EM 2006 EU QUERO.....
....que todas as pessoas que eu conheço, as que eu conheci e as que eu vou conhecer sejam felizes.
....ficar mais tempo em casa com a Isabel, a Clara e o Rafael (que no dia desse post faz 1 ano).
....realizar o sonho de construirmos nossa nova casa.
....trabalhar muito mais e melhor do que em 2005.
....que não aconteça nenhuma onda assassina como a da Ásia.
....que o papa pare de falar bobagem e ponha os cristãos católicos no rumo da modernidade.
....que as religiões sejam menos religiosas e mais espirituais.
....ver quantos escândalos forem precisos pra gente limpar o Congresso.
....ver menos crianças nas ruas.
....mais paz e tolerância nas pessoas.
....mais gols e menos brigas no futebol.
....ir para Bariri.
....passar pelo menos uma semana na praia.
....fazer decolar de vez o projeto do meu livro.
....namorar muito a minha mulher.
....babar muito nos meus filhos.
....ampliar minha atuação profissional.
....ver um grande show de pop/rock (ah, se fosse o Genesis...)
....poder estar com os amigos de sempre e com os que vejo pouco.
....ver a descoberta para a cura de várias doenças.
....em resumo....
quero que nós todos sejamos felizes e vivamos em paz.
FELIZ 2006 PRA TODOS NÓS.
quarta-feira, dezembro 28, 2005
quarta-feira, dezembro 21, 2005
O MOZART DO POP/ROCK
8 de dezembro de 2005 marcou os 20 anos da trágica morte de John Lennon, levando com ele para a eternidade o sonhos dos Beatles. John foi um genial compositor, uma alma inquieta e um mito do cenário pop/rock.
Mas lembrando Lennon me veio à mente o gênio de Paul McCartney. A saudade de Lennon faz muita gente minimizar a qualidade da obra do velho Macca. Não leio música, não estudei, mas sou fã, não vivo sem. E tenho a impressão que McCartney é capaz de transformar em melodia uma receita de médico. Ou um atestado de óbito.
Esse cara tem o dom raro de fazer música pop de grande qualidade, de criar melodias inesquecíveis, daquelas que ficam e não apenas grudam em nossos ouvidos.
Hoje vinha dirigindo e ouvindo No More Lonely Nights. Quem fizer o mesmo vai perceber que Macca é o Mozart da música pop.
quarta-feira, dezembro 14, 2005
EMOÇÕES
5 de dezembro de 2005. A foto registra um momento mágico para mim e para minha família. No mesmo dia em que recebi o prêmio Ford/Aceesp como melhor comentarista de TV, a Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo fez uma - justíssima - homenagem ao meu pai, Luiz Noriega. E tive a honra de entregar o prêmio a ele.
Registro na foto à esquerda.
quinta-feira, dezembro 01, 2005
segunda-feira, novembro 28, 2005
Lista de shows que eu ainda quero ver. E outros que nunca vou ver
Adoro música, adoro shows de música. Pop, rock, música brasileira. Ainda não vi um show de um grande nome do jazz, mas já vi bons shows de músicos anônimos de jazz. Faço uma pequena lista do que ainda quero ver ao vivo um dia. Pela ordem de preferência, claro.
Alguns ainda possíveis
Genesis (qualquer formação que inclua o Phil Collins)
Phil Collins solo
The Who
The Police
Fito Paez
Ricardo Arjona
Marisa Monte
Leoni
Roberto Carlos (vi mas faz muito tempo)
Zeca Pagodinho
Spyro Gira
Pink Floyd
Olivia Newton-John
Esses não dá mais
Beatles
Ray Charles
Nat King Cole
Elis Regina
Miles Davis
Adoro música, adoro shows de música. Pop, rock, música brasileira. Ainda não vi um show de um grande nome do jazz, mas já vi bons shows de músicos anônimos de jazz. Faço uma pequena lista do que ainda quero ver ao vivo um dia. Pela ordem de preferência, claro.
