Feliz Natal e um 2010 duca!!!
Férias!!! Hora de ficar com a família, ir ao bom e velho interior paulista, relaxar, ler muitos livros etc.
Desejo a vocês tudo de bom nas Festas, muita paz, saúde, e um 2010 sensacional, com muito esporte, futebol, paz e uma vida digna.
Em algum ponto de janeiro de 2010 eu volto.
segunda-feira, dezembro 21, 2009
quarta-feira, dezembro 16, 2009
Pegaram o Coxa para
servir como exemplo?
Duvido que exista um torcedor do Coritiba, por mais fanático que seja, que discorde da opinão geral de que o clube precisa ser duramente punido pelos graves incidentes ocorridos em 6 de dezembro, no jogo do Coxa com o Fluminense.
Agora, tenho o dever de me perguntar se não estão usando o clube como exemplo e se isso é correto? Que a punição precisa ser pesada, isso é fato. Também é fato que fica mais fácil punir pesadamente o Coritiba do que um grande time do Rio ou de São Paulo. Não estou diminuindo a grandeza do Coritiba, apenas fazendo uma constatação sobre o âmbito político do fato. Não deveria ser assim, mas no Brasil é.
Basta lembrar de outra barbárie, aquela da torcida do Fluminense contra o goleiro do Atlético Paranaense Ricardo Pinto, em 1996, nas Laranjeiras. A punição não se compara à do Coritiba. Temos ainda os casos do jogo da Supercopa de Juniores entre São Paulo e Palmeiras, em 1995, e da Libertadores da América entre Corinthians e River Plate, em 2006 (aí a punição caberia à Conmebol, diga-se). As punições não foram tão pesadas.
REPITO: o Coritiba merece ser punido duramente e até as almas de seus fundadores sabem disso. O erro não está na punição de agora, mas na ausência ou na brandura das punições anteriores. Por isso acho que o Coxa está servindo de exemplo agora com esses 30 jogos. Será que a pena seria a mesma se fosse um Corinthians, um Flamengo, um Grêmio? Claro que isso é elocubração, mas tenho o direito de elocubrar.
E a torcida do Coritiba tem uma sagrada missão agora, a de carregar seu time, pegá-lo no colo e resgatar a instituição, manchada injustamente por um bando de covardes e marginais. A ruptura com a torcida dita organizada por parte da direção do clube já é um primeiro passo. Os torcedores de bem - a imensa maioria - precisam saber que agora o clube será visado e não poderá falhar em nada.
Mas a torcida coxa branca e todos nós que zelamos pela paz nos estádios precisamos estar atentos agora. Odeio essa expressão mas vou usá-la: a situação é um divisor de águas. Se acontecerem outras barbaridades, a punição precisará ser igual ou superior à do Coritiba. É preciso fiscalizar isso, independente de Estado, de influência política e de tamanho de torcida. Eu estarei atento para cobrar.
servir como exemplo?
Duvido que exista um torcedor do Coritiba, por mais fanático que seja, que discorde da opinão geral de que o clube precisa ser duramente punido pelos graves incidentes ocorridos em 6 de dezembro, no jogo do Coxa com o Fluminense.
Agora, tenho o dever de me perguntar se não estão usando o clube como exemplo e se isso é correto? Que a punição precisa ser pesada, isso é fato. Também é fato que fica mais fácil punir pesadamente o Coritiba do que um grande time do Rio ou de São Paulo. Não estou diminuindo a grandeza do Coritiba, apenas fazendo uma constatação sobre o âmbito político do fato. Não deveria ser assim, mas no Brasil é.
Basta lembrar de outra barbárie, aquela da torcida do Fluminense contra o goleiro do Atlético Paranaense Ricardo Pinto, em 1996, nas Laranjeiras. A punição não se compara à do Coritiba. Temos ainda os casos do jogo da Supercopa de Juniores entre São Paulo e Palmeiras, em 1995, e da Libertadores da América entre Corinthians e River Plate, em 2006 (aí a punição caberia à Conmebol, diga-se). As punições não foram tão pesadas.
REPITO: o Coritiba merece ser punido duramente e até as almas de seus fundadores sabem disso. O erro não está na punição de agora, mas na ausência ou na brandura das punições anteriores. Por isso acho que o Coxa está servindo de exemplo agora com esses 30 jogos. Será que a pena seria a mesma se fosse um Corinthians, um Flamengo, um Grêmio? Claro que isso é elocubração, mas tenho o direito de elocubrar.
E a torcida do Coritiba tem uma sagrada missão agora, a de carregar seu time, pegá-lo no colo e resgatar a instituição, manchada injustamente por um bando de covardes e marginais. A ruptura com a torcida dita organizada por parte da direção do clube já é um primeiro passo. Os torcedores de bem - a imensa maioria - precisam saber que agora o clube será visado e não poderá falhar em nada.
Mas a torcida coxa branca e todos nós que zelamos pela paz nos estádios precisamos estar atentos agora. Odeio essa expressão mas vou usá-la: a situação é um divisor de águas. Se acontecerem outras barbaridades, a punição precisará ser igual ou superior à do Coritiba. É preciso fiscalizar isso, independente de Estado, de influência política e de tamanho de torcida. Eu estarei atento para cobrar.
segunda-feira, dezembro 14, 2009
Os Dez Mais do
Tricolor paulista
Infelizmente não pude ir ao lançamento do livro Os Dez Mais do São Paulo, de autoria do excelente jornalista (e meu amigo, o que me deixa muito feliz) Arnaldo Ribeiro.
Só o fato de ser do Arnaldo, que conhece muito de futebol e mais ainda da gloriosa história do São Paulo, já referenda a obra. Ainda mais que faz parte de um projeto da Maquinária Editora, dos também amigos Paschoal Filho e Roberto Sander, que iniciou essa bela série dos Dez Mais dos grandes times brasileiros.
Vida longa à série, ao Arnaldo, à Maquinária e à literatura esportiva.
Viva o Banfield!!!!
Parabéns, Carlito!
O ano era 1994. Inverno gelado, como não se tem mais. Estávamos em Luis Guillon, Argentina, eu e meu grande amigo Piriquito. O Brasil tinha acabado de ganhar a Copa do Mundo e fomos passar alguns dias com os amigos da família Oliveira, argentinos que conhecíamos há tempos de alguns verões em que a turma se reunia em Porto Belo, Santa Catarina.
Muito churrasco, futebol sob um frio de rachar. Conhecemos o Carlito, uma figura simpática que morava muito perto da estação de trem de Monte Grande, colada a Luís Guillon. Certa noite fomos até a casa dele para - adivinhe? - um churrasco. E o assunto era futebol, como não pode deixar de ser quando argentinos e brasileiros se reúnem.
