Palmeiras, Vasco, São Paulo
e a gangorra que é o futebol
Elis Regina certamente fez melhor cantando, maravilhosamente como sempre, Altos e Baixos. Mas o futebol tem coisas que certamente a psicanálise precisaria estudar. Como se passa da euforia à depressão - e vice-versa - em questão de semanas, dias. Até em questão de minutos, em um mesmo jogo.
O Palmeiras saiu deprimido dos 1 a 4 diante do São Caetano, demitiu o Muricy e viveu em crise até vencer o São Paulo por 2 a 0. Fez 4 a 0 no frágil Flamengo do Piauí e, na saída do Palestra Itália, ontem, um simpático diretor palmeirense me disse que, para ele, Antonio Carlos lembrava o Mestre Oswaldo Brandão. Aí já é muita euforia! Meu Deus! Disse Milton Leite. De bom, além da vitória obrigatória, o palmeirense viu o futebol de Marquinhos. E só.
Deprimidos devem ter dormido os tricolores paulistas vendo o time tomar um gol em jogada que começa em cobrança de lateral, e assistindo a incrível queda de produção do ótimo zagueiro Miranda, que tomou um drible incrível no segundo gol. Manizales, definitivamente, não traz boas lembranças ao São Paulo. Talvez a Rogério Ceni, que chegou a impressionantes 88 gols. Agora, diga-se que o time não conseguiu encontrar um jeito de jogar até agora e perde chances inacreditáveis de resolver jogos nos pés do oscilante Washington. E o que houve com Cicinho?
E o que houve com o Vasco, com Dodô? O auge da euforia foram os 6 a 0 sobre o Bota, que se transformaram em profunda depressão na final da Taça GB. Vimos, perplexos, da cabine do Palestra Itália, um Vasco sem alma diante do Sousa. Mas seria suficiente para os 600 torcedores que foram a São Januário dessem as costas para o time?
Até o fim do ano, com importante escala na África do Sul, a gangorra psicológica do futebol terá outros exemplos a serem debatidos.
sexta-feira, fevereiro 26, 2010
quinta-feira, fevereiro 25, 2010
Elias e Jorge Henrique são alma
e coração do time do Corinthians
Ronaldo foi bem e sentiu como será o clima na Libertadores, que a marcação será pesada e que respeito e admiração por parte dos zagueiros ficarão nos campeonatos disputados no Brasil. O resultado foi fundamental para que o time não dependesse de duas vitórias fora de casa na sequência da Libertadores, contra Independiente (Colômbia) e Cerro Porteño (Paraguai).
Mas a cada jogo do Corinthians que vejo aumenta minha convicção de que o time de Mano Menezes tem em Elias e Jorge Henrique seus grandes esteios. Essa dupla de baixinhos que não param nunca, como pede Fiel torcida, é alma e coração do time.
Elias chama a atenção desde 2008, quando explodiu na Ponte. Jogava mais como terceiro homem de meio-campo, à frente da dupla Deda e Ricardo Conceição, com Renato um pouco mais adiante. Foi a revelação do Paulista daquele ano.
Demorou um pouco para engrenar no Corinthians. Ficou um tempo como segundo volante, o que para ele é desperdício. Se pode chegar mais à frente, como fez ontem, é mortal. Tem rapidez de raciocínio e atlética e possui técnica suficiente para jogar em alta velocidade. Se amanhã o Elias for jogar na Inglaterra não terá problema algum para se adaptar. Já joga em velocidade digna da liga inglesa.
Jorge Henrique é um fenômeno. De atacante mediano no Náutico virou faz-tudo, jogador moderno e participativo no Corinthians. Preparo físico absurdo, capacidade tática impressionante. Ontem foi responsável por dar alguma possibilidade de avanço a Roberto Carlos. Esse ainda muito, mas muito longe do jogador que foi um dia. E Jorge Henrique cada vez mais longe - só que para melhor - do parceiro de Kuki que parecia sem grande futuro no Náutico.
Se Mano precisa que Jorge Henrique seja atacante, ele se vira. Segundo volante, terceiro? Idem.
A maior preocupação que o corintiano deve ter na Liberadores é ficar sem a alma ou o coração. Se perder os dois em algum jogo, aí complica.
Ronaldo foi bem, dentro de sua limitação física - até quando? Se melhorar fisicamente, aí, sim será o grande diferencial. Mesmo com essa dificuldade, encaixou duas arrancadas espetaculares. Precisará de paciência, porque vão provocá-lo e bater muito nos jogos do Corinthians fora de casa.
Como conjunto, padrão tático, ainda tem muita coisa para melhorar. A movimentação, segredo do time no primeiro semestre de 2009, ainda está longe do ideal, falta sincronia.
Não vi os jogos do Cruzeiro e do Flamengo. Vi trechos de Naviraiense e Santos e não gostei. Molecada presa, campo ruim, faltou inspiração.
e coração do time do Corinthians
Ronaldo foi bem e sentiu como será o clima na Libertadores, que a marcação será pesada e que respeito e admiração por parte dos zagueiros ficarão nos campeonatos disputados no Brasil. O resultado foi fundamental para que o time não dependesse de duas vitórias fora de casa na sequência da Libertadores, contra Independiente (Colômbia) e Cerro Porteño (Paraguai).
Mas a cada jogo do Corinthians que vejo aumenta minha convicção de que o time de Mano Menezes tem em Elias e Jorge Henrique seus grandes esteios. Essa dupla de baixinhos que não param nunca, como pede Fiel torcida, é alma e coração do time.
Elias chama a atenção desde 2008, quando explodiu na Ponte. Jogava mais como terceiro homem de meio-campo, à frente da dupla Deda e Ricardo Conceição, com Renato um pouco mais adiante. Foi a revelação do Paulista daquele ano.
Demorou um pouco para engrenar no Corinthians. Ficou um tempo como segundo volante, o que para ele é desperdício. Se pode chegar mais à frente, como fez ontem, é mortal. Tem rapidez de raciocínio e atlética e possui técnica suficiente para jogar em alta velocidade. Se amanhã o Elias for jogar na Inglaterra não terá problema algum para se adaptar. Já joga em velocidade digna da liga inglesa.
Jorge Henrique é um fenômeno. De atacante mediano no Náutico virou faz-tudo, jogador moderno e participativo no Corinthians. Preparo físico absurdo, capacidade tática impressionante. Ontem foi responsável por dar alguma possibilidade de avanço a Roberto Carlos. Esse ainda muito, mas muito longe do jogador que foi um dia. E Jorge Henrique cada vez mais longe - só que para melhor - do parceiro de Kuki que parecia sem grande futuro no Náutico.
Se Mano precisa que Jorge Henrique seja atacante, ele se vira. Segundo volante, terceiro? Idem.
A maior preocupação que o corintiano deve ter na Liberadores é ficar sem a alma ou o coração. Se perder os dois em algum jogo, aí complica.
Ronaldo foi bem, dentro de sua limitação física - até quando? Se melhorar fisicamente, aí, sim será o grande diferencial. Mesmo com essa dificuldade, encaixou duas arrancadas espetaculares. Precisará de paciência, porque vão provocá-lo e bater muito nos jogos do Corinthians fora de casa.
Como conjunto, padrão tático, ainda tem muita coisa para melhorar. A movimentação, segredo do time no primeiro semestre de 2009, ainda está longe do ideal, falta sincronia.