Alguns ainda possíveis
Genesis (qualquer formação que inclua o Phil Collins)
Phil Collins solo
The Who
The Police
Fito Paez
Ricardo Arjona
Marisa Monte
Leoni
Roberto Carlos (vi mas faz muito tempo)
Zeca Pagodinho
Spyro Gira
Pink Floyd
Olivia Newton-John
Esses não dá mais
Beatles
Ray Charles
Nat King Cole
Elis Regina
Miles Davis
sexta-feira, novembro 18, 2005
Um convite à impunidade
Liderado por uma jovem rica o trio executa com frieza o assassinato de um casal, os pais da moça. Dias depois faz churrasco, uma celebração macabra na cena do crime. Cai por terra a mentira, o crime é confessado, o trio é preso.
Pouco tempo depois, o trio está aí, frequentando as mesmas ruas que nós, desfrutando de prazeres prosaicos como um sorvete, um sanduíche, uma brisa.
Há versões afirmando que até se encontram. Eu imagino quão comovente deve ser a cena, o clímax do sucesso da empreitada covarde e maldosa. Planejaram, executaram e hoje tomam sorvete juntos.
O sujeito que está balançando na vida, tentado pela criminalidade, não precisa mais do que esse "fantástico'' exemplo. Afinal, está tudo ali, claro. Ele pode cometer o crime que vai ficar pouco tempo preso e, logo depois, estará livre para fazer tudo o que faz alguém que sempre andou na linha.
Definitivamente, aqui o crime compensa.
E não me venham com esse papo de que um dia a Justiça tarda mas não falha. Nesse caso ela tardou e já falhou.
Liderado por uma jovem rica o trio executa com frieza o assassinato de um casal, os pais da moça. Dias depois faz churrasco, uma celebração macabra na cena do crime. Cai por terra a mentira, o crime é confessado, o trio é preso.
Pouco tempo depois, o trio está aí, frequentando as mesmas ruas que nós, desfrutando de prazeres prosaicos como um sorvete, um sanduíche, uma brisa.
Há versões afirmando que até se encontram. Eu imagino quão comovente deve ser a cena, o clímax do sucesso da empreitada covarde e maldosa. Planejaram, executaram e hoje tomam sorvete juntos.
O sujeito que está balançando na vida, tentado pela criminalidade, não precisa mais do que esse "fantástico'' exemplo. Afinal, está tudo ali, claro. Ele pode cometer o crime que vai ficar pouco tempo preso e, logo depois, estará livre para fazer tudo o que faz alguém que sempre andou na linha.
Definitivamente, aqui o crime compensa.
E não me venham com esse papo de que um dia a Justiça tarda mas não falha. Nesse caso ela tardou e já falhou.
quinta-feira, novembro 10, 2005
Uma bronca no mestre Telê
Menom é um grande amigo e um jornalista diferenciado. Um dos últimos repórteres que dorme e acorda abraçado com a notícia, 24 horas por dia pensando em algo diferente, uma sacada, uma notícia exclusiva.
Além disso, é um dos caras mais engraçados que conheço. Alguém que esbanja ironia mas cultiva uma aura de mal-humorado que conquista mais e mais admiradores.
Direto em respostas e provocações, é daqueles que prefere ser do contra - mesmo que não seja -só para não deixar a discussão terminar.
Coleciona histórias e me permito contar aqui uma delas.
Era o ano de 1994, se não me engano. O São Paulo tinha passado o cetro de rei de futebol brasileiro ao Palmeiras de Wanderley Luxemburgo. Mestre Telê vivia, apesar disso, um momento sereno. Ele adorava jogar conversa fora com os jornalsitas de mídia impressa após os treinos. Não gostava muito de microfones e gravadores.
Certo dia, conversa já no fim, o sol descendo vagaroso numa tarde quente de verão, e mestre Telê vai proseando para uma platéia atenta.