Carlito foi até seu quarto e pegou uma surrada camisa verde e branca listrada. Era do Banfield, seu time do coração. Eu, que admiro o futebol argentino, pouca coisa sabia do Banfield, embora já soubesse de sua existência. Pois Carlito deu a camisa como se fosse algo sagrado. Ali fiquei sabendo que a família toda era Banfield e já não suportava as gozações. Quase todos os amigos eram Boca, River, Independiente, um ou outro torcedor do San Lorenzo.
Imagino a alegria do Carlito agora que o Banfield foi campeão argentino da primeira divisão depois de 113 anos de história. Ultimamente o Banfield vinha sendo mais um fornecedor de jogadores para o Boca do que qualquer coisa. Agora, campeão, vai contar sua história para o mundo. Parabéns, Carlito! Parabéns, Banfield.
Parabéns, Carlito!
O ano era 1994. Inverno gelado, como não se tem mais. Estávamos em Luis Guillon, Argentina, eu e meu grande amigo Piriquito. O Brasil tinha acabado de ganhar a Copa do Mundo e fomos passar alguns dias com os amigos da família Oliveira, argentinos que conhecíamos há tempos de alguns verões em que a turma se reunia em Porto Belo, Santa Catarina.
Muito churrasco, futebol sob um frio de rachar. Conhecemos o Carlito, uma figura simpática que morava muito perto da estação de trem de Monte Grande, colada a Luís Guillon. Certa noite fomos até a casa dele para - adivinhe? - um churrasco. E o assunto era futebol, como não pode deixar de ser quando argentinos e brasileiros se reúnem.
Carlito foi até seu quarto e pegou uma surrada camisa verde e branca listrada. Era do Banfield, seu time do coração. Eu, que admiro o futebol argentino, pouca coisa sabia do Banfield, embora já soubesse de sua existência. Pois Carlito deu a camisa como se fosse algo sagrado. Ali fiquei sabendo que a família toda era Banfield e já não suportava as gozações. Quase todos os amigos eram Boca, River, Independiente, um ou outro torcedor do San Lorenzo.
Imagino a alegria do Carlito agora que o Banfield foi campeão argentino da primeira divisão depois de 113 anos de história. Ultimamente o Banfield vinha sendo mais um fornecedor de jogadores para o Boca do que qualquer coisa. Agora, campeão, vai contar sua história para o mundo. Parabéns, Carlito! Parabéns, Banfield.
quinta-feira, dezembro 10, 2009
Ecos do Footecon
Gostei muito de participar do Footecon. Sempre é bom encontrar o Carlos Alberto Parreira e ver que sucesso e competência podem vir acompanhados de educação e respeito. Por isso Parreira é tão reconhecido e admirado em todo o mundo.
Acompanhei alguns debates, fui mediador das palestas de Vinícius Eutrópio e Dorival Júnior. Encontrei muitos amigos, colegas jornalistas que não via há tempos, treinadores competentes, ex-jogadores, enfim, um período de trabalho agradável e produtivo.
Algumas situações engraçadas aconteceram.
Reproduzo algumas.
- Ei, você sabe se o Andrade vem? - me pergunta um senhor, com carregados sotaque portenho.
- Sou procurador do Herrera, quero ver se coloco ele no Flamengo.
Pois é, eles também estavam por lá, os procuradores, agentes, empresários. Afinal, muitos presidentes e diretores de times de futebo, passaram pelo Footecon.
Pois vejamos outra cena. Essa um amigo ouviu, pegando carona numa conversa telefônica.
- Rapaz, eu te ofereço o Fininho e você me acerta com o Élder Granja!! - protesta um jovem de terno, gravata e litros de gel no cabelo.
Certamente falava com alguém do Vasco, que contratou Élder Granja, mas ele queria que contratasse Fininho, revelado pelo Corintians.
Um pouco antes os presidentes de clube haviam se reunido para um encontro de fim de ano. Antes de seguirem para o almoço, foram em romaria ao banheiro. Na volta, Juvenal Juvêncio, do São Paulo, se perdeu do resto da turma. Andres Sanchez, do Corinthians, saiu em seu socorro:
- Ô bambi, vem cá, é por ali o almoço.
Juro que ouvi isso. Se os presidentes se tratam assim e não tem briga, as pessoas deveriam refletir antes de exagerar na brincadeira e transformar o futebol em guerra.
Gostei muito do Arena SporTV de quarta-feira, com Parreira e Carlos Queiroz, treinador de Portugal, e também com o árbitro argentino Horacio Elizondo. Ótimo programa, com muita informação e humor. Foi legal participar.
Tite estava por ali, circulando, e recebeu um telefonema urgente que o fez deixar o Riocentro. Talvez fosse alguém do Vasco, já que ele está na pauta do clube.
Agora começa a fase das especulações, contatações, mudanças. E já, já, chegam as férias.
Gostei muito de participar do Footecon. Sempre é bom encontrar o Carlos Alberto Parreira e ver que sucesso e competência podem vir acompanhados de educação e respeito. Por isso Parreira é tão reconhecido e admirado em todo o mundo.
Acompanhei alguns debates, fui mediador das palestas de Vinícius Eutrópio e Dorival Júnior. Encontrei muitos amigos, colegas jornalistas que não via há tempos, treinadores competentes, ex-jogadores, enfim, um período de trabalho agradável e produtivo.
Algumas situações engraçadas aconteceram.
Reproduzo algumas.
- Ei, você sabe se o Andrade vem? - me pergunta um senhor, com carregados sotaque portenho.
- Sou procurador do Herrera, quero ver se coloco ele no Flamengo.
Pois é, eles também estavam por lá, os procuradores, agentes, empresários. Afinal, muitos presidentes e diretores de times de futebo, passaram pelo Footecon.
Pois vejamos outra cena. Essa um amigo ouviu, pegando carona numa conversa telefônica.
- Rapaz, eu te ofereço o Fininho e você me acerta com o Élder Granja!! - protesta um jovem de terno, gravata e litros de gel no cabelo.
Certamente falava com alguém do Vasco, que contratou Élder Granja, mas ele queria que contratasse Fininho, revelado pelo Corintians.
Um pouco antes os presidentes de clube haviam se reunido para um encontro de fim de ano. Antes de seguirem para o almoço, foram em romaria ao banheiro. Na volta, Juvenal Juvêncio, do São Paulo, se perdeu do resto da turma. Andres Sanchez, do Corinthians, saiu em seu socorro:
- Ô bambi, vem cá, é por ali o almoço.
Juro que ouvi isso. Se os presidentes se tratam assim e não tem briga, as pessoas deveriam refletir antes de exagerar na brincadeira e transformar o futebol em guerra.
Gostei muito do Arena SporTV de quarta-feira, com Parreira e Carlos Queiroz, treinador de Portugal, e também com o árbitro argentino Horacio Elizondo. Ótimo programa, com muita informação e humor. Foi legal participar.