Não vi os jogos do Cruzeiro e do Flamengo. Vi trechos de Naviraiense e Santos e não gostei. Molecada presa, campo ruim, faltou inspiração.
quarta-feira, fevereiro 24, 2010
O bom e velho bate-volta
Hora de responder alguns comentários. Já o fiz no campo de comentários e reproduzo aqui para todos. Abs e obrigado pela visita.
Gilmar Pinto - Gilmar, amigo, não misture as bolas. O que aconteceu em Curitiba foi dentro de um estádio de futebol. Talvez, se os torcedores de bem do Coxa, como você, processassem os vândalos que ferraram a vida do clube, a coisa mudasse para o futuro.
Goretti - Meu oftalmologista é ótimo, quer o telefone dele? Se você acha normal um time demitir os técnicos que ganharam cinco dos últimos oito títulos brasileiros e ainda pagar a pré-temporada do Vágner Love para entregá-lo em forma ao Flamengo depois de a torcida ter espantado o jogador do clube. E se foi pra economizar, some as multas do Luxa, do Muricy e o salário do AC pra ver se eu preciso mesmo de oftalmologista.
Anônimo - Comentarista de resultado - e anônimo - é fácil. Porque vopcê não falou isso na última rodada do Brasileirão? Onde você estava? Antiácido eu nunca tomei na vida porque nunca precisei. Devidamente identificado.
Fernando - Solução para o problema da violência das torcidas nas ruas é uma só: cadeia pra quem é bandido. Se torcedor invade treino e jogo, que os clubes processem os torcedores e suas facções. Mas será que eles fariam isso?
Hora de responder alguns comentários. Já o fiz no campo de comentários e reproduzo aqui para todos. Abs e obrigado pela visita.
Gilmar Pinto - Gilmar, amigo, não misture as bolas. O que aconteceu em Curitiba foi dentro de um estádio de futebol. Talvez, se os torcedores de bem do Coxa, como você, processassem os vândalos que ferraram a vida do clube, a coisa mudasse para o futuro.
Goretti - Meu oftalmologista é ótimo, quer o telefone dele? Se você acha normal um time demitir os técnicos que ganharam cinco dos últimos oito títulos brasileiros e ainda pagar a pré-temporada do Vágner Love para entregá-lo em forma ao Flamengo depois de a torcida ter espantado o jogador do clube. E se foi pra economizar, some as multas do Luxa, do Muricy e o salário do AC pra ver se eu preciso mesmo de oftalmologista.
Anônimo - Comentarista de resultado - e anônimo - é fácil. Porque vopcê não falou isso na última rodada do Brasileirão? Onde você estava? Antiácido eu nunca tomei na vida porque nunca precisei. Devidamente identificado.
Fernando - Solução para o problema da violência das torcidas nas ruas é uma só: cadeia pra quem é bandido. Se torcedor invade treino e jogo, que os clubes processem os torcedores e suas facções. Mas será que eles fariam isso?
terça-feira, fevereiro 23, 2010
São Paulo perde a guerra
com as torcidas bandidas
O torcedor de bem está condenado no Estado de São Paulo. As facções de briguentos que se disfarçam de torcedores proliferam, matam, se escalpelam, e as autoridades batem cabeça.
Acredito nas boas intenções do promotor público Paulo Castilho. Mas, como já disse isso a ele pessoalmente, repito aqui: sua linha de ação é equivocada, incompleta. Castilho prefere morrer abraçado à tese que comprou, a da torcida única, a ver o que está à frente do seu nariz.
Não faz diferença torcida única, a guerra migrou da arquibancada para as ruas e estradas. E não brigam apenas torcedores cujos times vão se enfrentar. Já tivemos briga até de supostos torcedores de times que sequer jogaram no dia.
Castilho parece que não quer abrir mão do slogan, do promotor da torcida única, como fez há alguns anos o colega dele Fernando Capez, hoje deputado, que era o promotor que alegara ter fechado as torcidas uniformizadas. Elas apenas mudaram de nome e o slogan ficou.
A questão é de segurança pública. A cada briga arsenais são apreendidos e está tudo ali, identificado com o nome, as camisas das facções que destruíram as torcidas. E Castilho acha que ter apenas uma torcida no estádio resolverá tudo, como num passe de mágica.
Pergunto: e o cidadão comum que encosta num posto de estrada para ir ao banheiro, comprar um lanche para as crianças e dá o azar de, na saída, topar com o encontro dessas hordas? O que faz ele para proteger a família? Pensa na torcida única?
Certa vez uma equipe de TV voltava da transmissão de um jogo no interior paulista. Jogo entre time grande e time pequeno. Na estrada, a equipe resolve parar e comer algo. Uma torcida uniformizada de um outro time grande, que não era o que estava jogando na transmissão que a equipe trabalhara, começa a hostilizar um a um dos profissionais, ameaçando, provocando.
Torcida única resolveria?
Na Argentina tentaram e já houve mortes em jogos com torcida única do River e em outro do Boca. Se mataram entre eles.
Acorda, promotor Castilho! Sua intenção é boa, o problema é que o remédio que o senhor comprou não serve para essa doença.
com as torcidas bandidas
O torcedor de bem está condenado no Estado de São Paulo. As facções de briguentos que se disfarçam de torcedores proliferam, matam, se escalpelam, e as autoridades batem cabeça.
Acredito nas boas intenções do promotor público Paulo Castilho. Mas, como já disse isso a ele pessoalmente, repito aqui: sua linha de ação é equivocada, incompleta. Castilho prefere morrer abraçado à tese que comprou, a da torcida única, a ver o que está à frente do seu nariz.
Não faz diferença torcida única, a guerra migrou da arquibancada para as ruas e estradas. E não brigam apenas torcedores cujos times vão se enfrentar. Já tivemos briga até de supostos torcedores de times que sequer jogaram no dia.
Castilho parece que não quer abrir mão do slogan, do promotor da torcida única, como fez há alguns anos o colega dele Fernando Capez, hoje deputado, que era o promotor que alegara ter fechado as torcidas uniformizadas. Elas apenas mudaram de nome e o slogan ficou.
A questão é de segurança pública. A cada briga arsenais são apreendidos e está tudo ali, identificado com o nome, as camisas das facções que destruíram as torcidas. E Castilho acha que ter apenas uma torcida no estádio resolverá tudo, como num passe de mágica.
Pergunto: e o cidadão comum que encosta num posto de estrada para ir ao banheiro, comprar um lanche para as crianças e dá o azar de, na saída, topar com o encontro dessas hordas? O que faz ele para proteger a família? Pensa na torcida única?
Certa vez uma equipe de TV voltava da transmissão de um jogo no interior paulista. Jogo entre time grande e time pequeno. Na estrada, a equipe resolve parar e comer algo. Uma torcida uniformizada de um outro time grande, que não era o que estava jogando na transmissão que a equipe trabalhara, começa a hostilizar um a um dos profissionais, ameaçando, provocando.
Torcida única resolveria?
Na Argentina tentaram e já houve mortes em jogos com torcida única do River e em outro do Boca. Se mataram entre eles.
