecssandro, tão criticado, jogou bem? Longe disso, mas lembremos que a grande chance de Sóbis logo no começo foi passe dele.
Estrategicamente, o Inter foi desastroso. Com dois homens de contenção não se pode tomar dois gols como o Inter tomou. No primeiro, a zaga desprotegida e Bolívar e Índio admirando apenas a matada e a finalização de Kabangu. No segundo, chutão do goleiro e Kaluyiutuka fez o que quis de Guiñazu (irreconhecível) e tocou no canto de Renan.
A dor colorada jamais será superada. Eu sempre achei essa semifinal da Copa do Mundo de Clubes mais traiçoeira que a final. Em 2005 o São Paulo tomou sufoco do time árabe, em 2006 o Inter suou com os egípcios, e agora veio a consagração africana. '
É muita concentração para um jogo só. A preparação começa no dia seguinte à conquista da Libertadores, e a bola só rola seis meses depois. E não tem jogo de volta. Vacilos são imperdoáveis.
Sobre o Mazembe, dizer o que? Não é um grande time, está longe até de ser um bom time. Tem as características básicas do jogo africano. Preparo físico, força e coragem. Taticamente foi deisciplinado, mas mesmo assim o Inter esteve várias vezes na cara do gol. Kidiaba, mesmo meio sem jeito, pegou muito.
A questão que fica do estilo africano é o jogo dos duelos individuais, o chamado mano a mano. Nessa, quase sempre o atacante africano leva vantagem. Aprimorando a técnica, o futuro pode ser mais sorridente.
Apesar de que vimos a história ser feita em Abu Dabi. Futebol olímpico é uma coisa, futebol com o carimbo da Fifa é outro. E a África chegou pela primeira vez a uma final sob a chancela da Fifa.
Será a vez da Coréia do Sul esta noite?
terça-feira, dezembro 14, 2010
CBF respeitou a história
Mas faço apenas um reparo à decisão de reconhecer os títulos nacionais a partir de 1959. A Taça Brasil deveria ser equivalente à Copa do Brasil
Sou daqueles que concordam com a decisão que a CBF deve referendar em breve, de reconhecer como títulos nacionais os torneios disputados entre 1959 e 1970, que eram chamados de Robertão, Taça Brasil e Taça de Prata.
Assim como o mundo não começou depois de Cristo, o futebol brasileiro também não brotou em 1971 em termos de disputas nacionais. Havia vida antes disso.
Ou como diz meu companheiro de transmissão aqui em Abu Dabi Lédio Carmona, "será que nossos avós e pais eram todos otários ao comemorar aqueles títulos?''
Para mim, seria o mesmo que achar que o primeiro brasileiro nasceu na madrugada de 8 de setembro de 1822, depois de Dom Pedro cortar os laços que nos uniam a Portugal. Antes disso eram todos portugueses desterrados para além-mar, ou nascidos no desconhecido Novo Mundo?
Pena que tudo que envolve discussão de futebol no Brasil acabe caindo no clubismo raso. Quem torce para um time que não ganhou nada entre 1959 e 1970, acha ridículo que esses títulos sejam reconhecidos. Quem torce para os times que ganharam muito naquele período, concorda, mas não argumenta.
Eu passo por cima dessa história de torcida e de clube. O que me interessa é argumentar historicamente com o que eu penso ser o correto.
A partir de 1959, o Brasil deixou de ser o Rio-São Paulo em termos de futebol. Tanto que foi o Bahia o primeiro time a conquistar um torneio realmente nacional e disputar a primeira Libertadores, em 1960.
Não acho que se possa jogar na mesma vala o Brasil de 1959 com o do século 21. Naquele tempo, era daquele jeito que dava para se fazer um torneio nacional e ponto. Alguns dos maiores times do futebol brasileiro em todos os tempos foram formados naquela época. O Santos de Pelé, a Academia do Palmeiras, o Cruzeiro de Tostão e Dirceu Lopes.
O Nordeste, sempre esquecido pelo Sul Maravilha, também merece ser lembrado. Com o Bahia em 1959, com o Náutico vice-campeão da Taça Brasil de 1967.
