Lista de shows que eu ainda quero ver. E outros que nunca vou ver
Adoro música, adoro shows de música. Pop, rock, música brasileira. Ainda não vi um show de um grande nome do jazz, mas já vi bons shows de músicos anônimos de jazz. Faço uma pequena lista do que ainda quero ver ao vivo um dia. Pela ordem de preferência, claro.
Alguns ainda possíveis
Genesis (qualquer formação que inclua o Phil Collins)
Phil Collins solo
The Who
The Police
Fito Paez
Ricardo Arjona
Marisa Monte
Leoni
Roberto Carlos (vi mas faz muito tempo)
Zeca Pagodinho
Spyro Gira
Pink Floyd
Olivia Newton-John
Esses não dá mais
Beatles
Ray Charles
Nat King Cole
Elis Regina
Miles Davis
segunda-feira, novembro 28, 2005
sexta-feira, novembro 18, 2005
Um convite à impunidade
Liderado por uma jovem rica o trio executa com frieza o assassinato de um casal, os pais da moça. Dias depois faz churrasco, uma celebração macabra na cena do crime. Cai por terra a mentira, o crime é confessado, o trio é preso.
Pouco tempo depois, o trio está aí, frequentando as mesmas ruas que nós, desfrutando de prazeres prosaicos como um sorvete, um sanduíche, uma brisa.
Há versões afirmando que até se encontram. Eu imagino quão comovente deve ser a cena, o clímax do sucesso da empreitada covarde e maldosa. Planejaram, executaram e hoje tomam sorvete juntos.
O sujeito que está balançando na vida, tentado pela criminalidade, não precisa mais do que esse "fantástico'' exemplo. Afinal, está tudo ali, claro. Ele pode cometer o crime que vai ficar pouco tempo preso e, logo depois, estará livre para fazer tudo o que faz alguém que sempre andou na linha.
Definitivamente, aqui o crime compensa.
E não me venham com esse papo de que um dia a Justiça tarda mas não falha. Nesse caso ela tardou e já falhou.
Liderado por uma jovem rica o trio executa com frieza o assassinato de um casal, os pais da moça. Dias depois faz churrasco, uma celebração macabra na cena do crime. Cai por terra a mentira, o crime é confessado, o trio é preso.
Pouco tempo depois, o trio está aí, frequentando as mesmas ruas que nós, desfrutando de prazeres prosaicos como um sorvete, um sanduíche, uma brisa.
Há versões afirmando que até se encontram. Eu imagino quão comovente deve ser a cena, o clímax do sucesso da empreitada covarde e maldosa. Planejaram, executaram e hoje tomam sorvete juntos.
O sujeito que está balançando na vida, tentado pela criminalidade, não precisa mais do que esse "fantástico'' exemplo. Afinal, está tudo ali, claro. Ele pode cometer o crime que vai ficar pouco tempo preso e, logo depois, estará livre para fazer tudo o que faz alguém que sempre andou na linha.
Definitivamente, aqui o crime compensa.
E não me venham com esse papo de que um dia a Justiça tarda mas não falha. Nesse caso ela tardou e já falhou.
quinta-feira, novembro 10, 2005
Uma bronca no mestre Telê
Menom é um grande amigo e um jornalista diferenciado. Um dos últimos repórteres que dorme e acorda abraçado com a notícia, 24 horas por dia pensando em algo diferente, uma sacada, uma notícia exclusiva.
Além disso, é um dos caras mais engraçados que conheço. Alguém que esbanja ironia mas cultiva uma aura de mal-humorado que conquista mais e mais admiradores.
Direto em respostas e provocações, é daqueles que prefere ser do contra - mesmo que não seja -só para não deixar a discussão terminar.
Coleciona histórias e me permito contar aqui uma delas.
Era o ano de 1994, se não me engano. O São Paulo tinha passado o cetro de rei de futebol brasileiro ao Palmeiras de Wanderley Luxemburgo. Mestre Telê vivia, apesar disso, um momento sereno. Ele adorava jogar conversa fora com os jornalsitas de mídia impressa após os treinos. Não gostava muito de microfones e gravadores.
Certo dia, conversa já no fim, o sol descendo vagaroso numa tarde quente de verão, e mestre Telê vai proseando para uma platéia atenta.
Eis que chega o Menom, passos largos, sorriso de quem vai aprontar alguma disfarçando uma carranca de bravo. Sem cerimônia, dispara:
- Que beleza, hein, seu Telê! Quem vê pensa que o seu time está ganhando de todo mundo!
Silêncio total. Podia-se ouvir a respiração tensa dos colegas, esperando um estouro do Telê.
Mas nada disso. O mestre sempre gostou do Menom, reconhecia nele o grande jornalista que é. E como estava de bem com a vida, retrucou:
- Pois é, agora o time da moda está aí do outro lado, é o do Luxemburgo, referindo-se ao vizinho de muro.