Acorda, promotor Castilho! Sua intenção é boa, o problema é que o remédio que o senhor comprou não serve para essa doença.
segunda-feira, fevereiro 22, 2010
Papai Joel faz Natal do
Botafogo em fevereiro
Não deu pro Império do Amor, pro Fluminense de Fred e Cuca, pro Vasco redivivo. Papai Joel desceu de uma chaminé alvinegra e antecipou o Natal dos botafoguenses com a conquista da Taça Guanabara.
Joel parece ter nascido para ser campeão no Rio. Talvez seja seu conhecimento, sim, senhor, do futebol. Ou o fato de complicar e, consequentemente, atrapalhar pouco. Mas o que se viu com Joel foi um Botafogo mais ligado, vibrante, transformando limitações em superação, puxado pelo ataque platino de Herrera e Loco Abreu.
Vitória incontestável. E mais uma vez a fórmula de disputa do Campeonato Carioca mostra que é, de longe, a mais adequada para um estadual. Se não tivessem inchado o número de participantes, seria perfeito. Tem clássico, final, motiva, agita. Muito bom.
VERDÃO RESPIRA
A vitória palmeirense no clássico paulista foi merecida. O time do novato Antonio Carlos foi claramente superior, teve mais vontade e concentração que o São Paulo. Acho que o juiz Rodrigo Martins Cintra exagerou ao mostrar o segundo cartão amarelo a Xandão. Foi falta, mas não para tanto. Agora, jogar nisso a responsabilidade pelo resultado é querer encobrir a apatia do time, que faz ar blasé para o Paulistão e aposta tudo na Libertadores. O Corinthians, por exemplo, também aposta na Libertadores e também jogou com dez contra o Palmeiras. Está no G-4 Paulista e não perdeu o clássico.
Isso posto, desejo pronta recuperação ao Ricardo Gomes, técnico do São Paulo, que, pelo que li, teria sofrido um AVC na noite de domingo. Que ele se recupere total e prontamente.
ATÉ QUANDO A GUERRA DAS TORCIDAS?
De novo morre gente, supostamente, por causa de futebol. Escrevo supostamente porque esse negócio de bandos ditos organizados deixou de ser por causa do futebol faz tempo. Se matam, se provocam apenas por isso. É a violência pela violência, a imbecilidade superando a civilização.
Atenção, promotor Paulo Castilho! Não adianta falar em torcida única, essa bandeira que o senhor levantou. É bobagem. As brigas estão fora do estádio, longe, a quilômetros. É assunto criminal, de segurança pública.
E O INTER?
Por falar em ar blasé do São Paulo no Paulistão, que dizer do Inter no Gaúcho? Mais blasé impossível. Time B, C e uma derrota para o Novo Hamburgo na semifinal. Em 2007 o Inter fez a mesma coisa e se deu mal na Libertadores. Não sei se vale a pena tudo isso.
E POR ÚLTIMO, MAS NÃO MENOS IMPORTANTE
E o Ronaldinho Gaúcho? Vai ou não vai pra Copa?
Botafogo em fevereiro
Não deu pro Império do Amor, pro Fluminense de Fred e Cuca, pro Vasco redivivo. Papai Joel desceu de uma chaminé alvinegra e antecipou o Natal dos botafoguenses com a conquista da Taça Guanabara.
Joel parece ter nascido para ser campeão no Rio. Talvez seja seu conhecimento, sim, senhor, do futebol. Ou o fato de complicar e, consequentemente, atrapalhar pouco. Mas o que se viu com Joel foi um Botafogo mais ligado, vibrante, transformando limitações em superação, puxado pelo ataque platino de Herrera e Loco Abreu.
Vitória incontestável. E mais uma vez a fórmula de disputa do Campeonato Carioca mostra que é, de longe, a mais adequada para um estadual. Se não tivessem inchado o número de participantes, seria perfeito. Tem clássico, final, motiva, agita. Muito bom.
VERDÃO RESPIRA
A vitória palmeirense no clássico paulista foi merecida. O time do novato Antonio Carlos foi claramente superior, teve mais vontade e concentração que o São Paulo. Acho que o juiz Rodrigo Martins Cintra exagerou ao mostrar o segundo cartão amarelo a Xandão. Foi falta, mas não para tanto. Agora, jogar nisso a responsabilidade pelo resultado é querer encobrir a apatia do time, que faz ar blasé para o Paulistão e aposta tudo na Libertadores. O Corinthians, por exemplo, também aposta na Libertadores e também jogou com dez contra o Palmeiras. Está no G-4 Paulista e não perdeu o clássico.
Isso posto, desejo pronta recuperação ao Ricardo Gomes, técnico do São Paulo, que, pelo que li, teria sofrido um AVC na noite de domingo. Que ele se recupere total e prontamente.
ATÉ QUANDO A GUERRA DAS TORCIDAS?
De novo morre gente, supostamente, por causa de futebol. Escrevo supostamente porque esse negócio de bandos ditos organizados deixou de ser por causa do futebol faz tempo. Se matam, se provocam apenas por isso. É a violência pela violência, a imbecilidade superando a civilização.
Atenção, promotor Paulo Castilho! Não adianta falar em torcida única, essa bandeira que o senhor levantou. É bobagem. As brigas estão fora do estádio, longe, a quilômetros. É assunto criminal, de segurança pública.
E O INTER?
Por falar em ar blasé do São Paulo no Paulistão, que dizer do Inter no Gaúcho? Mais blasé impossível. Time B, C e uma derrota para o Novo Hamburgo na semifinal. Em 2007 o Inter fez a mesma coisa e se deu mal na Libertadores. Não sei se vale a pena tudo isso.
E POR ÚLTIMO, MAS NÃO MENOS IMPORTANTE
E o Ronaldinho Gaúcho? Vai ou não vai pra Copa?
quinta-feira, fevereiro 18, 2010
Palmeiras preferiu a
parceira ao treinador
Muitas justificativas aparecerão, mas a verdade é que o Palmeiras demitiu Muricy, principalmetne, para voltar às boas com sua parceira, a Traffic, e esperar que a empresa contrate os jogadores que o clube não consegue contratar.
Há muito tempo que a parceira do Palmeiras queria a saída de Muricy. A goleada para o São Caetano foi a senha para a mudança. Não sei porque, mas para a empresa de marketing esportivo o sistema de trabalho de Muricy não agradava. Talvez por ele vetar algumas contratações sugeridas pela empresa. A empresa e o Palmeiras queriam um diretor de futebol atuante, que trabalhasse também junto ao campo, como um auxiliar de Muricy.
A verdade é que o trabalho de Muricy no Palmeiras não foi bom. Nos últimos 20 jogos o aproveitamento foi de 36%. Nunca vi Muricy exatamente confortável no Palmeiras. Sigo achando que ele é um ótimo técnico. Mas não deu certo, a verdade é essa.
A perda do Brasileiro mais ganho dos últimos tempos selou o destino do ex-treinador palmeirense. Só não sairia se o time encaixasse uma sequência incrível de vitórias ou jogasse um futebol de sonhos. Não fez nem uma coisa, nem outra.
Qualquer que seja o novo técnico, com esse grupo de jogadores, não conseguirá muita coisa. O Palmeiras precisa de contratações e não pode contar com os atletas da base como se fossem a solução. O Palmeiras acha que já aprendeu a revelar jogadores. Mas ainda não aprendeu.
parceira ao treinador
Muitas justificativas aparecerão, mas a verdade é que o Palmeiras demitiu Muricy, principalmetne, para voltar às boas com sua parceira, a Traffic, e esperar que a empresa contrate os jogadores que o clube não consegue contratar.