Era aquela a representatividade do futebol brasileiro naquela época, em perspectiva histórica.
O que houve a partir de 1971 foi um projeto de adequação política do futebol a uma realidade ditatorial, usando a paixão como propaganda. O tal do onde a Arena vai mal, um time no Nacional. Houve edições com mais de 90 times.
Discordo, também, dos que arguentam que a questão é de nomenclatura. Porque o Campeonato Brasileiro, esta vaca sagrada tida desde 1971, foi chamado de Campeonato Nacional, Copa Brasil, Copa União e João Havelange. Porque todos esses seriam mais ou menos legítimos que os dos anos 60?
É algo como comprar um Gol em 1985 e um Gol atualmente. Óbvio que não é o mesmo carro, a tecnologia mudou, o motor, o preço. Mas é o Gol.
Enfim, na verdade eu nunca entendi direito porque a CBD e posteriormente a CBF demoraram tanto para reconhecer o óbvio e chamar de campeões nacionais os times que ganharam esses torneios.
A ressalva que faço é em relação à Taça Brasil, que acho que deveria ser equiparada à Copa do Brasil e reconhecida como tal.
Mas isso é uma outra história.
Mas faço apenas um reparo à decisão de reconhecer os títulos nacionais a partir de 1959. A Taça Brasil deveria ser equivalente à Copa do Brasil
Sou daqueles que concordam com a decisão que a CBF deve referendar em breve, de reconhecer como títulos nacionais os torneios disputados entre 1959 e 1970, que eram chamados de Robertão, Taça Brasil e Taça de Prata.
Assim como o mundo não começou depois de Cristo, o futebol brasileiro também não brotou em 1971 em termos de disputas nacionais. Havia vida antes disso.
Ou como diz meu companheiro de transmissão aqui em Abu Dabi Lédio Carmona, "será que nossos avós e pais eram todos otários ao comemorar aqueles títulos?''
Para mim, seria o mesmo que achar que o primeiro brasileiro nasceu na madrugada de 8 de setembro de 1822, depois de Dom Pedro cortar os laços que nos uniam a Portugal. Antes disso eram todos portugueses desterrados para além-mar, ou nascidos no desconhecido Novo Mundo?
Pena que tudo que envolve discussão de futebol no Brasil acabe caindo no clubismo raso. Quem torce para um time que não ganhou nada entre 1959 e 1970, acha ridículo que esses títulos sejam reconhecidos. Quem torce para os times que ganharam muito naquele período, concorda, mas não argumenta.
Eu passo por cima dessa história de torcida e de clube. O que me interessa é argumentar historicamente com o que eu penso ser o correto.
A partir de 1959, o Brasil deixou de ser o Rio-São Paulo em termos de futebol. Tanto que foi o Bahia o primeiro time a conquistar um torneio realmente nacional e disputar a primeira Libertadores, em 1960.
Não acho que se possa jogar na mesma vala o Brasil de 1959 com o do século 21. Naquele tempo, era daquele jeito que dava para se fazer um torneio nacional e ponto. Alguns dos maiores times do futebol brasileiro em todos os tempos foram formados naquela época. O Santos de Pelé, a Academia do Palmeiras, o Cruzeiro de Tostão e Dirceu Lopes.
O Nordeste, sempre esquecido pelo Sul Maravilha, também merece ser lembrado. Com o Bahia em 1959, com o Náutico vice-campeão da Taça Brasil de 1967.
Era aquela a representatividade do futebol brasileiro naquela época, em perspectiva histórica.
O que houve a partir de 1971 foi um projeto de adequação política do futebol a uma realidade ditatorial, usando a paixão como propaganda. O tal do onde a Arena vai mal, um time no Nacional. Houve edições com mais de 90 times.
Discordo, também, dos que arguentam que a questão é de nomenclatura. Porque o Campeonato Brasileiro, esta vaca sagrada tida desde 1971, foi chamado de Campeonato Nacional, Copa Brasil, Copa União e João Havelange. Porque todos esses seriam mais ou menos legítimos que os dos anos 60?
É algo como comprar um Gol em 1985 e um Gol atualmente. Óbvio que não é o mesmo carro, a tecnologia mudou, o motor, o preço. Mas é o Gol.