Tite estava por ali, circulando, e recebeu um telefonema urgente que o fez deixar o Riocentro. Talvez fosse alguém do Vasco, já que ele está na pauta do clube.
Agora começa a fase das especulações, contatações, mudanças. E já, já, chegam as férias.
terça-feira, dezembro 08, 2009
Vasco está
de olho em
Diego Souza
Foi esse um dos mais fortes comentários de ontem na festa de entrega do prêmio dos melhores do Campeonato Brasileiro.
O presidente do Vasco, Roberto Dinamite, acredita que Diego Souza pode ser a cereja do bolo da festa de retorno do clube à Série A. Marcaria um passo de ousadia e de um Vasco novamente forte e candidato ao título, agora na primeira divisão.
de olho em
Diego Souza
Foi esse um dos mais fortes comentários de ontem na festa de entrega do prêmio dos melhores do Campeonato Brasileiro.
O presidente do Vasco, Roberto Dinamite, acredita que Diego Souza pode ser a cereja do bolo da festa de retorno do clube à Série A. Marcaria um passo de ousadia e de um Vasco novamente forte e candidato ao título, agora na primeira divisão.
O que pode acontecer
com o Coxa por causa
da barbárie da torcida
Pessoas importantes, muito importantes do Stjd ficaram estarrecidos com as cenas de vandalismo de parte da torcida do Coritiba após o jogo com o Fluminense.
Não deve ficar barato para o clube. Uma das possibilidades que está sendo aventada é a seguinte: pode ser proposta a perda de mando de campo de TODOS os jogos na Série B de 2010.
Se realmente acontecer, repito: as pessoas sérias e de bem da diretoria do Coritiba devem vasculhar as imagens, identificar os bandidos e processá-los um a um por danos materiais, morais etc.
com o Coxa por causa
da barbárie da torcida
Pessoas importantes, muito importantes do Stjd ficaram estarrecidos com as cenas de vandalismo de parte da torcida do Coritiba após o jogo com o Fluminense.
Não deve ficar barato para o clube. Uma das possibilidades que está sendo aventada é a seguinte: pode ser proposta a perda de mando de campo de TODOS os jogos na Série B de 2010.
Se realmente acontecer, repito: as pessoas sérias e de bem da diretoria do Coritiba devem vasculhar as imagens, identificar os bandidos e processá-los um a um por danos materiais, morais etc.
segunda-feira, dezembro 07, 2009
Barbárie em Curitiba
Cenas estarrecedoras no Couto Pereira. Filme de terror. Na cidade mais civilizada do País assistimos a um espetáculo dantesco, protagonizado mais uma vez pelos bandidos travestidos de torcedores.
Eles ainda acabarão com o futebol. Antes disso, acabam com vidas, destroçam famílias, emporcalham o nome da instituição pela qual dizem torcer.
O Coritiba fez cem anos e é um clube organizado, moderno. Caiu como outros grandes caíram e cairão. O clube não pode ser refém de um grupo de vândalos uniformizados. O clube agora deve ser severamente punido, e quem vai pagar a conta?
O que pode ser feito? Primeiro, os dirigentes do Coritiba devem pegar todas as imagens disponíveis, identificar todos os baderneiros e processá-los na Justiça, exigindo ressarcimento pelos prejuízos. Também deve, como todos os outros clubes, romper com as bandas criminosas e valorizar o torcedor comum, de bem, o honesto e trabalhador, que apenas e simplesmente ama o seu time.
Se os times começarem a processar os maus torcedores que agridem jogadores, dirigentes e destroem seu patrimônio, a coisa vai melhorar até acabar um dia.
Resta saber ou descobrir quais os interesses que alguns dirigentes têm com os marginais que se infiltraram nas arquibancadas. Vai dar em coisa muito pesada.
Cenas estarrecedoras no Couto Pereira. Filme de terror. Na cidade mais civilizada do País assistimos a um espetáculo dantesco, protagonizado mais uma vez pelos bandidos travestidos de torcedores.
Eles ainda acabarão com o futebol. Antes disso, acabam com vidas, destroçam famílias, emporcalham o nome da instituição pela qual dizem torcer.
O Coritiba fez cem anos e é um clube organizado, moderno. Caiu como outros grandes caíram e cairão. O clube não pode ser refém de um grupo de vândalos uniformizados. O clube agora deve ser severamente punido, e quem vai pagar a conta?
O que pode ser feito? Primeiro, os dirigentes do Coritiba devem pegar todas as imagens disponíveis, identificar todos os baderneiros e processá-los na Justiça, exigindo ressarcimento pelos prejuízos. Também deve, como todos os outros clubes, romper com as bandas criminosas e valorizar o torcedor comum, de bem, o honesto e trabalhador, que apenas e simplesmente ama o seu time.
Se os times começarem a processar os maus torcedores que agridem jogadores, dirigentes e destroem seu patrimônio, a coisa vai melhorar até acabar um dia.
Resta saber ou descobrir quais os interesses que alguns dirigentes têm com os marginais que se infiltraram nas arquibancadas. Vai dar em coisa muito pesada.
domingo, dezembro 06, 2009
Por que deu Flamengo?
O sexto título nacional do Flamengo veio para delírio da maior torcida do Brasil e veio para confirmar uma campanha de recuperacão impressionante. O time chegou ao G4 na rodada 33 e na 37 assumiu a ponta. Na 38 foi hexa.
O que fez o Flamengo que os outros não fizeram?
Jogou melhor na hora da verdade, quando o bicho pegou.
Seus craques decidiram: Bruno, Pet e Adriano.
Andrade foi genial na simplicidade, sem ser estrela ou querer brilhar mais que os jogadores.
O Palmeiras fraquejou feio, assim como o Galo. O Inter demorou a acordar, e o São Paulo apostou na repetição de um passado que passou.
O sexto título nacional do Flamengo veio para delírio da maior torcida do Brasil e veio para confirmar uma campanha de recuperacão impressionante. O time chegou ao G4 na rodada 33 e na 37 assumiu a ponta. Na 38 foi hexa.
O que fez o Flamengo que os outros não fizeram?
Jogou melhor na hora da verdade, quando o bicho pegou.
Seus craques decidiram: Bruno, Pet e Adriano.
Andrade foi genial na simplicidade, sem ser estrela ou querer brilhar mais que os jogadores.
O Palmeiras fraquejou feio, assim como o Galo. O Inter demorou a acordar, e o São Paulo apostou na repetição de um passado que passou.
sábado, dezembro 05, 2009
Grupo a grupo,
palpites para a
Copa do Mundo
Grupo A
África do Sul, México, Uruguai e França
Para mim divide com o grupo B, o da Argentina, o título de grupo mais difícil. Dois campeões mundiais na mesma chave, uma potência emergente e os donos da casa. Aposto em México e Uruguai, já crendo em uma zebraça de cara. Confesso que a mão do Henry me faz pensar na França fora da primeira fase e que também torço pelo combalido Uruguai.