Há muito tempo que a parceira do Palmeiras queria a saída de Muricy. A goleada para o São Caetano foi a senha para a mudança. Não sei porque, mas para a empresa de marketing esportivo o sistema de trabalho de Muricy não agradava. Talvez por ele vetar algumas contratações sugeridas pela empresa. A empresa e o Palmeiras queriam um diretor de futebol atuante, que trabalhasse também junto ao campo, como um auxiliar de Muricy.
A verdade é que o trabalho de Muricy no Palmeiras não foi bom. Nos últimos 20 jogos o aproveitamento foi de 36%. Nunca vi Muricy exatamente confortável no Palmeiras. Sigo achando que ele é um ótimo técnico. Mas não deu certo, a verdade é essa.
A perda do Brasileiro mais ganho dos últimos tempos selou o destino do ex-treinador palmeirense. Só não sairia se o time encaixasse uma sequência incrível de vitórias ou jogasse um futebol de sonhos. Não fez nem uma coisa, nem outra.
Qualquer que seja o novo técnico, com esse grupo de jogadores, não conseguirá muita coisa. O Palmeiras precisa de contratações e não pode contar com os atletas da base como se fossem a solução. O Palmeiras acha que já aprendeu a revelar jogadores. Mas ainda não aprendeu.
Ressaca rubro-negra
e as cinzas alviverdes
A força aérea platina derotou o Império do Amor na semifinal da Taça Guanabara. O Flamengo mostrou mais samba do que bola no pé, teve mais sucesso na avenida que dentro de campo. Dono praticamente de apenas uma arma, a do cruzamento para a área, o Fogão conseguiu explorar a frágil defesa flamenguista e levou a melhor diante de um adversário que criou mais, fustigou, mas não teve sucesso.
Sempre digo que em muitas situações o Flamengo perde para ele mesmo. E sempre sou muito cornetado por isso. Às vésperas da estréia na Libertadores, o Flamengo poderia perder para o Botafogo que seria um resultado normal. O que não poderia era administrar tão mal situações como as de seus jogadores-foliões e o acesso de verborragia de Adriano.
Quem entre os craques rubro-negros escolheu curtir o Carnaval até altas horas agora tem que ouvir calado as críticas que certamente virão. Eu me pergunto: alguém morre se não for à avenida? Principalmente sabendo que quarta-feira tem decisão? Tem hora que o tico e o teco dentro da cabeça dos jogadores de futebol não se entendem. E o Adriano? Escolheu bem o dia para dizer que gostaria de voltar para a Itália? Meu Deus! O que fazem os tais assessores de imprensa dos jogadores numa hora dessas?
Melhor para o batalhador Botafogo de Joel Santana, suas superstições e seu novo talismã, Caio. A final da Taça Guanabara terá cheiro de revanche para os botafoguenses e de confirmação de um novo ciclo para os vascaínos. Imperdível.
CINZAS ALVIVERDES
Time grande ser goleado em casa por um pequeno é raro, mas acontece. Agora, time grande ser goleado em casa sem que o pequeno faça força para isso é ainda mais raro. Foi o que aconteceu com o Palmeiras diante do São Caetano. Tivesse acelerado um pouco mais, e o Azulão sairia para o intervalo com uns 6 a 0, mole, mole.
O Verdão anda se autoconsumindo, tem o poder de transformar a ele mesmo em cinzas. A instabilidade emocional do time é para ser estudada em laboratório. Toma um gol e entra em parafuso. Isso desde a reta final do Brasileiro de 2009. O fogo das rivalidades internas, no que se refere à política, mina o clube. Muricy deixou de ser unanimidade há tempos. Talvez jamais tenha sido entre os palmeirenses. O presidente é bom com os números, mas é boquirroto e não pode ver um microfone.
Querer jogar sem atacantes equivale, no voleibol, a montar um time sem ponteiros. Pergunte ao Bernardinho se dá para jogar com o Rodrigão fazendo a função do Giba? Se realmente o Palmeiras acha que com suas categorias de base vai dar ao técnico - que pode até não ser mais o Muricy no clássico contra o São Paulo - opções razoáveis, então que o palmeirense se prepare para um ano de estiagem.
Sem dinheiro, rachado politicamente, com um elenco mal montado e jogadores sem perfil vencedor, o Palmeiras vai precisar se reinventar muito rápido para sair do buraco em que está se metendo.
e as cinzas alviverdes
A força aérea platina derotou o Império do Amor na semifinal da Taça Guanabara. O Flamengo mostrou mais samba do que bola no pé, teve mais sucesso na avenida que dentro de campo. Dono praticamente de apenas uma arma, a do cruzamento para a área, o Fogão conseguiu explorar a frágil defesa flamenguista e levou a melhor diante de um adversário que criou mais, fustigou, mas não teve sucesso.
Sempre digo que em muitas situações o Flamengo perde para ele mesmo. E sempre sou muito cornetado por isso. Às vésperas da estréia na Libertadores, o Flamengo poderia perder para o Botafogo que seria um resultado normal. O que não poderia era administrar tão mal situações como as de seus jogadores-foliões e o acesso de verborragia de Adriano.
Quem entre os craques rubro-negros escolheu curtir o Carnaval até altas horas agora tem que ouvir calado as críticas que certamente virão. Eu me pergunto: alguém morre se não for à avenida? Principalmente sabendo que quarta-feira tem decisão? Tem hora que o tico e o teco dentro da cabeça dos jogadores de futebol não se entendem. E o Adriano? Escolheu bem o dia para dizer que gostaria de voltar para a Itália? Meu Deus! O que fazem os tais assessores de imprensa dos jogadores numa hora dessas?
Melhor para o batalhador Botafogo de Joel Santana, suas superstições e seu novo talismã, Caio. A final da Taça Guanabara terá cheiro de revanche para os botafoguenses e de confirmação de um novo ciclo para os vascaínos. Imperdível.
CINZAS ALVIVERDES
Time grande ser goleado em casa por um pequeno é raro, mas acontece. Agora, time grande ser goleado em casa sem que o pequeno faça força para isso é ainda mais raro. Foi o que aconteceu com o Palmeiras diante do São Caetano. Tivesse acelerado um pouco mais, e o Azulão sairia para o intervalo com uns 6 a 0, mole, mole.
O Verdão anda se autoconsumindo, tem o poder de transformar a ele mesmo em cinzas. A instabilidade emocional do time é para ser estudada em laboratório. Toma um gol e entra em parafuso. Isso desde a reta final do Brasileiro de 2009. O fogo das rivalidades internas, no que se refere à política, mina o clube. Muricy deixou de ser unanimidade há tempos. Talvez jamais tenha sido entre os palmeirenses. O presidente é bom com os números, mas é boquirroto e não pode ver um microfone.
Querer jogar sem atacantes equivale, no voleibol, a montar um time sem ponteiros. Pergunte ao Bernardinho se dá para jogar com o Rodrigão fazendo a função do Giba? Se realmente o Palmeiras acha que com suas categorias de base vai dar ao técnico - que pode até não ser mais o Muricy no clássico contra o São Paulo - opções razoáveis, então que o palmeirense se prepare para um ano de estiagem.