Enfim, na verdade eu nunca entendi direito porque a CBD e posteriormente a CBF demoraram tanto para reconhecer o óbvio e chamar de campeões nacionais os times que ganharam esses torneios.
A ressalva que faço é em relação à Taça Brasil, que acho que deveria ser equiparada à Copa do Brasil e reconhecida como tal.
Mas isso é uma outra história.
segunda-feira, dezembro 13, 2010
Inter precisa se impor
Abu Dabi- Na teoria, claro que o Inter tem tudo para atropelar o Mazembe, do Congo, e partir para a final do Mundial de Clubes, provavelmente contra seu xará italiano de Milão. Mas como dizem, na teoria, a prática é outra coisa.
Acho que o segredo para o time do Celso Roth é se impor desde o início. Vi alguma coisa do treino dito secreto de ontem, por uma fresta da grade de proteção, que na verdade protege pouca coisa.
Fica evidente que a intenção do treinador é impor a pressão desde o início, jogar no campo do adversário, driblar uma provável retranca e evitar os contragolpes. Foi isso que vi em pouco tempo de treino, o objetivo era claramente esse.
Guinãzu era o homem mais recuado, embora já dentro do campo adversário. Tinga recuando para buscar jogo, Nei e Kléber bem abertos pelos lados e todos os outros jogadores do meio para a frente se mexendo muito. Apenas os zagueiros estavam fora desse trabalho.
Também pareceu claro que Roth tentará usar Alecsandro como isca, puxando a marcação para fora da área, atraindo os zagueiros e abrindo espaço para Tinga e D'Alessandro. Ainda que eu prefira Giuliano no time titular, é uma boa estratégia.
Nunca vi o Mazembe jogar ao vivo, mas os comentários são de que o meio-campo Sunzu, que foi expulso, era o melhor jogador do time. Também argumentam os que viram o jogo contra o Pachuca (eu estava viajando para Abu Dabi) que a equipe cansa rápido e não tem um preparo físico exuberante.
Em 2006, vi de dentro de campo, em Tóquio a semifinal entre Inter e Al Ahli, do Egito. Pato fez 1 a 0 e o jogo parecia calmo. Flávio empatou e houve um período de insegurança do Inter que quase custou caro. O time egípcio teve chance de virar, até que Luís Adriano fez 2 a 1. Jogo que era para ser fácil, mas que ficou difícil pela ansiedade e o nervosismo.
O torcedor colorado em Abu Dabi esbanja confiança. Nesta terça o time deve confirmar.
quinta-feira, dezembro 09, 2010
Se você pudesse definir
o futebol em uma frase?
Eu acho praticamente perfeita a definição de Léo Júnior, o Júnior, um dos grandes da lateral esquerda e do meio-campo no Flamengo, na Seleção Brasileira e no mundo.
Diz o nosso Léo:
"Quem tem a bola se diverte, quem não tem, corre atrás".
É isso. Simples, direto. Quem fica com a bola faz o adversário correr atrás, se cansar e, principalmente, não se divertir, porque a bola nuca está com ele.
Básico. Embora existam muitos "professores" de futebol formados por escolas não se sabe de onde que insistam em negar essa máxima.
Longa vida ao Léo!
o futebol em uma frase?
Eu acho praticamente perfeita a definição de Léo Júnior, o Júnior, um dos grandes da lateral esquerda e do meio-campo no Flamengo, na Seleção Brasileira e no mundo.
Diz o nosso Léo:
"Quem tem a bola se diverte, quem não tem, corre atrás".
É isso. Simples, direto. Quem fica com a bola faz o adversário correr atrás, se cansar e, principalmente, não se divertir, porque a bola nuca está com ele.
Básico. Embora existam muitos "professores" de futebol formados por escolas não se sabe de onde que insistam em negar essa máxima.
Longa vida ao Léo!
Goiás: sonho e pesadelo
Foi uma pena. Pelo que jogou em 210 minutos, o Goiás merecia o título da Copa Sul-americana. Mas futebol não é merecimento, é competência e eficiência.