Grupo B
Argentina, Coréia do Sul, Nigéria e Grécia
Pedreiras esperam nossos maiores rivais. A Coréia do Sul é aquela correria que atrapalha a vida de quem quer jogar futebol. Os caras correm tanto que estragam o jogo. Mas têm bons jogadores, é verdade. A Nigéria já não é um time qualquer faz tempo, resta saber se estarão em tempo de brincadeira ou de jogar sério durante a Copa. A Grécia é uma retranca competente. Argentina é favorita e deve passar levando a Nigéria junto.
Grupo C
Inglaterra, Estados Unidos, Argélia e Eslovênia
Os ingleses são favoritaços no grupo, o que nunca é bom em se tratando de Inglaterra. Mas é o melhor time dos inventores do jogo desde muito tempo. Os Estados Unidos são um bom time hoje no cenário mundial, dão trabalho pra todo mundo e ganham de muita gente boa. A Argélia conseguiu uma classificação maravilhosa, mas acho que o prêmio é a primeira fase. Não sou hipócrita nem mentiroso e digo que não conheço nada da Eslovênia por enquanto. Passam metrópole e colônia.
Grupo D
Alemanha, Austrália, Sérvia e Gana
Grupo que pinta como fácil para a Alemanha, mas pode não ser tanto assim. Gosto da bola que se joga na Sérvia, tem muito do futebol latino, bom toque, jogadores habilidosos e de sangue quente. Gana é zebra, digam o que quiserem. Assim como a Austrália, que deve ser retranca total. Aposto em Alemanha e Sérvia.
Grupo E
Holanda, Dinamarca, Japão e Camarões
A Holanda tem muito mais fama do que bola. Não digo que não seja um bom time, mas tem panca de grande sem ser, historicamente falando. E pipoca na hora de decidir. Mesmo assim, deve levar a Dinamarca como convidada para um passeio na segunda fase. E talvez ambas voltem desse fase mesmo, juntinhas.
Grupo F
Itália, Paraguai, Nova Zelândia e Eslováquia
Acho que a Itália vem forte como sempre. Nova Zelândai fará turismo na África. Paraguai e Eslováquia devem decidir a segunda vaga do grupo na etapa eliminatória. O bom time paraguaio contra a Itália vai ser um dos jogos mais interessantes da primeira fase.
Grupo G
É o do Brasil. Já disse antes que a Coréia do Norte é moleza, Costa do Marfim é embaçado e Portugal é complicado. Passam Brasil e Portugal. Mas que o Brasil se classifique antes de pegar os irmãos portugueses e vice-versa.
Grupo H
Espanha, Suíça, Honduras e Chile
A Fúria chega como favorita de fato talvez pela primeira vez na história, mas ainda não dá para sentir aquela firmeza. Aposto nela, na Inglaterra e no Brasil como maiores candidatos. Acho que o Bielsa vai levar o Chile até a segunda fase e tirar a irritante retranca Suíça do caminho.
palpites para a
Copa do Mundo
Grupo A
África do Sul, México, Uruguai e França
Para mim divide com o grupo B, o da Argentina, o título de grupo mais difícil. Dois campeões mundiais na mesma chave, uma potência emergente e os donos da casa. Aposto em México e Uruguai, já crendo em uma zebraça de cara. Confesso que a mão do Henry me faz pensar na França fora da primeira fase e que também torço pelo combalido Uruguai.
Grupo B
Argentina, Coréia do Sul, Nigéria e Grécia
Pedreiras esperam nossos maiores rivais. A Coréia do Sul é aquela correria que atrapalha a vida de quem quer jogar futebol. Os caras correm tanto que estragam o jogo. Mas têm bons jogadores, é verdade. A Nigéria já não é um time qualquer faz tempo, resta saber se estarão em tempo de brincadeira ou de jogar sério durante a Copa. A Grécia é uma retranca competente. Argentina é favorita e deve passar levando a Nigéria junto.
Grupo C
Inglaterra, Estados Unidos, Argélia e Eslovênia
Os ingleses são favoritaços no grupo, o que nunca é bom em se tratando de Inglaterra. Mas é o melhor time dos inventores do jogo desde muito tempo. Os Estados Unidos são um bom time hoje no cenário mundial, dão trabalho pra todo mundo e ganham de muita gente boa. A Argélia conseguiu uma classificação maravilhosa, mas acho que o prêmio é a primeira fase. Não sou hipócrita nem mentiroso e digo que não conheço nada da Eslovênia por enquanto. Passam metrópole e colônia.
Grupo D
Alemanha, Austrália, Sérvia e Gana
Grupo que pinta como fácil para a Alemanha, mas pode não ser tanto assim. Gosto da bola que se joga na Sérvia, tem muito do futebol latino, bom toque, jogadores habilidosos e de sangue quente. Gana é zebra, digam o que quiserem. Assim como a Austrália, que deve ser retranca total. Aposto em Alemanha e Sérvia.
Grupo E
Holanda, Dinamarca, Japão e Camarões
A Holanda tem muito mais fama do que bola. Não digo que não seja um bom time, mas tem panca de grande sem ser, historicamente falando. E pipoca na hora de decidir. Mesmo assim, deve levar a Dinamarca como convidada para um passeio na segunda fase. E talvez ambas voltem desse fase mesmo, juntinhas.
Grupo F
Itália, Paraguai, Nova Zelândia e Eslováquia
Acho que a Itália vem forte como sempre. Nova Zelândai fará turismo na África. Paraguai e Eslováquia devem decidir a segunda vaga do grupo na etapa eliminatória. O bom time paraguaio contra a Itália vai ser um dos jogos mais interessantes da primeira fase.
Grupo G
É o do Brasil. Já disse antes que a Coréia do Norte é moleza, Costa do Marfim é embaçado e Portugal é complicado. Passam Brasil e Portugal. Mas que o Brasil se classifique antes de pegar os irmãos portugueses e vice-versa.
Grupo H
Espanha, Suíça, Honduras e Chile
A Fúria chega como favorita de fato talvez pela primeira vez na história, mas ainda não dá para sentir aquela firmeza. Aposto nela, na Inglaterra e no Brasil como maiores candidatos. Acho que o Bielsa vai levar o Chile até a segunda fase e tirar a irritante retranca Suíça do caminho.
sexta-feira, dezembro 04, 2009
quinta-feira, dezembro 03, 2009
Criminosos estão
acabando com o
torcedor comum
Aconteceu no Flamengo, no Fluminense, no São Paulo, no Corinthians, no Palmeiras, no Bahia, em toda parte. Acontece até em times de menor expressão, de porte médio. Até em times pequenos, sem milhões de torcedores.