Sem dinheiro, rachado politicamente, com um elenco mal montado e jogadores sem perfil vencedor, o Palmeiras vai precisar se reinventar muito rápido para sair do buraco em que está se metendo.
quarta-feira, fevereiro 17, 2010
Ronaldinho: no meio do
caminho tinha o Rooney
O cenário era perfeito para Ronaldinho Gaúcho. Oitavas da Liga dos Campeões, adversário poderoso, o Manchester United, jogo na casa do Milan. Terça-feira de Carnaval, sem jogos na Tv brasileira, enfim, todas as atenções futeboleiras, inclusive a do Dunga, estariam voltadas para ele.
Até que Ronaldinho não foi mal. Longe disso. Fez um gol, poderia ter feito outro, participou, tentou, lutou. Só esqueceu de combinar com Wayne Rooney, outro craque, que desfilava pelo time inglês. Rooney, candidato a estrela da Copa da África, roubou a cena e fez a festa nos 3 a 2 dos ingleses sobre os italianos.
A seu modo, Rooney também joga muita bola. É forte como um touro, mas é matador. Define com maestria, embora também saiba o que faz fora da área. Evoluiu demais taticamente. É, hoje, o Luís Fabiano do English Team. Respaldado por gente boa de passe como Beckham, Gerrard e Lampard. Olho nesse time daqui a quatro meses!
Mas o assunto é Ronaldinho. Convocá-lo ou não? Eis a questão.
A melhor notícia no que se refere a ele é que voltou a jogar profissionalmente. Antes disputava peladas desinteressado. Agora é atleta de novo. Como é diferente, pode, sim, estar no grupo. Mas, diabos, o que fará o líder? Não é fácil a vida de Dunga. Enquanto Ronaldinho curtia sua ressaca de bola muita gente dava duro e ajudava Dunga a se sustentar no cargo. Como virar as costas para essa turma? Futebol é momento? Futebol é sequência de trabalho, é passado, presente e futuro?
Se o Rooney não tivesse se metido nessa história, talvez fosse mais fácil para o Dunga decidir.
Em tempo: judiação com o Dida achar que ele falhou no gol do Scholes. O cara erra o chute, a bola bate na canela e vai, caprichosamente no cantinho. Que culpa pode ter o Dida, que estava posicionado pra pegar o chute se o cara acertasse.
caminho tinha o Rooney
O cenário era perfeito para Ronaldinho Gaúcho. Oitavas da Liga dos Campeões, adversário poderoso, o Manchester United, jogo na casa do Milan. Terça-feira de Carnaval, sem jogos na Tv brasileira, enfim, todas as atenções futeboleiras, inclusive a do Dunga, estariam voltadas para ele.
Até que Ronaldinho não foi mal. Longe disso. Fez um gol, poderia ter feito outro, participou, tentou, lutou. Só esqueceu de combinar com Wayne Rooney, outro craque, que desfilava pelo time inglês. Rooney, candidato a estrela da Copa da África, roubou a cena e fez a festa nos 3 a 2 dos ingleses sobre os italianos.
A seu modo, Rooney também joga muita bola. É forte como um touro, mas é matador. Define com maestria, embora também saiba o que faz fora da área. Evoluiu demais taticamente. É, hoje, o Luís Fabiano do English Team. Respaldado por gente boa de passe como Beckham, Gerrard e Lampard. Olho nesse time daqui a quatro meses!
Mas o assunto é Ronaldinho. Convocá-lo ou não? Eis a questão.
A melhor notícia no que se refere a ele é que voltou a jogar profissionalmente. Antes disputava peladas desinteressado. Agora é atleta de novo. Como é diferente, pode, sim, estar no grupo. Mas, diabos, o que fará o líder? Não é fácil a vida de Dunga. Enquanto Ronaldinho curtia sua ressaca de bola muita gente dava duro e ajudava Dunga a se sustentar no cargo. Como virar as costas para essa turma? Futebol é momento? Futebol é sequência de trabalho, é passado, presente e futuro?
Se o Rooney não tivesse se metido nessa história, talvez fosse mais fácil para o Dunga decidir.
Em tempo: judiação com o Dida achar que ele falhou no gol do Scholes. O cara erra o chute, a bola bate na canela e vai, caprichosamente no cantinho. Que culpa pode ter o Dida, que estava posicionado pra pegar o chute se o cara acertasse.
segunda-feira, fevereiro 15, 2010
quinta-feira, fevereiro 11, 2010
O coração de Washington,
a cabeça de Gilberto e os
atacantes (?) do Palmeiras
Rodada cheia de futebol a desta quarta. Faltou bom futebol, é verdade. Mas as coisas devem melhorar com o correr dos jogos.
Trabalhei em Flamengo do Piauí x Palmeiras e vi alguma coisa de São Paulo x Monterrey e de Vélez x Cruzeiro.
Começo pelo personagem do jogo do São Paulo, o Coração Valente Washington. Torcidas ditas organizadas e jogadores comuns sempre pegam alguém para Cristo. No caso do São Paulo foi Washington. Por mais gols que faça há sempre uma desconfiança sobre ele.
Se não é craque, pelo menos um bom centroavante Washington é. Faz muitos gols por onde passa e deixa o coração em campo. Sinceramente, não consigo entender por que uma parcela dos são-paulinos pega tanto no pé desse jogador. Sabe-se que Washington toda vez que entra em campo, pelo histórico de seus problemas cardíacos, algum risco corre. E o cara não tira o pé de uma dividida. Erra, perde gols, mas todos perdem. Pela média, acho que mereceria mais respeito.
Agora, o que será que passa pela cabeça do Gilberto. Muito bom jogador, um cara tranquilo, fala mansa. Tem sido expulso bestamente com alguma frequência. Está na lista do Dunga, tem tudo para ir à Copa e ser um maestro desse bom time do Cruzeiro. A entrada de ontem era dispensável, apenas isso. Muitas vezes é impossível evitar e nem falo tanto do ocorrido em Liniers. Mas que o Gilberto não era assim, isso não era.
Da Argentina para o Piauí. A torcida do Palmeiras anda injuriada com o time -e com razão. Mas há coisas boas a tirar da vitória magra e insuficiente para evitar o segundo jogo diante do Flamengo piauiense. Edinho e Márcio Araújo estão jogando bem. Diego Souza e Cleiton Xavier seguem sendo os melhores do time. Some-se a esses quatro um goleiro como Márcos e uma zaga com Danilo e Léo, que é uma boa zaga, e está formada uma base interessante.
Os problemas estão em dois pontos fundamentais para um time de futebol brasileiro: as laterais e o ataque. Os laterais Figueroa e Armero estão em má fase. E, com todo o respeito, o Palmeiras ainda não tem ataque. Nem em quantidade de jogadores. Se puder ter uma dupla de frente que poupe Muricy de sacrificar Diego Souza como atacante, já melhora.
a cabeça de Gilberto e os
atacantes (?) do Palmeiras
Rodada cheia de futebol a desta quarta. Faltou bom futebol, é verdade. Mas as coisas devem melhorar com o correr dos jogos.
Trabalhei em Flamengo do Piauí x Palmeiras e vi alguma coisa de São Paulo x Monterrey e de Vélez x Cruzeiro.