O sonho do primeiro grande título esteve palpável para os esmeraldinos. O segundo tempo do período normal teve várias chances claras de gol, ante um adversário com pouco futebol e menos pernas. A sorte que sobrou nos dois gols marcados em Goiânia faltou em um par de lances.
Vieram os pênaltis, que são qualquer coisa, menos loteria. Felipe pegou mal demais na bola, mascado, prensado na grama, o que tirou o esférico (essa é boa!) da trajetória pensada e prevista.
Foi o que bastou para que o Goiás e sua torcida despertassem do sonho da glória para a dura realidade da Série B do Brasileirão em 2011.
Não se pode criticar o time, que foi guerreiro, foi digno e honrou o clube, que não havia honrado a torcida e sua história com uma sucessão de barbaridades administrativas.
No futebol brasileiro é quase sempre assim, um pequeno número de cartolas compromete a instituição, arrebenta com qualquer planejamento, mas a dor da derrota, o sofrimento, ficam para os torcedores e os jogadores.
Ainda assim, esse grupo de jogadores que conquistou o vice-campeonato da Sul-americana merece todo o respeito e reconhecimento da torcida esmeraldina.
Enquanto isso, lá vai o Grêmio, premiado pela desgraça goiana, para mais uma Libertadores. Estava na lista de espera, os esmeraldinos perderam o voo e deu no que deu. Grêmio e Libertadores na mesma frase provocam alerta na concorrência.
Será que 2011 verá o primeiro Gre-Nal em Libertadores da história? Seria espetacular.
Foi uma pena. Pelo que jogou em 210 minutos, o Goiás merecia o título da Copa Sul-americana. Mas futebol não é merecimento, é competência e eficiência.
O sonho do primeiro grande título esteve palpável para os esmeraldinos. O segundo tempo do período normal teve várias chances claras de gol, ante um adversário com pouco futebol e menos pernas. A sorte que sobrou nos dois gols marcados em Goiânia faltou em um par de lances.
Vieram os pênaltis, que são qualquer coisa, menos loteria. Felipe pegou mal demais na bola, mascado, prensado na grama, o que tirou o esférico (essa é boa!) da trajetória pensada e prevista.
Foi o que bastou para que o Goiás e sua torcida despertassem do sonho da glória para a dura realidade da Série B do Brasileirão em 2011.
Não se pode criticar o time, que foi guerreiro, foi digno e honrou o clube, que não havia honrado a torcida e sua história com uma sucessão de barbaridades administrativas.
No futebol brasileiro é quase sempre assim, um pequeno número de cartolas compromete a instituição, arrebenta com qualquer planejamento, mas a dor da derrota, o sofrimento, ficam para os torcedores e os jogadores.
Ainda assim, esse grupo de jogadores que conquistou o vice-campeonato da Sul-americana merece todo o respeito e reconhecimento da torcida esmeraldina.
Enquanto isso, lá vai o Grêmio, premiado pela desgraça goiana, para mais uma Libertadores. Estava na lista de espera, os esmeraldinos perderam o voo e deu no que deu. Grêmio e Libertadores na mesma frase provocam alerta na concorrência.
Será que 2011 verá o primeiro Gre-Nal em Libertadores da história? Seria espetacular.
segunda-feira, dezembro 06, 2010
Flu, incontestável
A nação tricolor das Laranjeiras exulta. O Fluminense retornou ao seu lugar, o de grande campeão que sempre foi. Mais um gigante do futebol brasileiro que desperta do sono. Bom para o futebol brasileiro, ruim para a concorrência.
O Flu ganhou a Copa do Brasil em 2007, foi vice da Libertadores em 2008, vice da Sul-americana em 2009 e campeão brasileiro de 2010.
Ou seja: está chegando quase sempre, disputando. Ganhar não é fácil. Mas só ganha quem disputa títulos com frequência, o que o Fluminense voltou a fazer. nas últimas quatro temporadas.
Os números comprovam que, de fato, o Flu foi o time campeão. Maior número de vitórias, menor número de derrotas e melhor saldo de gols, defesa menos vazada. Só não foi o melhor ataque .
Um título incontestável, que premia a capacidade também inquestionável de Muricy Ramalho. Quatro títulos em seis temporadas do torneio nacional mais difícil do planeta.
