Galo e Peixe é o melhordo menu da Copa do BRVem aí um grande jogo, senhoras e senhores. O duelo entre Atlético Mineiro e Santos, ou Galo x Peixe, promete demais nas quartas-de-final da Copa do Brasil.
O Santos dispensa apresentações. É uma autêntica iguaria servida à beira-mar. Prato valorizado, saboroso. Pela velocidade, alguém poderia dizer que é um
time fast-
food (com o perdão do trocadilho), mas seria um sanduíche requintado.
O Galo está, aos poucos, deixando de ser o trivial mineiro. Devagarinho, como bom
time das Gerais, come pelas beiradas e vai chegando, evoluindo a cada semana, tal qual o vinho que precisa respirar para mostrar todo seu aroma.
Nos bancos, dois grandes treinadores.
Dorival Júnior representa uma nova geração ousada e muito bem preparada.
Wanderley Luxemburgo já não
precia provar nada para ninguém, ou, talvez, para aqueles que acham que ele esteja decadente (entre os quais não me incluo).
Este duelo começa provavelmente quarta-feira, no
Mineirão, e tem tudo para ser o mais atraente de todos os jogos da Copa do Brasil e, também, daqueles que envolverão brasileiros na Libertadores.
Verdão, aos poucos, vairecuperando a confiançaAinda falta muito para se cravar o Palmeiras como favorito ao título da Copa do Brasil. Mas a classificação obtida diante do Atlético
Paranaense prova que, aos poucos, devagarinho, o
Pamleiras vai recuperando a confiança perdida em algum momento de 2009.
Claro que por ter um
time superior ao Furacão e pelas
circunstâncias do jogo, o
Verdão poderia ter resolvido a parada com menos drama e mais facilidade. Acontece que a cautela ainda permeia o trabalho de
Antonio Carlos e, também, o comportamento dos jogadores. Embora com Lincoln e
Ewerthon e quando
Cletion Xavier retornar, o Palmeiras tenha um grupo de pelo menos quatro ou cinco jogadores de bons para muito bons (Pierre e Marcos somados a eles). Nessa conta não entra Diego
Souza, que ultimamente apenas tem sido visto em campo.
Contra Atlético
Goianiense ou Santa Cruz o Palmeiras tem favoritismo.
Tricolor ainda tensoe sem personalidadeBoa vitória, classificação em condições confortáveis, mas não é um
time tranquilo e confiante esse São Paulo de Ricardo Gomes. Não consegue se impor, submeter o adversário ao seu estilo de jogo. Chega as vezes a permitir que o inimigo jogue como gosta, mesmo no
Morumbi, onde sempre dá as cartas.
Acho que está mais para os jogadores a solução desse dilema tricolor. Ricardo Gomes é um treinador sem nada de especial. Em quatro meses de trabalho ainda não se pode afirmar o que ele pretende do
time, qual seu estilo, qual sua marca.
Individualmente, porém, o São Paulo conta com atletas que podem superar a falta de personalidade do técnico.
Maior adversário doFlamengo é ele próprioSempre que afirmo isso e alguma
opinão, a massa rubro-negra protesta. Mas cada vez mais isso parece claro. O Flamengo teima em correr o risco de sair da pista sozinho. O
time é, no mínimo, pau a pau com qualquer outro do Brasil. Mas se dilui em falta de comando
administrativo e
futebolístico e, também, na falta de compromisso de alguns jogadores como
Pet e Adriano, que se consideram sóis em torno dos quais
oribitam os outros jogadores-planetas.
Que dizer de um
diretor de futebol como esse
Braz, que anuncia a demissão do técnico mas não diz para quando. Meu Deus!!!!!