Dirigentes, jogadores, todo mundo sabe que criminosos estão tomando conta do que outrora eram as torcidas de futebol, as torcidas comuns. É um caminho sem volta se as autoridades não agirem. Já passou da hora.
acabando com o
torcedor comum
Aconteceu no Flamengo, no Fluminense, no São Paulo, no Corinthians, no Palmeiras, no Bahia, em toda parte. Acontece até em times de menor expressão, de porte médio. Até em times pequenos, sem milhões de torcedores.
Dirigentes, jogadores, todo mundo sabe que criminosos estão tomando conta do que outrora eram as torcidas de futebol, as torcidas comuns. É um caminho sem volta se as autoridades não agirem. Já passou da hora.
quarta-feira, dezembro 02, 2009
Desabafo de um corintiano
Dando sequência à série de desabafos aqui publicados, agora é a vez do Rodrigo Mendes, corintiano, que me autorizou a reproduzir a mensagem que mandou para o blog.
Taí, Rodrigo, e obrigado pela colaboração.
Caro Nori, antes de mais nada, acho que devo me apresentar. Sou um simples cidadão brasileiro, trabalhador, pai de família, com 32 anos, do interior de SP, corinthiano de coração.
Muito tenho lido sobre a ética no esporte, a honra, etc etc. enfim, o fato de entregar ou não uma partida.
Quero deixar meu comentário sobre esse assunto. Como cidadão brasileiro, não gosto da manipulação dos resultados. Acho uma falta de respeito com os torcedores, que só insistem em continuar acompanhando seu time por uma única razão - ou melhor, a falta de razão, que seria o amor incondicional para com o clube.
E num país onde os políticos demonstram que a corrupção está cada vez mais enraizada, seria de se estranhar o futebol, que gera milhões de reais para algumas poucas pessoas, não fosse vítima da famigerada corrupção. Mas, como somos apaixonados pelo time, prefirimos acreditar que isso não existe, ou fingir que não foi nada tão sério.
Agora, como um torcedor que sou (e não sou fanático), tenho de admitir: o fato de, digamos, não ajudar um time rival não me deixa tão injuriado assim. Falando especificamente do São Paulo, nós, os torcedores (pelo menos todos com quem conversei) não acharam ruim o nosso time perder para o Flamengo. Muito pelo contrário. E sabe por que? Porque nessa rivalidade (às vezes doentia) entre os clubes, a arrogância dos colegas torcedores são paulinos seria muito pior de "engulirmos" do que as reclamações de que entregamos o jogo.
Ora, o que nos deixa realmente injuriado, é quando nosso time precisa vencer por qualquer motivo (classificação, título, evitar rebaixamento, ou até mesmo quebrar ou manter tabus), e os jogadores não se empenham simplesmente para derrubar técnico, ou derrubar outro colega de elenco, coisas que também já testemunhamos e não teve tanta repercussão como a desses dias.
O fato de não se empenhar para prejudicar um rival, seria muito mais "justificável", se é que isso é possível, pois garanto que não seria somente para atender a interesses de alguns poucos, mas sim uma grande parcela da população. E ainda mais, e principalmente, em um jogo que não valia absolutamente nada mais para o time, a não ser o fato de diminuir consideravelmente as chances do rival.
Rival, aliás, que se tivesse feito seu trabalho direito, não precisaria se preocupar se os outros times fariam ou não seus deveres respectivamente. Se você desejar, pode incluir esse comentário. Não tenho problemas com isso. Um grande abraço, e continue com seu ótimo trabalho. Rodrigo Mendes.
Dando sequência à série de desabafos aqui publicados, agora é a vez do Rodrigo Mendes, corintiano, que me autorizou a reproduzir a mensagem que mandou para o blog.
Taí, Rodrigo, e obrigado pela colaboração.
Caro Nori, antes de mais nada, acho que devo me apresentar. Sou um simples cidadão brasileiro, trabalhador, pai de família, com 32 anos, do interior de SP, corinthiano de coração.
Muito tenho lido sobre a ética no esporte, a honra, etc etc. enfim, o fato de entregar ou não uma partida.
Quero deixar meu comentário sobre esse assunto. Como cidadão brasileiro, não gosto da manipulação dos resultados. Acho uma falta de respeito com os torcedores, que só insistem em continuar acompanhando seu time por uma única razão - ou melhor, a falta de razão, que seria o amor incondicional para com o clube.
E num país onde os políticos demonstram que a corrupção está cada vez mais enraizada, seria de se estranhar o futebol, que gera milhões de reais para algumas poucas pessoas, não fosse vítima da famigerada corrupção. Mas, como somos apaixonados pelo time, prefirimos acreditar que isso não existe, ou fingir que não foi nada tão sério.
Agora, como um torcedor que sou (e não sou fanático), tenho de admitir: o fato de, digamos, não ajudar um time rival não me deixa tão injuriado assim. Falando especificamente do São Paulo, nós, os torcedores (pelo menos todos com quem conversei) não acharam ruim o nosso time perder para o Flamengo. Muito pelo contrário. E sabe por que? Porque nessa rivalidade (às vezes doentia) entre os clubes, a arrogância dos colegas torcedores são paulinos seria muito pior de "engulirmos" do que as reclamações de que entregamos o jogo.
Ora, o que nos deixa realmente injuriado, é quando nosso time precisa vencer por qualquer motivo (classificação, título, evitar rebaixamento, ou até mesmo quebrar ou manter tabus), e os jogadores não se empenham simplesmente para derrubar técnico, ou derrubar outro colega de elenco, coisas que também já testemunhamos e não teve tanta repercussão como a desses dias.
O fato de não se empenhar para prejudicar um rival, seria muito mais "justificável", se é que isso é possível, pois garanto que não seria somente para atender a interesses de alguns poucos, mas sim uma grande parcela da população. E ainda mais, e principalmente, em um jogo que não valia absolutamente nada mais para o time, a não ser o fato de diminuir consideravelmente as chances do rival.
Rival, aliás, que se tivesse feito seu trabalho direito, não precisaria se preocupar se os outros times fariam ou não seus deveres respectivamente. Se você desejar, pode incluir esse comentário. Não tenho problemas com isso. Um grande abraço, e continue com seu ótimo trabalho. Rodrigo Mendes.
terça-feira, dezembro 01, 2009
O desabafo de
um rubro-negro
Publico agora o desabafo enviado ao blog pelo flamenguista Alaor Neto. E acrescento minha opinião antes. Concordo com ele. Não existe futebol brasileiro forte sem futebol carioca forte. Vasco campeão da B e Flamengo provável campeão da A mostram que com organização e trabalho sério, o futebol do Rio é tão forte como o de São Paulo e de qualquer outra praça. O futebol paulista é mais rico porque o estado é mais rico, isso é consequência. E o futebol brasileiro precisa do Rio forte sempre. E, como disse hoje no Arena SporTV, nada pode tirar o mérito de um provável título do Flamengo, que se vier, virá na bola, com total justiça pelo que fez durante o campeonato. Se alguém entregou ou vier a entregar jogo, não é culpa do Flamengo.