Houve quem argumentasse que Muricy só ganhava com o São Paulo por causa da estrutura do São Paulo. Ele saiu do clube, que não ganhou mais nada, e ele faturou mais uma.
Houve quem dissesse que se fosse bom mesmo teria sido campeão com o Palmeiras em 2009, que teria dado ao time o perfil vencedor que parece ter perdido. Pois o Palmeiras segue perseguindo o perfil vencedor, que Muricy deu ao Fluminense nessa temporada.
Mais uma vez, a competência falou mais alto. E de novo um grande clube com administração problemática acaba se encontrando graças a uma parceria ou patrocinador forte, como é o caso atual do Flu.
Cruzeiro e Corinthians merecem aplausos também. Chegaram vivos à rodada final e estiveram perto de vencer uma competição que cairia bem em qualquer dos três colos.
O Corinthians demonstrou uma inexplicável falta de apetite no jogo final. Parecia anestesiado, esperando por uma brecha que o Goiás raramente deu, mesmo com os reservas. Ou então confiando que o Guarani fizesse o serviço que não fez.
O Cruzeiro, que para mim foi o time que mostrou os momentos de melhor futebol do campeonato, também suou para ganhar dos reservas do Palmeiras. Mesmo assim, ainda beliscou um vice pra lá de honrado.
O que fica de um Brasileiro cada vez mais equilibrado, embora nem por isso brilhante, é que há hoje um treinador que parece ter a fórmula mágica de conquistá-lo.
Não acho que seja segredo, mas Muricy tem um ponto em que demonstra estar afiadíssimo. Tirando o Palmeiras de 2009, ele consegue manter seus times razoavelmente equilibrados até nos momentos de baixa. Por isso acaba conquistando muito.
Fora isso, tem caráter e seriedade, em um meio no qual tudo mundo acha mala branca normal e torcida pede para o time entregar o jogo para prejudicar o rival.
Não é à toa que ele merece.
A nação tricolor das Laranjeiras exulta. O Fluminense retornou ao seu lugar, o de grande campeão que sempre foi. Mais um gigante do futebol brasileiro que desperta do sono. Bom para o futebol brasileiro, ruim para a concorrência.
O Flu ganhou a Copa do Brasil em 2007, foi vice da Libertadores em 2008, vice da Sul-americana em 2009 e campeão brasileiro de 2010.
Ou seja: está chegando quase sempre, disputando. Ganhar não é fácil. Mas só ganha quem disputa títulos com frequência, o que o Fluminense voltou a fazer. nas últimas quatro temporadas.
Os números comprovam que, de fato, o Flu foi o time campeão. Maior número de vitórias, menor número de derrotas e melhor saldo de gols, defesa menos vazada. Só não foi o melhor ataque .
Um título incontestável, que premia a capacidade também inquestionável de Muricy Ramalho. Quatro títulos em seis temporadas do torneio nacional mais difícil do planeta.
Houve quem argumentasse que Muricy só ganhava com o São Paulo por causa da estrutura do São Paulo. Ele saiu do clube, que não ganhou mais nada, e ele faturou mais uma.
Houve quem dissesse que se fosse bom mesmo teria sido campeão com o Palmeiras em 2009, que teria dado ao time o perfil vencedor que parece ter perdido. Pois o Palmeiras segue perseguindo o perfil vencedor, que Muricy deu ao Fluminense nessa temporada.
Mais uma vez, a competência falou mais alto. E de novo um grande clube com administração problemática acaba se encontrando graças a uma parceria ou patrocinador forte, como é o caso atual do Flu.
Cruzeiro e Corinthians merecem aplausos também. Chegaram vivos à rodada final e estiveram perto de vencer uma competição que cairia bem em qualquer dos três colos.
O Corinthians demonstrou uma inexplicável falta de apetite no jogo final. Parecia anestesiado, esperando por uma brecha que o Goiás raramente deu, mesmo com os reservas. Ou então confiando que o Guarani fizesse o serviço que não fez.
O Cruzeiro, que para mim foi o time que mostrou os momentos de melhor futebol do campeonato, também suou para ganhar dos reservas do Palmeiras. Mesmo assim, ainda beliscou um vice pra lá de honrado.
