Rodada da Copa do Brasil foi marcada pela normalidade. Claro que há reclamações, como sempre, de arbitragem. Muitas delas já são muletas de conhecidos treinadores e dirigentes. Passaram as equipes que foram melhores em 180 minutos de futebol.
Permito-me algumas observações.
Falta boa vontade com o Botafogo. Ganhou do Galo sem o Seedorf, empatou sem Vitinho, sem salários, seus jogadores seguem jogando sério e bem. Querem mais o que? O Galo não foi forte e vingador e desta vez foi ele quem saiu eliminado do Horto. Mais que a verborragia de seu presidente, precisa pensar nas razões por que sofreu seis gols em dois jogos.
O Fluminense se enrolou todo, perdeu jogadores importantes e virou um time amorfo. É triste ver Luxemburgo, um dos maiores treinadores do futebol brasileiro, repetindo a mesma ladainha de arbitragem jogo após jogo. O Goiás do gordinho Walter está arrumadinho.
O Corinthians cumpriu sua obrigação ante um adversário organizado e lutador, mas perdeu intensidade, já não empolga e sufoca o adversário como antes, não se impõe com autoridade. Tite está em busca de outra forma de jogar, isso ficou evidente para mim.
Renato Gaúcho precisa ser levado mais a sério como treinador, porque tem uma característica fundamental: não quer ser mais realista que o rei. Duvido que ele goste do sistema com três volantes e três zagueiros, mas está funcionando e Renato sabe que a missão do bom técnico é não querer passar por cima da realidade. Olho no Grêmio! O Santos parece acreditar piamente que descobre um novo Neymar a cada semana. Menos!
O Furacão deixou terra arrasada no Palmeiras. O resultado era até previsível, já que o time paranaense está jogando melhor do que o paulista já faz tempo. Defesa firme, com Manoel e Luiz Alberto jogando muito bem, e um ataque velocíssimo empurram o Atlético, sob as bênçãos de "vovô" Paulo Baier. A apatia demonstrada pelo Palmeiras não combina com um grupo de jogadores que carrega uma camisa centenária e vencedora. Luta jamais pode faltar. O Furacão não está para brincadeiras, e o Verdão carece de equilíbrio. É um time bonzinho demais com os adversários, tenta jogar mas deixa os rivais soltinhos. Kleina balança.
Por fim, Vasco e Inter só precisam assinar o papel da classificação.
Deixei para o final, de propósito, o Flamengo, na análise da Copa do Brasil.
De propósito por causa de um jogador: Elias.
Ele é o tipo de jogador fundamental para o futebol moderno e que raros clubes têm e raros treinadores sabem utilizar ou descobrir.
Elias é o volante que desafoga o time, que trafega com desenvoltura entre as duas áreas, a de defesa e a de ataque. Tanto aparece tirando uma bola na área de seu goleiro, como surge na área do goleiro adversário para resolver o jogo.
Elias já tinha feito no Corinthians o que Paulinho fez e seguirá fazendo na Inglaterra.
São jogadores com a mesma característica tática para o time e diferenças individuais.
Elias é mais veloz, Paulinho mais alto e forte, tem a jogada aérea que Elias não tem. Mas o flamenguista na corrida leva vantagem.
Elias é a chave para a reconstrução do time do Flamengo.
Permito-me algumas observações.
Falta boa vontade com o Botafogo. Ganhou do Galo sem o Seedorf, empatou sem Vitinho, sem salários, seus jogadores seguem jogando sério e bem. Querem mais o que? O Galo não foi forte e vingador e desta vez foi ele quem saiu eliminado do Horto. Mais que a verborragia de seu presidente, precisa pensar nas razões por que sofreu seis gols em dois jogos.
O Fluminense se enrolou todo, perdeu jogadores importantes e virou um time amorfo. É triste ver Luxemburgo, um dos maiores treinadores do futebol brasileiro, repetindo a mesma ladainha de arbitragem jogo após jogo. O Goiás do gordinho Walter está arrumadinho.
O Corinthians cumpriu sua obrigação ante um adversário organizado e lutador, mas perdeu intensidade, já não empolga e sufoca o adversário como antes, não se impõe com autoridade. Tite está em busca de outra forma de jogar, isso ficou evidente para mim.
Renato Gaúcho precisa ser levado mais a sério como treinador, porque tem uma característica fundamental: não quer ser mais realista que o rei. Duvido que ele goste do sistema com três volantes e três zagueiros, mas está funcionando e Renato sabe que a missão do bom técnico é não querer passar por cima da realidade. Olho no Grêmio! O Santos parece acreditar piamente que descobre um novo Neymar a cada semana. Menos!
O Furacão deixou terra arrasada no Palmeiras. O resultado era até previsível, já que o time paranaense está jogando melhor do que o paulista já faz tempo. Defesa firme, com Manoel e Luiz Alberto jogando muito bem, e um ataque velocíssimo empurram o Atlético, sob as bênçãos de "vovô" Paulo Baier. A apatia demonstrada pelo Palmeiras não combina com um grupo de jogadores que carrega uma camisa centenária e vencedora. Luta jamais pode faltar. O Furacão não está para brincadeiras, e o Verdão carece de equilíbrio. É um time bonzinho demais com os adversários, tenta jogar mas deixa os rivais soltinhos. Kleina balança.
Por fim, Vasco e Inter só precisam assinar o papel da classificação.
Deixei para o final, de propósito, o Flamengo, na análise da Copa do Brasil.
De propósito por causa de um jogador: Elias.
Ele é o tipo de jogador fundamental para o futebol moderno e que raros clubes têm e raros treinadores sabem utilizar ou descobrir.
Elias é o volante que desafoga o time, que trafega com desenvoltura entre as duas áreas, a de defesa e a de ataque. Tanto aparece tirando uma bola na área de seu goleiro, como surge na área do goleiro adversário para resolver o jogo.
Elias já tinha feito no Corinthians o que Paulinho fez e seguirá fazendo na Inglaterra.
São jogadores com a mesma característica tática para o time e diferenças individuais.
Elias é mais veloz, Paulinho mais alto e forte, tem a jogada aérea que Elias não tem. Mas o flamenguista na corrida leva vantagem.
Elias é a chave para a reconstrução do time do Flamengo.