Menom é um grande amigo e um jornalista diferenciado. Um dos últimos repórteres que dorme e acorda abraçado com a notícia, 24 horas por dia pensando em algo diferente, uma sacada, uma notícia exclusiva.
Além disso, é um dos caras mais engraçados que conheço. Alguém que esbanja ironia mas cultiva uma aura de mal-humorado que conquista mais e mais admiradores.
Direto em respostas e provocações, é daqueles que prefere ser do contra - mesmo que não seja -só para não deixar a discussão terminar.
Coleciona histórias e me permito contar aqui uma delas.
Era o ano de 1994, se não me engano. O São Paulo tinha passado o cetro de rei de futebol brasileiro ao Palmeiras de Wanderley Luxemburgo. Mestre Telê vivia, apesar disso, um momento sereno. Ele adorava jogar conversa fora com os jornalsitas de mídia impressa após os treinos. Não gostava muito de microfones e gravadores.
Certo dia, conversa já no fim, o sol descendo vagaroso numa tarde quente de verão, e mestre Telê vai proseando para uma platéia atenta.
Eis que chega o Menom, passos largos, sorriso de quem vai aprontar alguma disfarçando uma carranca de bravo. Sem cerimônia, dispara:
- Que beleza, hein, seu Telê! Quem vê pensa que o seu time está ganhando de todo mundo!
Silêncio total. Podia-se ouvir a respiração tensa dos colegas, esperando um estouro do Telê.
Mas nada disso. O mestre sempre gostou do Menom, reconhecia nele o grande jornalista que é. E como estava de bem com a vida, retrucou:
- Pois é, agora o time da moda está aí do outro lado, é o do Luxemburgo, referindo-se ao vizinho de muro.
quarta-feira, novembro 09, 2005
A vergonha das
concessionárias de
serviços públicos
Enfrentei alguns problemas com os serviços oferecidos pela Comgás. A conta relativa ao mês de setembro foi aferida em 27 m3 de consumo e R$ 69,78. Abaixo da média que consumimos. A conta referente ao mês de outubro foi aferida com o consumo de 114 m3 e R$ 336,27, valor que considerei absurdo. Entrei em contato com a companhia no dia 23 de outubro. No dia 25 um técnico veio até a minha residência e verificou que não havia problemas de vazamento. Fiquei aguardando um contato prometido pela Comgás, o qual só ocorreu depois de sucessivos telefonemas de minha parte, no início de novembro. Foi-me informado por uam funcionária da empresa que estava sendo feita a verificação pelo departamento competente. No dia 7 de novembro me ofereceram a solução (??) do problema. A Comgás havia errado na leitura do mês de setembro e, por isso, a conta de outubro estava tão alta, para compensar o erro de leitura para menos feito em setembro.
Argumentei que parecia interessante apenas para a empresa que o erro de leitura tivesse ocorrido para baixo. Por quê não poderia ter ocorrido o erro de leitura para mais? Claro que a empresa argumentou que para ela só poderia haver o erro para baixo, em virtude da média de consumo etc.
Aí veio o absurdo maior. A empresa oferece, toda gentil, que eu parcele a diferença em 3 vezes sem juros. Afirma, ainda, que parcelamento maior, apenas cobrando juros. Sensacional!!!!! A Comgás erra e ao reparar seu erro embute possibilidade de cobrança de juros. O que virou essa concessionária de serviços públicos? Um banco? Uma factoring? Para tentar reparar um erro a empresa precisa ganhar dinheiro com juros?
Entendo que, em meu direito, eu poderia escolher o parcelamento em quantas vezes eu entendesse. Afinal, quem cobrou errado, quem foi incompetente, foi a Comgás, que cometeu equívocos desde a leitura até a demora para oferecer uma reparação ou solução ao caso.
Felizmente, cancelei o débito automático da minha conta de gás. Se não o fizesse, a Comgás poderia continuar errando seguidamente na leitura e tungando o consumidor sem que esse tenha direito a defesa própria ou atendimento correto por parte de uma CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS.
Que pelo menos sirva de alerta para outros consumidores que passarão, com certeza, por problemas como esse.
concessionárias de
serviços públicos
Enfrentei alguns problemas com os serviços oferecidos pela Comgás. A conta relativa ao mês de setembro foi aferida em 27 m3 de consumo e R$ 69,78. Abaixo da média que consumimos. A conta referente ao mês de outubro foi aferida com o consumo de 114 m3 e R$ 336,27, valor que considerei absurdo. Entrei em contato com a companhia no dia 23 de outubro. No dia 25 um técnico veio até a minha residência e verificou que não havia problemas de vazamento. Fiquei aguardando um contato prometido pela Comgás, o qual só ocorreu depois de sucessivos telefonemas de minha parte, no início de novembro. Foi-me informado por uam funcionária da empresa que estava sendo feita a verificação pelo departamento competente. No dia 7 de novembro me ofereceram a solução (??) do problema. A Comgás havia errado na leitura do mês de setembro e, por isso, a conta de outubro estava tão alta, para compensar o erro de leitura para menos feito em setembro.