Começo pelo personagem do jogo do São Paulo, o Coração Valente Washington. Torcidas ditas organizadas e jogadores comuns sempre pegam alguém para Cristo. No caso do São Paulo foi Washington. Por mais gols que faça há sempre uma desconfiança sobre ele.
Se não é craque, pelo menos um bom centroavante Washington é. Faz muitos gols por onde passa e deixa o coração em campo. Sinceramente, não consigo entender por que uma parcela dos são-paulinos pega tanto no pé desse jogador. Sabe-se que Washington toda vez que entra em campo, pelo histórico de seus problemas cardíacos, algum risco corre. E o cara não tira o pé de uma dividida. Erra, perde gols, mas todos perdem. Pela média, acho que mereceria mais respeito.
Agora, o que será que passa pela cabeça do Gilberto. Muito bom jogador, um cara tranquilo, fala mansa. Tem sido expulso bestamente com alguma frequência. Está na lista do Dunga, tem tudo para ir à Copa e ser um maestro desse bom time do Cruzeiro. A entrada de ontem era dispensável, apenas isso. Muitas vezes é impossível evitar e nem falo tanto do ocorrido em Liniers. Mas que o Gilberto não era assim, isso não era.
Da Argentina para o Piauí. A torcida do Palmeiras anda injuriada com o time -e com razão. Mas há coisas boas a tirar da vitória magra e insuficiente para evitar o segundo jogo diante do Flamengo piauiense. Edinho e Márcio Araújo estão jogando bem. Diego Souza e Cleiton Xavier seguem sendo os melhores do time. Some-se a esses quatro um goleiro como Márcos e uma zaga com Danilo e Léo, que é uma boa zaga, e está formada uma base interessante.
Os problemas estão em dois pontos fundamentais para um time de futebol brasileiro: as laterais e o ataque. Os laterais Figueroa e Armero estão em má fase. E, com todo o respeito, o Palmeiras ainda não tem ataque. Nem em quantidade de jogadores. Se puder ter uma dupla de frente que poupe Muricy de sacrificar Diego Souza como atacante, já melhora.
terça-feira, fevereiro 09, 2010
Dunga já fez a reserva de
assentos no avião da Copa
Saiu a lista do amistoso do Brasil com a Irlanda, dia 2 de março, o último jogo da Seleção antes da convocação para a Copa. Dificilmente haveria alguma surpresa. Quem foi chamado agora já tem assento reservado no avião para a África do Sul. Duvido que dessa turma alguém perca o avião, a não ser por uma contusão.
Acho que o Dunga convocou tendo como base seus três anos de trabalho. Levou em conta quem tomou porrada - inclusive minha - com ele na Copa América e saiu por cima. Tem compromisso com os jogadores que seguraram a barra nos momentos ruins e deram a cara a bater.
Pode não parecer a melhor opção tecnicamente, mas faz todo o sentido como trabalho de equipe, como liderança. Eu, tu, nós, eles, todos temos nossas preferências e dúvidas. Felipe Melo é bom jogador, mas eu acho que se ele não for controlado pelo Dunga, pode arrumar uma expulsão boba e comprometer um jogo na Copa. Tirá-lo do grupo só por isso seria muito duro.
Ronaldinho Gaúcho não jogou nada durante muito tempo. É craque indiscutível, mas pela Copa pífia que fez em 2006 talve não mereça mesmo ser um intocável. E segue vivendo de lampejos, não tem regularidade. Basta ver o que o Adriano tem feito. Joga bem numa sequência de semanas.
Robinho merece ir à Copa, sem dúvida alguma. Foi o craque da Copa América de 2007 e teve participação fundamental na classificação para o Mundial.
Dunga pode ser criticado porque todo mundo pode ser criticado. Mas sempre com critério. E como treinador ele foi fiel ao seu critério desde que assumiu.
A Seleção Brasileira será forte na Copa. Com uma cara mais europeia. Menos ginga, mais marcação e contra-ataque fulminante. Pode ganhar, mas de um outro jeito.
A lista de Dunga para Brasil x Irlanda
assentos no avião da Copa
Saiu a lista do amistoso do Brasil com a Irlanda, dia 2 de março, o último jogo da Seleção antes da convocação para a Copa. Dificilmente haveria alguma surpresa. Quem foi chamado agora já tem assento reservado no avião para a África do Sul. Duvido que dessa turma alguém perca o avião, a não ser por uma contusão.
Acho que o Dunga convocou tendo como base seus três anos de trabalho. Levou em conta quem tomou porrada - inclusive minha - com ele na Copa América e saiu por cima. Tem compromisso com os jogadores que seguraram a barra nos momentos ruins e deram a cara a bater.
Pode não parecer a melhor opção tecnicamente, mas faz todo o sentido como trabalho de equipe, como liderança. Eu, tu, nós, eles, todos temos nossas preferências e dúvidas. Felipe Melo é bom jogador, mas eu acho que se ele não for controlado pelo Dunga, pode arrumar uma expulsão boba e comprometer um jogo na Copa. Tirá-lo do grupo só por isso seria muito duro.
Ronaldinho Gaúcho não jogou nada durante muito tempo. É craque indiscutível, mas pela Copa pífia que fez em 2006 talve não mereça mesmo ser um intocável. E segue vivendo de lampejos, não tem regularidade. Basta ver o que o Adriano tem feito. Joga bem numa sequência de semanas.
Robinho merece ir à Copa, sem dúvida alguma. Foi o craque da Copa América de 2007 e teve participação fundamental na classificação para o Mundial.
Dunga pode ser criticado porque todo mundo pode ser criticado. Mas sempre com critério. E como treinador ele foi fiel ao seu critério desde que assumiu.
A Seleção Brasileira será forte na Copa. Com uma cara mais europeia. Menos ginga, mais marcação e contra-ataque fulminante. Pode ganhar, mas de um outro jeito.
A lista de Dunga para Brasil x Irlanda
segunda-feira, fevereiro 08, 2010
Robinho, Neymar,
as letras e paradas
Só se fala em Robinho e Neymar no universo do futebol brasileiro. Movidos a paradinhas - ou paradões? - e letras, os atacantes santistas foram os donos do domingo.
Não deve ser fácil a vida de quem joga contra Neymar e Robinho. Não dá para afirmar que o Santos vencerá alguma coisa em 2010, mas qualquer torcedor admitirá que está sendo divertido ver o time santista em campo. E como Neymar se diverte jogando bola!
Robinho não pode ser avaliado apenas por um belo gol de letra e alguns minutos de jogo. Assim como são precipitados aqueles que apostam em seu sucesso ou em seu fracasso sem esperar algum tempo. Só é possível afirmar uma coisa: ninguém que sabe jogar futebol esquece.
E o paradão? Rogério Ceni reclamou. Kaká protestou lá de Madri, via Twitter. Mas é a tal história do quem com ferro fere, com ferro será ferido.
Enviaram para mim um vídeo no Youtube, no qual vemos Rogério Ceni cobrando um pênalti com um paradão diante do Atlético Paranaense. Sem reclamar depois. Vocês verão que as cobranças são muito parecidos. Rogério já usou da arma que tanto criticou.
E atenção: O VÍDEO NÃO É MEU E NÃO SOU EU QUEM ESCREVEU QUE O ROGÉRIO É HIPÓCRITA, antes que me ataquem sem que eu mereça, ok?