O que fica de um Brasileiro cada vez mais equilibrado, embora nem por isso brilhante, é que há hoje um treinador que parece ter a fórmula mágica de conquistá-lo.
Não acho que seja segredo, mas Muricy tem um ponto em que demonstra estar afiadíssimo. Tirando o Palmeiras de 2009, ele consegue manter seus times razoavelmente equilibrados até nos momentos de baixa. Por isso acaba conquistando muito.
Fora isso, tem caráter e seriedade, em um meio no qual tudo mundo acha mala branca normal e torcida pede para o time entregar o jogo para prejudicar o rival.
Não é à toa que ele merece.
sexta-feira, dezembro 03, 2010
Copa vai aonde
o dinheiro estiver
Não vi como grande surpresa as escolhas de Rússia e Catar como sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022. Até no Twitter a notícia já havia vazado antes de ser oficializada. E quem a vazou acertou em cheio.
O futebol é um dos negócios mais lucrativos do mundo e certamente um dos mais influentes politicamente. A Fifa até que tenta disfarçar bem com o lance do Fair Play, projeto social daqui e dali, mas no fundo é uma grande multinacional interessada em ganhar mais e mais dinheiro como qualquer outra empresa.
Trabalha com essa história de rodízio de continentes, que é conversa para torcedor dormir. Fez um agrado politicamente correto ao levar a Copa do Mundo para a África do Sul, mas ciente de que estava negociando com o governo do país que é considerado o mais propício para negócios no continente africano.
O quadro político e econômico internacional jamais será ignorado pela Fifa. Tenho certeza de que se dependesse da vontade político-esportiva, a entidade realizaria todas as Copas na Europa. Agora existia essa questão por causa do tal rodízio. Uma Copa na África, uma na América do Sul, e a Europa? Mas como fazer o Mundial na chamada Zona Sul do Velho Continente, que está quebradinha, quebradinha? Que tal pedir socorro para a periferia endinheirada?
Pois foi isso que fez a Fifa. Levou a Copa para o Leste Europeu, para um país gigantesco e riquíssimo em recursos naturais. No qual em algumas partes é muito mais Ásia do que Europa, pegando emprestado o conceito de Eurásia que aprendemos na escola. Fica na Europa, ainda que disfarçadamente.
É a tal história do bairro que pega emprestado o nome do vizinho mais famoso e valorizado, vejo eu. Espanha e Portugal diziam estar prontos como infra-estrutura. Mas e os governos passando o pires? Como garantir o dinheiro que só o Estado pode assegurar para certo tipo de investimento? Com Estados falidos ou em grave crise financeira como boa parte dos europeus, foi preciso pensar na boa e velha Mãe Rússia, seus campos de gás e petróleo, minerais etc.
E o Catar, o que tem a ver com tudo isso? A questão do dinheiro é mais do que óbvia. Os pequenos países do Oriente Médio têm recursos quase que ilimitados graças ao petróleo, que ainda vai dar as cartas por muito tempo. Seus emires ou sheiks adoram gastar e ostentar na tentativa de minimizar, para o estrangeiro, a imagem que ainda é vendida de seus países. Viraram destinos turísticos de primeira linha, com hotéis luxuosos, parques mirabolantes.
Sempre é bom agradar quem tem dinheiro e poder. E isso a Fifa faz como ninguém.
Agora resta esperar pela vez da China, que deve ser a nova dona do mundo muito em breve.
Dos Bric, o grupo de países que vai puxar o desenvolvimento econômico mundial nos próximos anos, segundo os gurus economistas, Brasil e Rússia já levaram a Copa. Faltam China e Índia. O tempo e o cofre de ambos vão responder.
o dinheiro estiver
Não vi como grande surpresa as escolhas de Rússia e Catar como sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022. Até no Twitter a notícia já havia vazado antes de ser oficializada. E quem a vazou acertou em cheio.
O futebol é um dos negócios mais lucrativos do mundo e certamente um dos mais influentes politicamente. A Fifa até que tenta disfarçar bem com o lance do Fair Play, projeto social daqui e dali, mas no fundo é uma grande multinacional interessada em ganhar mais e mais dinheiro como qualquer outra empresa.