Argumentei que parecia interessante apenas para a empresa que o erro de leitura tivesse ocorrido para baixo. Por quê não poderia ter ocorrido o erro de leitura para mais? Claro que a empresa argumentou que para ela só poderia haver o erro para baixo, em virtude da média de consumo etc.
Aí veio o absurdo maior. A empresa oferece, toda gentil, que eu parcele a diferença em 3 vezes sem juros. Afirma, ainda, que parcelamento maior, apenas cobrando juros. Sensacional!!!!! A Comgás erra e ao reparar seu erro embute possibilidade de cobrança de juros. O que virou essa concessionária de serviços públicos? Um banco? Uma factoring? Para tentar reparar um erro a empresa precisa ganhar dinheiro com juros?
Entendo que, em meu direito, eu poderia escolher o parcelamento em quantas vezes eu entendesse. Afinal, quem cobrou errado, quem foi incompetente, foi a Comgás, que cometeu equívocos desde a leitura até a demora para oferecer uma reparação ou solução ao caso.
Felizmente, cancelei o débito automático da minha conta de gás. Se não o fizesse, a Comgás poderia continuar errando seguidamente na leitura e tungando o consumidor sem que esse tenha direito a defesa própria ou atendimento correto por parte de uma CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS.
Que pelo menos sirva de alerta para outros consumidores que passarão, com certeza, por problemas como esse.
segunda-feira, novembro 07, 2005
20 ANOS DEPOIS
Essa galera aí ao lado se reuniu em 2 de novembro para celebrar os 20 anos de formatura do teceiro colegial do Colégio Arquidiocesano. Muita gente não se via ou nem se falava desde 1985. Mas a semente foi bem plantada. Em julho fizemos uma primeira reunião, houve uma segunda, uma terceira, e esse almoço reuniu um contingente considerável de pessoas que compartilharam de uma saborosa e inesquecível aventura.
Faltaram muitos, que esperamos reunir na próxima.
Mas o melhor de tudo é saber que duas décadas se passaram, hoje nossos filhos brincam juntos, mas o espírito que transformou aquela turma em algo especial para todos nós está mantido.
Que assim continue!
sexta-feira, novembro 04, 2005
DIEGOOOOOOOOOOOOOO! DIEGOOOOOOOOOOOO!
E lá vai Maradona para mais uma batalha. Dessa vez, contra o presidente da maior potência planetária, um império cuja arrogância e idiotice colocam em perigo a própria sobrevivência da humanidade.
Mas o quê Maradona, um jogador de futebol, um dos melhores, diga-se, tem a ver com isso? Tudo, como qualquer um de nós. Mas ele não abaixa a cabeça e nem o rabo. Muito embora seja um poço de contradições - como todos nós, latino-americanos - e ande de braços dados com um cara que manda matar opositores tal como o Bush, o ex-guerrilheiro e atual ditador Fidel Castro.
Mas Maradona vai à luta, compra brigas, expõe suas opiniões. Brigou como poucos pelos direitos dos jogadores de futebol, tentou fundar um sindicato, mas, para sua tristeza, seus colegas de profissão estão mais interessados em falsas loiras, carrões e pagar dotes valiosos para modeletes casadoiras.
Se aqui no Brasil, terra do maior futebol do mundo, houvesse um jogador com um terço da coragem do Maradona, muita sacanagem envolvendo o Campeonato Brasileiro não teria passado impune.
E lá vai Diego, o maior argentino vivo, trombando de frente contra um dos maiores cretinos vivos.
Eu estou com ele.
Fora, Bush!
E lá vai Maradona para mais uma batalha. Dessa vez, contra o presidente da maior potência planetária, um império cuja arrogância e idiotice colocam em perigo a própria sobrevivência da humanidade.
Mas o quê Maradona, um jogador de futebol, um dos melhores, diga-se, tem a ver com isso? Tudo, como qualquer um de nós. Mas ele não abaixa a cabeça e nem o rabo. Muito embora seja um poço de contradições - como todos nós, latino-americanos - e ande de braços dados com um cara que manda matar opositores tal como o Bush, o ex-guerrilheiro e atual ditador Fidel Castro.
Mas Maradona vai à luta, compra brigas, expõe suas opiniões. Brigou como poucos pelos direitos dos jogadores de futebol, tentou fundar um sindicato, mas, para sua tristeza, seus colegas de profissão estão mais interessados em falsas loiras, carrões e pagar dotes valiosos para modeletes casadoiras.
Se aqui no Brasil, terra do maior futebol do mundo, houvesse um jogador com um terço da coragem do Maradona, muita sacanagem envolvendo o Campeonato Brasileiro não teria passado impune.
E lá vai Diego, o maior argentino vivo, trombando de frente contra um dos maiores cretinos vivos.
Eu estou com ele.
Fora, Bush!
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