EU QUERO DEIXAR AQUI UM DESABAFO. Por favor Nori, leve em conta meus argumentos em um post, dê publicidade, porque o que estão fazendo é uma canalhice.
Explico: sou flamenguista, não dos fanáticos, mas desde criança. E como apreciador de futebol, não só o do Flamengo, mas em geral, fico indignado com a miopia da imprensa quando se fala de futebol. Só São Paulo (O estado) é importante, criou-se uma imagem de que o futebol carioca não é capaz de ser competitivo, visão que ficou agravada com as recentes conquistas do clube São Paulo, de maneira que não se olha dados, mas sim os sentimentos, o que é muito errado.
O time do Flamengo é atual tricampeão carioca, o segundo campeonato estadual mais forte do país, na minha visão. Nos últimos anos ficou em 3º e 5º respectivamente no campeonato brasileiro, lutando pelo título, inclusive. Nem por isso foi citado no início da competição atual como favorito, sendo que manteve a base das boas campanhas e ainda trouxe reforços de classe mundial.
AGORA, novamente o time faz uma boa campanha, COMO TEM FEITO HÁ TRÊS ANOS SEGUIDOS, chega na última rodada em PRIMEIRO, e só se fala em Grêmio entregar jogo, como se a única maneira do Flamengo ganhar o jogo fosse com o Grêmio entregando, como se pra um time da qualidade do Flamengo fosse impossível ganhar do time do Grêmio, mesmo em casa, time este que, lembre-se, ganhou APENAS 1 JOGO FORA DE CASA EM TODO O CAMPEONATO.
Quero alertar a você Nori, e a todos da imprensa esportiva, que a partir da falta de crédito que se insiste em dar a um time carioca, talvez seja feita a maior das INJUSTIÇAS com o time do Flamengo, que repito, formado de profissionais competentes, que vem desempenhando um papel de ponta no futebol brasileiro nos últimos anos, e ficarão marcados, CASO GANHEM O CAMPEONATO, por terem sido campeões com em um jogo armado, mesmo que não seja, sem levar em conta todo o decorrer do campeonato, todos os 37 jogos que deixaram o Flamengo agora em primeiro lugar.
Não se pode deixar que o preconceito e que a preocupação de um SUPOSTO corpo mole por conta do Grêmio (é óbvio que qualquer irregularidade será apurada pelo STJD) rebaixem o MÉRITO de um time de qualidade que tem no futebol o seu trabalho, e que merecem o reconhecimento pelo que fizeram. Abraços.
um rubro-negro
Publico agora o desabafo enviado ao blog pelo flamenguista Alaor Neto. E acrescento minha opinião antes. Concordo com ele. Não existe futebol brasileiro forte sem futebol carioca forte. Vasco campeão da B e Flamengo provável campeão da A mostram que com organização e trabalho sério, o futebol do Rio é tão forte como o de São Paulo e de qualquer outra praça. O futebol paulista é mais rico porque o estado é mais rico, isso é consequência. E o futebol brasileiro precisa do Rio forte sempre. E, como disse hoje no Arena SporTV, nada pode tirar o mérito de um provável título do Flamengo, que se vier, virá na bola, com total justiça pelo que fez durante o campeonato. Se alguém entregou ou vier a entregar jogo, não é culpa do Flamengo.
EU QUERO DEIXAR AQUI UM DESABAFO. Por favor Nori, leve em conta meus argumentos em um post, dê publicidade, porque o que estão fazendo é uma canalhice.
Explico: sou flamenguista, não dos fanáticos, mas desde criança. E como apreciador de futebol, não só o do Flamengo, mas em geral, fico indignado com a miopia da imprensa quando se fala de futebol. Só São Paulo (O estado) é importante, criou-se uma imagem de que o futebol carioca não é capaz de ser competitivo, visão que ficou agravada com as recentes conquistas do clube São Paulo, de maneira que não se olha dados, mas sim os sentimentos, o que é muito errado.
O time do Flamengo é atual tricampeão carioca, o segundo campeonato estadual mais forte do país, na minha visão. Nos últimos anos ficou em 3º e 5º respectivamente no campeonato brasileiro, lutando pelo título, inclusive. Nem por isso foi citado no início da competição atual como favorito, sendo que manteve a base das boas campanhas e ainda trouxe reforços de classe mundial.
AGORA, novamente o time faz uma boa campanha, COMO TEM FEITO HÁ TRÊS ANOS SEGUIDOS, chega na última rodada em PRIMEIRO, e só se fala em Grêmio entregar jogo, como se a única maneira do Flamengo ganhar o jogo fosse com o Grêmio entregando, como se pra um time da qualidade do Flamengo fosse impossível ganhar do time do Grêmio, mesmo em casa, time este que, lembre-se, ganhou APENAS 1 JOGO FORA DE CASA EM TODO O CAMPEONATO.
Quero alertar a você Nori, e a todos da imprensa esportiva, que a partir da falta de crédito que se insiste em dar a um time carioca, talvez seja feita a maior das INJUSTIÇAS com o time do Flamengo, que repito, formado de profissionais competentes, que vem desempenhando um papel de ponta no futebol brasileiro nos últimos anos, e ficarão marcados, CASO GANHEM O CAMPEONATO, por terem sido campeões com em um jogo armado, mesmo que não seja, sem levar em conta todo o decorrer do campeonato, todos os 37 jogos que deixaram o Flamengo agora em primeiro lugar.
Não se pode deixar que o preconceito e que a preocupação de um SUPOSTO corpo mole por conta do Grêmio (é óbvio que qualquer irregularidade será apurada pelo STJD) rebaixem o MÉRITO de um time de qualidade que tem no futebol o seu trabalho, e que merecem o reconhecimento pelo que fizeram. Abraços.
Respeitável público, ou
o desabafo do blogueiro
que se chama Cláudio
Segue abaixo o desabafo do blogueiro Cláudio, que publico com autorização do mesmo. É um ponto de vista a ser debatido com respeito.
Olá, Noriega. Vou dar minha opinião. O maior problema que eu vejo nisso tudo não é sequer mencionado. Tudo bem, o Flamengo não tem nada a ver com o desinteresse do Grêmio. Sim, o clube carioca fez mais pontos. Sim, é lamentável a atitude do goleiro corintiano. Os enfoques são sempre estes e são sempre bastante superficiais. E são superficiais porque nunca se lembram de um enfoque muito importante: o enfoque do RESPEITÁVEL PÚBLICO.
Ora, não é só uma questão entre Flamengo, Corinthians, Grêmio, STJD, CBF, São Paulo, Palmeiras etc. E não diz respeito somente às torcidas desses times. E o público que acompanha a competição e que acredita, veja só, que a competição é uma competição?