Eis que chega o Menom, passos largos, sorriso de quem vai aprontar alguma disfarçando uma carranca de bravo. Sem cerimônia, dispara:
- Que beleza, hein, seu Telê! Quem vê pensa que o seu time está ganhando de todo mundo!
Silêncio total. Podia-se ouvir a respiração tensa dos colegas, esperando um estouro do Telê.
Mas nada disso. O mestre sempre gostou do Menom, reconhecia nele o grande jornalista que é. E como estava de bem com a vida, retrucou:
- Pois é, agora o time da moda está aí do outro lado, é o do Luxemburgo, referindo-se ao vizinho de muro.
Menom é um grande amigo e um jornalista diferenciado. Um dos últimos repórteres que dorme e acorda abraçado com a notícia, 24 horas por dia pensando em algo diferente, uma sacada, uma notícia exclusiva.
Além disso, é um dos caras mais engraçados que conheço. Alguém que esbanja ironia mas cultiva uma aura de mal-humorado que conquista mais e mais admiradores.
Direto em respostas e provocações, é daqueles que prefere ser do contra - mesmo que não seja -só para não deixar a discussão terminar.
Coleciona histórias e me permito contar aqui uma delas.
Era o ano de 1994, se não me engano. O São Paulo tinha passado o cetro de rei de futebol brasileiro ao Palmeiras de Wanderley Luxemburgo. Mestre Telê vivia, apesar disso, um momento sereno. Ele adorava jogar conversa fora com os jornalsitas de mídia impressa após os treinos. Não gostava muito de microfones e gravadores.
Certo dia, conversa já no fim, o sol descendo vagaroso numa tarde quente de verão, e mestre Telê vai proseando para uma platéia atenta.
Eis que chega o Menom, passos largos, sorriso de quem vai aprontar alguma disfarçando uma carranca de bravo. Sem cerimônia, dispara:
- Que beleza, hein, seu Telê! Quem vê pensa que o seu time está ganhando de todo mundo!
Silêncio total. Podia-se ouvir a respiração tensa dos colegas, esperando um estouro do Telê.
Mas nada disso. O mestre sempre gostou do Menom, reconhecia nele o grande jornalista que é. E como estava de bem com a vida, retrucou:
- Pois é, agora o time da moda está aí do outro lado, é o do Luxemburgo, referindo-se ao vizinho de muro.
quarta-feira, novembro 09, 2005
A vergonha das
concessionárias de
serviços públicos
Enfrentei alguns problemas com os serviços oferecidos pela Comgás. A conta relativa ao mês de setembro foi aferida em 27 m3 de consumo e R$ 69,78. Abaixo da média que consumimos. A conta referente ao mês de outubro foi aferida com o consumo de 114 m3 e R$ 336,27, valor que considerei absurdo. Entrei em contato com a companhia no dia 23 de outubro. No dia 25 um técnico veio até a minha residência e verificou que não havia problemas de vazamento. Fiquei aguardando um contato prometido pela Comgás, o qual só ocorreu depois de sucessivos telefonemas de minha parte, no início de novembro. Foi-me informado por uam funcionária da empresa que estava sendo feita a verificação pelo departamento competente. No dia 7 de novembro me ofereceram a solução (??) do problema. A Comgás havia errado na leitura do mês de setembro e, por isso, a conta de outubro estava tão alta, para compensar o erro de leitura para menos feito em setembro.
Argumentei que parecia interessante apenas para a empresa que o erro de leitura tivesse ocorrido para baixo. Por quê não poderia ter ocorrido o erro de leitura para mais? Claro que a empresa argumentou que para ela só poderia haver o erro para baixo, em virtude da média de consumo etc.
Aí veio o absurdo maior. A empresa oferece, toda gentil, que eu parcele a diferença em 3 vezes sem juros. Afirma, ainda, que parcelamento maior, apenas cobrando juros. Sensacional!!!!! A Comgás erra e ao reparar seu erro embute possibilidade de cobrança de juros. O que virou essa concessionária de serviços públicos? Um banco? Uma factoring? Para tentar reparar um erro a empresa precisa ganhar dinheiro com juros?