Trabalha com essa história de rodízio de continentes, que é conversa para torcedor dormir. Fez um agrado politicamente correto ao levar a Copa do Mundo para a África do Sul, mas ciente de que estava negociando com o governo do país que é considerado o mais propício para negócios no continente africano.
O quadro político e econômico internacional jamais será ignorado pela Fifa. Tenho certeza de que se dependesse da vontade político-esportiva, a entidade realizaria todas as Copas na Europa. Agora existia essa questão por causa do tal rodízio. Uma Copa na África, uma na América do Sul, e a Europa? Mas como fazer o Mundial na chamada Zona Sul do Velho Continente, que está quebradinha, quebradinha? Que tal pedir socorro para a periferia endinheirada?
Pois foi isso que fez a Fifa. Levou a Copa para o Leste Europeu, para um país gigantesco e riquíssimo em recursos naturais. No qual em algumas partes é muito mais Ásia do que Europa, pegando emprestado o conceito de Eurásia que aprendemos na escola. Fica na Europa, ainda que disfarçadamente.
É a tal história do bairro que pega emprestado o nome do vizinho mais famoso e valorizado, vejo eu. Espanha e Portugal diziam estar prontos como infra-estrutura. Mas e os governos passando o pires? Como garantir o dinheiro que só o Estado pode assegurar para certo tipo de investimento? Com Estados falidos ou em grave crise financeira como boa parte dos europeus, foi preciso pensar na boa e velha Mãe Rússia, seus campos de gás e petróleo, minerais etc.
E o Catar, o que tem a ver com tudo isso? A questão do dinheiro é mais do que óbvia. Os pequenos países do Oriente Médio têm recursos quase que ilimitados graças ao petróleo, que ainda vai dar as cartas por muito tempo. Seus emires ou sheiks adoram gastar e ostentar na tentativa de minimizar, para o estrangeiro, a imagem que ainda é vendida de seus países. Viraram destinos turísticos de primeira linha, com hotéis luxuosos, parques mirabolantes.
Sempre é bom agradar quem tem dinheiro e poder. E isso a Fifa faz como ninguém.
Agora resta esperar pela vez da China, que deve ser a nova dona do mundo muito em breve.
Dos Bric, o grupo de países que vai puxar o desenvolvimento econômico mundial nos próximos anos, segundo os gurus economistas, Brasil e Rússia já levaram a Copa. Faltam China e Índia. O tempo e o cofre de ambos vão responder.
quinta-feira, dezembro 02, 2010
Goiás flerta com
com a História
No mais evidente caso de dupla personalidade futebolística dos últimos anos, lá vai o Goiás flertando animadamente com a história. Fez 2 a 0 em cima do Independiente, se impondo com autoridade, não dando a mínima para o Rei de Copas. Um empate ou até uma derrota por um gol (não há gol qualificado fora de casa nas finais sul-americanas) levará o Esmeraldino a seu primeiro títulocontinental.
Muitos farão desdém. Mas por pura inveja. Grandes times brasileiros jamais tiveram uma conquista continental. Liste-se nessa ilustre relação os prováveis campeão e vice do Brasileiro de 2010, Fluminense e Corinthians.
O Goiás da personalidade ativa, vencedora e guerreira está pertinho desse feito. Em nada lembra o Goiás reticente, perdedor e rebaixado do Brasileirão.
É alentador ouvir as entrevistas de Artur Neto, treinador do Goiás. Pés no chão, nada de provocações ridículas e rasas, um observador correto e atento do que ocorre em campo.
Se vencer a Sul-americana, o Goiás precisará pensar em outro conflito de interesses e personalidades em 2011. Como montar um elenco para participar bem da Libertadores e jogar a Série B? Vale a pena fazer um time de aluguel por alguns meses e preparar outro para a dura realidade da segunda divisão?
Enfim, desafios que podem ser deixados para depois se na próxima quarta o time mostrar a personalidade que vem apresentando na Sul-americana e conquistar sua primeira glória internacional. E, de quebra, deixar sem vaga no voo continental Grêmio ou Botafogo, que ficaram secando na lista de espera.
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