Estou há meses comprando pacotes de tv, ingressos, camisas, lendo jornais, blogs, gastando o meu tempo com jogos, reportagens e por aí vai. Pra quê? Pra chegar no final e presenciar um time entregar o jogo?É isso?
No final das contas, todo o meu gasto emocional, de tempo e de dinheiro fica resumido a uma farsa (O Corinthians, ontem, me chocou)? O grande problema, Noriega, é que o futebol é muito maior que a rivalidade entre os clubes. E um Felipe da vida parece que não tem nem idéia disso...Na verdade, fica parecendo que tudo é uma grande farsa. Afinal, nos foi vendida a idéia de que o melhor será definido por critérios esportivos. Mas como isso é possível se o Flamengo será campeão com seus dois últimos jogos sendo entregues pelos adversários?
Mais: e o precedente de desconfiança que se cria? Se um grande ídolo, com toda a sua história de glória e superação, como é o Ronaldo, simula uma contusão, o que esperar de seriedade daqui pra frente? Ele entregou por uma suposta rivalidade. Outros entregarão por qual motivo? Na verdade, isso aí é muito mais sério do que sugere o enfoque embasado unicamente na rivalidade. Ou numa suposta opinião do que acha este ou aquele...
A questão é ética, mas vai também além da ética. Ela entra no campo jurídico. Eu estou sendo desrespeitado no meu direito de que uma competição esportiva seja definida por critérios esportivos. De uma competição que me foi vendida como sendo esportiva, com critérios e regras claras.
o desabafo do blogueiro
que se chama Cláudio
Segue abaixo o desabafo do blogueiro Cláudio, que publico com autorização do mesmo. É um ponto de vista a ser debatido com respeito.
Olá, Noriega. Vou dar minha opinião. O maior problema que eu vejo nisso tudo não é sequer mencionado. Tudo bem, o Flamengo não tem nada a ver com o desinteresse do Grêmio. Sim, o clube carioca fez mais pontos. Sim, é lamentável a atitude do goleiro corintiano. Os enfoques são sempre estes e são sempre bastante superficiais. E são superficiais porque nunca se lembram de um enfoque muito importante: o enfoque do RESPEITÁVEL PÚBLICO.
Ora, não é só uma questão entre Flamengo, Corinthians, Grêmio, STJD, CBF, São Paulo, Palmeiras etc. E não diz respeito somente às torcidas desses times. E o público que acompanha a competição e que acredita, veja só, que a competição é uma competição?
Estou há meses comprando pacotes de tv, ingressos, camisas, lendo jornais, blogs, gastando o meu tempo com jogos, reportagens e por aí vai. Pra quê? Pra chegar no final e presenciar um time entregar o jogo?É isso?
No final das contas, todo o meu gasto emocional, de tempo e de dinheiro fica resumido a uma farsa (O Corinthians, ontem, me chocou)? O grande problema, Noriega, é que o futebol é muito maior que a rivalidade entre os clubes. E um Felipe da vida parece que não tem nem idéia disso...Na verdade, fica parecendo que tudo é uma grande farsa. Afinal, nos foi vendida a idéia de que o melhor será definido por critérios esportivos. Mas como isso é possível se o Flamengo será campeão com seus dois últimos jogos sendo entregues pelos adversários?
Mais: e o precedente de desconfiança que se cria? Se um grande ídolo, com toda a sua história de glória e superação, como é o Ronaldo, simula uma contusão, o que esperar de seriedade daqui pra frente? Ele entregou por uma suposta rivalidade. Outros entregarão por qual motivo? Na verdade, isso aí é muito mais sério do que sugere o enfoque embasado unicamente na rivalidade. Ou numa suposta opinião do que acha este ou aquele...
A questão é ética, mas vai também além da ética. Ela entra no campo jurídico. Eu estou sendo desrespeitado no meu direito de que uma competição esportiva seja definida por critérios esportivos. De uma competição que me foi vendida como sendo esportiva, com critérios e regras claras.
Para pensar sobre
rivalidade e esporte
Belo texto do Wianey Carlet sobre a rivalidade da dupla Gre-Nal e a ética esportiva.
Pra quem não gosta de link, reproduzo.
Rivalidade ou futebol, o que vale mais?
Autor: Wianey Carlet
Eu entendo que se o Grêmio não perder para o Flamengo, o Olímpico poderá ser depredado, os dirigentes agredidos e os jogadores amaldiçoados. Eu entendo que a rivalidade, modelo gaúcho, só tem um mandamento: o mal do rival acima de tudo. Eu entendo tudo, pois sou gaúcho, nasci neste recanto, convivo com as suas realidades e não posso ignorá-las.
E sei que se os papéis fossem invertidos, os colorados estariam exigindo derrota do Inter para não beneficiar o Grêmio. É assim que seria e tudo isto eu entendo. Porém, não me peçam para aceitar esta realidade como se fosse algo natural, ético e recomendável. Quem sempre detestou e discursou contra esta rivalidade predatória não pode ser obrigado a aplaudir os seus efeitos imorais.
Sim, porque a imoralidade não está nas fórmulas ou no esporte. Ela está inserida na natureza humana. E, no caso presente, é alimentada pelo ódio que nutre a rivalidade Gre-Nal. Ou, a rivalidade é nutrida pelo ódio, não faz diferença.
Eu entendo, mas não aprovo, permitam-me assim pensar. Sempre tratei o futebol com a seriedade que me parecia merecer. Uma disputa que só poderia sobreviver na sua integralidade se observasse algumas regras morais. Mas compreendo quem pensa que a rivalidade é mais importante do que o esporte. Entendo e discordo.
A rivalidade político-partidária, por exemplo, atrasou o desenvolvimento do RS. Culpa do ódio entre as facções. Primeiro os seus interesses menores, depois o Estado. Não aprenderam com os nordestinos que se unem quando o interesse regional se impõe.
Eu compreendo que os caminhos do futebol gaúcho chegaram a um ponto sem volta. Cronistas esportivos de outros estados declaram que a rivalidade é a maior do Brasil, talvez do mundo, e já não temos nem discernimento para perceber que não se trata de elogio. Por todas as razões acima enumeradas, o Grêmio não pode deixar de perder para o Flamengo, eu entendo. Mas não exijam que eu aplauda a fraude. Se houvesse outra prioridade esportiva, eu aceitaria. Mas não há. Existe, apenas, o desejo de prejudicar terceiros. Aprove quem quiser. E não se aleguem interesses financeiros. Se existem diferenças econômicas entre clubes elas nascem da competência de cada um.
Fui comandado, certo tempo, por um diretor inepto que costumava prever a falência do concorrente sempre que era informado sobre alguma iniciativa do rival. E nada fazia. Como sempre, o tempo colocou tudo no seu lugar. O concorrente cresceu e o meu diretor sumiu. O tempo é, mesmo, o senhor da razão.
rivalidade e esporte
Belo texto do Wianey Carlet sobre a rivalidade da dupla Gre-Nal e a ética esportiva.