Eu, particularmente, acho a paradinha um grande barato e admiro quem consegue fazê-la. É peciso ser muito talentoso e confiante, como Rogério e Neymar são, para cobrar desse jeito.
Agora, talento por talento, entre Robinho e Neymar, fico com o Ganso. Esse moleque joga muita bola. É o meia canhoto dos sonhos de qualquer técnico.
Apesar da vitória santista, o torcedor do São Paulo não deve achar que tudo está perdido. O time jogou bem, só não tinha em campo gente inspirada como Neymar e Robinho. O Tricolor pode fazer uma boa Libertadores. Mas terá de corrigir alguns problemas. Segue pouco criativo no meio-campo, dependendo muito de Hernanes. E a defesa está muito lenta. Com a entrada de Alex Silva o problema da lentidão deve ser resolvido. Já no meio-campo, o time segue carente de um bom meia, um jogador tipo Paulo Henrique, Pet, Conca ou Cleiton Xavier.
Xavier que segue sendo o principal jogador de um Palmeiras que sofreu para vencer o Bragantino e talvez agora tenha alguma paz para seguir seu trabalho e evoluir com a chegada de reforços.
No Corinthians, Jorge Henrique segue sendo o "cara". Roberto Carlos vai se soltando, e Mano Menezes tem até o dia 24, quando começa a participação corintiana na Libertadores, para aprimorar Ronaldo.
Agora, o bicho pegará pela primeira vez em 2010 nas semifinais da Taça Guanabara. Bota x Fla e Vasco x Flu para fazer tremer o Maracanã.
as letras e paradas
Só se fala em Robinho e Neymar no universo do futebol brasileiro. Movidos a paradinhas - ou paradões? - e letras, os atacantes santistas foram os donos do domingo.
Não deve ser fácil a vida de quem joga contra Neymar e Robinho. Não dá para afirmar que o Santos vencerá alguma coisa em 2010, mas qualquer torcedor admitirá que está sendo divertido ver o time santista em campo. E como Neymar se diverte jogando bola!
Robinho não pode ser avaliado apenas por um belo gol de letra e alguns minutos de jogo. Assim como são precipitados aqueles que apostam em seu sucesso ou em seu fracasso sem esperar algum tempo. Só é possível afirmar uma coisa: ninguém que sabe jogar futebol esquece.
E o paradão? Rogério Ceni reclamou. Kaká protestou lá de Madri, via Twitter. Mas é a tal história do quem com ferro fere, com ferro será ferido.
Enviaram para mim um vídeo no Youtube, no qual vemos Rogério Ceni cobrando um pênalti com um paradão diante do Atlético Paranaense. Sem reclamar depois. Vocês verão que as cobranças são muito parecidos. Rogério já usou da arma que tanto criticou.
E atenção: O VÍDEO NÃO É MEU E NÃO SOU EU QUEM ESCREVEU QUE O ROGÉRIO É HIPÓCRITA, antes que me ataquem sem que eu mereça, ok?
Eu, particularmente, acho a paradinha um grande barato e admiro quem consegue fazê-la. É peciso ser muito talentoso e confiante, como Rogério e Neymar são, para cobrar desse jeito.
Agora, talento por talento, entre Robinho e Neymar, fico com o Ganso. Esse moleque joga muita bola. É o meia canhoto dos sonhos de qualquer técnico.
Apesar da vitória santista, o torcedor do São Paulo não deve achar que tudo está perdido. O time jogou bem, só não tinha em campo gente inspirada como Neymar e Robinho. O Tricolor pode fazer uma boa Libertadores. Mas terá de corrigir alguns problemas. Segue pouco criativo no meio-campo, dependendo muito de Hernanes. E a defesa está muito lenta. Com a entrada de Alex Silva o problema da lentidão deve ser resolvido. Já no meio-campo, o time segue carente de um bom meia, um jogador tipo Paulo Henrique, Pet, Conca ou Cleiton Xavier.
Xavier que segue sendo o principal jogador de um Palmeiras que sofreu para vencer o Bragantino e talvez agora tenha alguma paz para seguir seu trabalho e evoluir com a chegada de reforços.
No Corinthians, Jorge Henrique segue sendo o "cara". Roberto Carlos vai se soltando, e Mano Menezes tem até o dia 24, quando começa a participação corintiana na Libertadores, para aprimorar Ronaldo.
Agora, o bicho pegará pela primeira vez em 2010 nas semifinais da Taça Guanabara. Bota x Fla e Vasco x Flu para fazer tremer o Maracanã.
sábado, fevereiro 06, 2010
Uma cena que explica parte
dos problemas do Palmeiras
Talvez seja um dos assuntos mais intrigantes do noticiário esportivo. Entender o que acontece com o Palmeiras que passou de virtual campeão brasileiro em 2009 para um enorme ponto de interrogação em 2010.
Muito do que se sabe hoje ajuda a explicar. O clube está sem dinheiro para grandes contratações e não se reforçou como deveria em um setor fundamental, o ataque.
Mas há coisas da rotina palmeirense que ajudam a entender as dificuldades porque passa o clube. Internamente, a política é um caldeirão cuja base está rachada em muitas tendências.
Algumas dessas tendências, literalmente, torcem contra o time. Foi essa a cena presenciada por um sócio palmeirense no domingo do clássico contra o Corinthians. Poderosos integrantes da oposição assistiam ao clássico pelas alamedas e restaurantes do clube e, sem nenhuma vergonha praguejavam contra o time e festejavam o gol corintiano.
Um pequeno dado que ajuda a entender como funcionam as coisas na política interna de um clube de futebol. O que não é privilégio do Palmeiras. Já ouvi histórias semelhantes envolvendo outros times de futebol.
dos problemas do Palmeiras
Talvez seja um dos assuntos mais intrigantes do noticiário esportivo. Entender o que acontece com o Palmeiras que passou de virtual campeão brasileiro em 2009 para um enorme ponto de interrogação em 2010.
Muito do que se sabe hoje ajuda a explicar. O clube está sem dinheiro para grandes contratações e não se reforçou como deveria em um setor fundamental, o ataque.
Mas há coisas da rotina palmeirense que ajudam a entender as dificuldades porque passa o clube. Internamente, a política é um caldeirão cuja base está rachada em muitas tendências.
Algumas dessas tendências, literalmente, torcem contra o time. Foi essa a cena presenciada por um sócio palmeirense no domingo do clássico contra o Corinthians. Poderosos integrantes da oposição assistiam ao clássico pelas alamedas e restaurantes do clube e, sem nenhuma vergonha praguejavam contra o time e festejavam o gol corintiano.
Um pequeno dado que ajuda a entender como funcionam as coisas na política interna de um clube de futebol. O que não é privilégio do Palmeiras. Já ouvi histórias semelhantes envolvendo outros times de futebol.
quinta-feira, fevereiro 04, 2010
Kaká estará 100% na Copa?
A notícia trazida pelo jornal espanhol Marca preocupa. Kaká estaria sofrendo de dores crônicas no púbis, o que poderia comprometer seu rendimento na Copa do Mundo.
Ouvimos no Arena SporTV de hoje o médico da Seleção Brasileira, José Luiz Runco. Ele disse que Kaká certamente teria comunicado a comissão médica da Seleção se fosse um probelma mais grave. Pela seriedade do trabalho de Runco e sua competência, a torcida brasileira pode ficar mais tranquila.
