Disse na transmissão do Première com Luiz Carlos Júnior e repito: foi uma grande emoção comentar meu primeiro Fla-Flu.
Impossível não lembrar do Canal 100 e suas imagens mágicas que antecediam as sessões de cinema. Imagens de um futebol de excelência e de sonhos que talvez nunca mais retorne. Ou talvez fosse a magia do Canal 100?
O Fla-Flu faz parte do imaginário nacional e paira acima de bairrismos bobocas. Até pela sonoridade criada pela composição do nome é covardia para outros jogos. Não é que outros grandes clássicos nacionais sejam menos importantes.
O Fla-Flu é diferente.
O jogo exala charme, não tem jeito.
Mas o histórico clássico de domingo, no Pacaembu, prometeu o que não cumpriu: ser um grande jogo.
Até deu pinta em alguns instantes da primeira etapa, mas depois descambou para o jogo padrão do futebol brasileiro atual: insosso.
A lição que fica para um orgulhoso caipira paulista como eu é de que ainda é possível curtir o futebol pelo futebol, sem a estupidez organizada e o ódio uniformizado.
Pelo menos nas cadeiras e arquibancadas o Fla-Flu lembrou um tempo em que era regra que torcedores de times diferentes estivessem lado a lado nos estádios, com as respectivas camisas de suas paixões, sem que isso representasse risco de vida.
O sentimento de nostalgia é inversamente proporcional ao de repulsa por opiniões que por pura ideologia de arquibancada tentam politizar a violência gratuita.
Impossível não lembrar do Canal 100 e suas imagens mágicas que antecediam as sessões de cinema. Imagens de um futebol de excelência e de sonhos que talvez nunca mais retorne. Ou talvez fosse a magia do Canal 100?
O Fla-Flu faz parte do imaginário nacional e paira acima de bairrismos bobocas. Até pela sonoridade criada pela composição do nome é covardia para outros jogos. Não é que outros grandes clássicos nacionais sejam menos importantes.
O Fla-Flu é diferente.
O jogo exala charme, não tem jeito.
Mas o histórico clássico de domingo, no Pacaembu, prometeu o que não cumpriu: ser um grande jogo.
Até deu pinta em alguns instantes da primeira etapa, mas depois descambou para o jogo padrão do futebol brasileiro atual: insosso.
A lição que fica para um orgulhoso caipira paulista como eu é de que ainda é possível curtir o futebol pelo futebol, sem a estupidez organizada e o ódio uniformizado.
Pelo menos nas cadeiras e arquibancadas o Fla-Flu lembrou um tempo em que era regra que torcedores de times diferentes estivessem lado a lado nos estádios, com as respectivas camisas de suas paixões, sem que isso representasse risco de vida.
O sentimento de nostalgia é inversamente proporcional ao de repulsa por opiniões que por pura ideologia de arquibancada tentam politizar a violência gratuita.