Pra quem não gosta de link, reproduzo.
Rivalidade ou futebol, o que vale mais?
Autor: Wianey Carlet
Eu entendo que se o Grêmio não perder para o Flamengo, o Olímpico poderá ser depredado, os dirigentes agredidos e os jogadores amaldiçoados. Eu entendo que a rivalidade, modelo gaúcho, só tem um mandamento: o mal do rival acima de tudo. Eu entendo tudo, pois sou gaúcho, nasci neste recanto, convivo com as suas realidades e não posso ignorá-las.
E sei que se os papéis fossem invertidos, os colorados estariam exigindo derrota do Inter para não beneficiar o Grêmio. É assim que seria e tudo isto eu entendo. Porém, não me peçam para aceitar esta realidade como se fosse algo natural, ético e recomendável. Quem sempre detestou e discursou contra esta rivalidade predatória não pode ser obrigado a aplaudir os seus efeitos imorais.
Sim, porque a imoralidade não está nas fórmulas ou no esporte. Ela está inserida na natureza humana. E, no caso presente, é alimentada pelo ódio que nutre a rivalidade Gre-Nal. Ou, a rivalidade é nutrida pelo ódio, não faz diferença.
Eu entendo, mas não aprovo, permitam-me assim pensar. Sempre tratei o futebol com a seriedade que me parecia merecer. Uma disputa que só poderia sobreviver na sua integralidade se observasse algumas regras morais. Mas compreendo quem pensa que a rivalidade é mais importante do que o esporte. Entendo e discordo.
A rivalidade político-partidária, por exemplo, atrasou o desenvolvimento do RS. Culpa do ódio entre as facções. Primeiro os seus interesses menores, depois o Estado. Não aprenderam com os nordestinos que se unem quando o interesse regional se impõe.
Eu compreendo que os caminhos do futebol gaúcho chegaram a um ponto sem volta. Cronistas esportivos de outros estados declaram que a rivalidade é a maior do Brasil, talvez do mundo, e já não temos nem discernimento para perceber que não se trata de elogio. Por todas as razões acima enumeradas, o Grêmio não pode deixar de perder para o Flamengo, eu entendo. Mas não exijam que eu aplauda a fraude. Se houvesse outra prioridade esportiva, eu aceitaria. Mas não há. Existe, apenas, o desejo de prejudicar terceiros. Aprove quem quiser. E não se aleguem interesses financeiros. Se existem diferenças econômicas entre clubes elas nascem da competência de cada um.
Fui comandado, certo tempo, por um diretor inepto que costumava prever a falência do concorrente sempre que era informado sobre alguma iniciativa do rival. E nada fazia. Como sempre, o tempo colocou tudo no seu lugar. O concorrente cresceu e o meu diretor sumiu. O tempo é, mesmo, o senhor da razão.
Flamengo não tem nada
a ver com um eventual
desinteresse do Grêmio
Uma coisa que fique bem clara para quem gosta de Esporte, esse com E maiúsculo. Qualquer associação que junte o Flamengo a a um possível desinteresse do Grêmio no jogo de domingo. Vejo algumas ilaões perigosas no meio do caminho.
O Flamengo chegou onde chegou porque mereceu e somou 64 pontos em 37 rodadas, coisa que os outros não fizeram. Faltou foi competência principalmente, pela ordem, a Palmeiras, São Paulo, Inter e Atltéico Mineiro. O Flamengo ganhou do São Paulo, do Palmeiras e do Atlético na reta final. Empatou com o Inter num dia de pólo aquático e não de futebol.
Erros de arbitragem houve para todos os lados, pró e contra. E se o goleiro do Corinthians tomou a lamentável e reprovável atitude de não ir na bola no pênalti de Léo Moura (as imagens da TV Globo estão aí para serem vistas e analisadas por todos), isso é problema do Corinthians, de seus torcedores, de seus sócios, conselheiros e dirigentes. E também do STJD e da CBF.
Se o Grêmio e o Corinthians colocam a rivalidade com Inter, São Paulo e Palmeiras acima do seu próprio comportamento como clube de futebol, isso é lá problema do Grêmio, co Corinthians, da CBF e do STJD.
Quem escreve isso é alguém que não tem vergonha nem medo de reconhecer que há um mês não acreditava que o Flamengo pudesse chegar. E o Flamengo chegou na bola, jogando mais do que os outros. Se o Grêmio não quer jogar toda a bola que deve no jogo final porque entende que mais importante do que uma vitória sua é uma derrota do Inter, que a coisa se resolva entre os farroupilhas e os dirigentes do futebol nacional.
E antes que algum boboca do bairrismo se manifeste, nasci em Jaú, interior do Estado de São Paulo, terra do glorioso Galo da Comarca, o XV de Jaú.
a ver com um eventual
desinteresse do Grêmio
Uma coisa que fique bem clara para quem gosta de Esporte, esse com E maiúsculo. Qualquer associação que junte o Flamengo a a um possível desinteresse do Grêmio no jogo de domingo. Vejo algumas ilaões perigosas no meio do caminho.
O Flamengo chegou onde chegou porque mereceu e somou 64 pontos em 37 rodadas, coisa que os outros não fizeram. Faltou foi competência principalmente, pela ordem, a Palmeiras, São Paulo, Inter e Atltéico Mineiro. O Flamengo ganhou do São Paulo, do Palmeiras e do Atlético na reta final. Empatou com o Inter num dia de pólo aquático e não de futebol.
Erros de arbitragem houve para todos os lados, pró e contra. E se o goleiro do Corinthians tomou a lamentável e reprovável atitude de não ir na bola no pênalti de Léo Moura (as imagens da TV Globo estão aí para serem vistas e analisadas por todos), isso é problema do Corinthians, de seus torcedores, de seus sócios, conselheiros e dirigentes. E também do STJD e da CBF.
Se o Grêmio e o Corinthians colocam a rivalidade com Inter, São Paulo e Palmeiras acima do seu próprio comportamento como clube de futebol, isso é lá problema do Grêmio, co Corinthians, da CBF e do STJD.
Quem escreve isso é alguém que não tem vergonha nem medo de reconhecer que há um mês não acreditava que o Flamengo pudesse chegar. E o Flamengo chegou na bola, jogando mais do que os outros. Se o Grêmio não quer jogar toda a bola que deve no jogo final porque entende que mais importante do que uma vitória sua é uma derrota do Inter, que a coisa se resolva entre os farroupilhas e os dirigentes do futebol nacional.
E antes que algum boboca do bairrismo se manifeste, nasci em Jaú, interior do Estado de São Paulo, terra do glorioso Galo da Comarca, o XV de Jaú.
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