Segundo o Marca, Kaká estaria fazendo um trabalho específico de reforço da musculatura, treinando em carga tripla, antes e depois dos trabalhos normais do Real Madri.
Resta saber a gravidade da lesão, que pode ser tratada com cirurgia ou com fisioterapia e remédios, segundo os médicos.
Mas certamente Kaká 100% aumenta consideravelmente as chances da Seleção na África.
A notícia trazida pelo jornal espanhol Marca preocupa. Kaká estaria sofrendo de dores crônicas no púbis, o que poderia comprometer seu rendimento na Copa do Mundo.
Ouvimos no Arena SporTV de hoje o médico da Seleção Brasileira, José Luiz Runco. Ele disse que Kaká certamente teria comunicado a comissão médica da Seleção se fosse um probelma mais grave. Pela seriedade do trabalho de Runco e sua competência, a torcida brasileira pode ficar mais tranquila.
Segundo o Marca, Kaká estaria fazendo um trabalho específico de reforço da musculatura, treinando em carga tripla, antes e depois dos trabalhos normais do Real Madri.
Resta saber a gravidade da lesão, que pode ser tratada com cirurgia ou com fisioterapia e remédios, segundo os médicos.
Mas certamente Kaká 100% aumenta consideravelmente as chances da Seleção na África.
quarta-feira, fevereiro 03, 2010
Arena e jogo hoje
Nesta quarta volto a fazer algo que me dá grande prazer, apresentar programas. Estarei no papel durante o Arena SporTV desta tarde, a partir das 14 horas, tendo como convidado Cleiton Xavier, do Palmeiras. Repito a dose amanhã. E ainda hoje tem comentário de São Paulo x São Caetano, com Odinei Ribeiro e Marco Aurélio Souza.
Nesta quarta volto a fazer algo que me dá grande prazer, apresentar programas. Estarei no papel durante o Arena SporTV desta tarde, a partir das 14 horas, tendo como convidado Cleiton Xavier, do Palmeiras. Repito a dose amanhã. E ainda hoje tem comentário de São Paulo x São Caetano, com Odinei Ribeiro e Marco Aurélio Souza.
segunda-feira, fevereiro 01, 2010
Um Fla-Flu para
o mundo aplaudir
Não vi o jogo e tenho certeza que perdi um momento histórico. Esse Fla-Flu do 5 a 3 para o rubro-negro é daqueles jogos que o mundo do futebol precisa ver, aplaudir, rever e aplaudir de novo. Lembro-me apenas de um jogo com uma vitória parecida. O 4 a 3 do Vasco sobre o Palmeiras numa final de Copa Mercosul, depois de estar perdendo por 3 a 0.
Desta vez, o Império do Amor derrubou as trincheiras da ótima defesa tricolor e saiu de um 3 a 1 contra para um 5 a 3 consagrador.
Ano de Copa é assim mesmo, todo mundo que sonha com uma vaguinha no voo do comandante Dunga tenta comer a bola. Vágner Love e Adriano estão voando e a temporada só começou. Fico imaginando o que poderia ter acontecido se o Fred tivesse jogado. Seria um temporal de gols, com o perdão do trocadilho em tempos de tanta tragédia.
Enfim, foi um Fla-Flu como há muito não se via e, tomara que se veja sempre.
O Gigante Baixinho
Jorge Henrique lembrou Romário contra a Suécia em 1994- sem comparações, apenas uma lembrança. Subiu de maneira improvável para seu 1m69 e pôs fim a quase quatro anos sem vitória do Corinthians sobre o Palmeiras.
O fim do tabu foi o fato de um jogo que prometeu muito e cumpriu pouco. O Corinthians ainda não saiu do papel e vive de dois titulares absolutos com fôlego incomparável: Jorge Henrique e Elias. Por mais badalados que sejam os novos contratados, são eles os donos do time. Roberto Carlos deu uma entrada desnecessária e exagerada e foi bem expulso. Mano Menezes segue a passos largos para se transformar no grande treinador brasileiro da nova geração.
O Palmeiras tem um bom time quando está com os 11 titulares. Encara qualquer outro time brasileiro. Mas se perde uma peça, se complica. Se uma dessas peças for Diego Souza e Cleiton Xavier, se perde. Não jogou mal, é verdade. Mas não tem força no ataque. Na verdade, ainda não tem ataque. Precisa encorpar como elenco. Muricy é muito bom técnico e pode fazer o time render mais se tiver mais e melhores jogadores nas mãos. Não reconhecer que o elenco é limitado é miopia dos dirigentes palmeirenses.
Sul Vermelho
O Inter levou o primeiro Gre-Nal de 2010 e segue sendo, para mim, o mais completo elenco do futebol brasileiro em termos de opções e distribuição de jogadores por setor da equipe.
o mundo aplaudir
Não vi o jogo e tenho certeza que perdi um momento histórico. Esse Fla-Flu do 5 a 3 para o rubro-negro é daqueles jogos que o mundo do futebol precisa ver, aplaudir, rever e aplaudir de novo. Lembro-me apenas de um jogo com uma vitória parecida. O 4 a 3 do Vasco sobre o Palmeiras numa final de Copa Mercosul, depois de estar perdendo por 3 a 0.
Desta vez, o Império do Amor derrubou as trincheiras da ótima defesa tricolor e saiu de um 3 a 1 contra para um 5 a 3 consagrador.
Ano de Copa é assim mesmo, todo mundo que sonha com uma vaguinha no voo do comandante Dunga tenta comer a bola. Vágner Love e Adriano estão voando e a temporada só começou. Fico imaginando o que poderia ter acontecido se o Fred tivesse jogado. Seria um temporal de gols, com o perdão do trocadilho em tempos de tanta tragédia.
Enfim, foi um Fla-Flu como há muito não se via e, tomara que se veja sempre.
O Gigante Baixinho
Jorge Henrique lembrou Romário contra a Suécia em 1994- sem comparações, apenas uma lembrança. Subiu de maneira improvável para seu 1m69 e pôs fim a quase quatro anos sem vitória do Corinthians sobre o Palmeiras.
O fim do tabu foi o fato de um jogo que prometeu muito e cumpriu pouco. O Corinthians ainda não saiu do papel e vive de dois titulares absolutos com fôlego incomparável: Jorge Henrique e Elias. Por mais badalados que sejam os novos contratados, são eles os donos do time. Roberto Carlos deu uma entrada desnecessária e exagerada e foi bem expulso. Mano Menezes segue a passos largos para se transformar no grande treinador brasileiro da nova geração.
O Palmeiras tem um bom time quando está com os 11 titulares. Encara qualquer outro time brasileiro. Mas se perde uma peça, se complica. Se uma dessas peças for Diego Souza e Cleiton Xavier, se perde. Não jogou mal, é verdade. Mas não tem força no ataque. Na verdade, ainda não tem ataque. Precisa encorpar como elenco. Muricy é muito bom técnico e pode fazer o time render mais se tiver mais e melhores jogadores nas mãos. Não reconhecer que o elenco é limitado é miopia dos dirigentes palmeirenses.
Sul Vermelho
O Inter levou o primeiro Gre-Nal de 2010 e segue sendo, para mim, o mais completo elenco do futebol brasileiro em termos de opções e distribuição de jogadores por setor da equipe.
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