Entendo que, em meu direito, eu poderia escolher o parcelamento em quantas vezes eu entendesse. Afinal, quem cobrou errado, quem foi incompetente, foi a Comgás, que cometeu equívocos desde a leitura até a demora para oferecer uma reparação ou solução ao caso.
Felizmente, cancelei o débito automático da minha conta de gás. Se não o fizesse, a Comgás poderia continuar errando seguidamente na leitura e tungando o consumidor sem que esse tenha direito a defesa própria ou atendimento correto por parte de uma CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS.
Que pelo menos sirva de alerta para outros consumidores que passarão, com certeza, por problemas como esse.
concessionárias de
serviços públicos
Enfrentei alguns problemas com os serviços oferecidos pela Comgás. A conta relativa ao mês de setembro foi aferida em 27 m3 de consumo e R$ 69,78. Abaixo da média que consumimos. A conta referente ao mês de outubro foi aferida com o consumo de 114 m3 e R$ 336,27, valor que considerei absurdo. Entrei em contato com a companhia no dia 23 de outubro. No dia 25 um técnico veio até a minha residência e verificou que não havia problemas de vazamento. Fiquei aguardando um contato prometido pela Comgás, o qual só ocorreu depois de sucessivos telefonemas de minha parte, no início de novembro. Foi-me informado por uam funcionária da empresa que estava sendo feita a verificação pelo departamento competente. No dia 7 de novembro me ofereceram a solução (??) do problema. A Comgás havia errado na leitura do mês de setembro e, por isso, a conta de outubro estava tão alta, para compensar o erro de leitura para menos feito em setembro.
Argumentei que parecia interessante apenas para a empresa que o erro de leitura tivesse ocorrido para baixo. Por quê não poderia ter ocorrido o erro de leitura para mais? Claro que a empresa argumentou que para ela só poderia haver o erro para baixo, em virtude da média de consumo etc.
Aí veio o absurdo maior. A empresa oferece, toda gentil, que eu parcele a diferença em 3 vezes sem juros. Afirma, ainda, que parcelamento maior, apenas cobrando juros. Sensacional!!!!! A Comgás erra e ao reparar seu erro embute possibilidade de cobrança de juros. O que virou essa concessionária de serviços públicos? Um banco? Uma factoring? Para tentar reparar um erro a empresa precisa ganhar dinheiro com juros?
Entendo que, em meu direito, eu poderia escolher o parcelamento em quantas vezes eu entendesse. Afinal, quem cobrou errado, quem foi incompetente, foi a Comgás, que cometeu equívocos desde a leitura até a demora para oferecer uma reparação ou solução ao caso.
Felizmente, cancelei o débito automático da minha conta de gás. Se não o fizesse, a Comgás poderia continuar errando seguidamente na leitura e tungando o consumidor sem que esse tenha direito a defesa própria ou atendimento correto por parte de uma CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS.
Que pelo menos sirva de alerta para outros consumidores que passarão, com certeza, por problemas como esse.
segunda-feira, novembro 07, 2005
20 ANOS DEPOIS
Essa galera aí ao lado se reuniu em 2 de novembro para celebrar os 20 anos de formatura do teceiro colegial do Colégio Arquidiocesano. Muita gente não se via ou nem se falava desde 1985. Mas a semente foi bem plantada. Em julho fizemos uma primeira reunião, houve uma segunda, uma terceira, e esse almoço reuniu um contingente considerável de pessoas que compartilharam de uma saborosa e inesquecível aventura.
Faltaram muitos, que esperamos reunir na próxima.
Mas o melhor de tudo é saber que duas décadas se passaram, hoje nossos filhos brincam juntos, mas o espírito que transformou aquela turma em algo especial para todos nós está mantido.
Que assim continue!
sexta-feira, novembro 04, 2005
DIEGOOOOOOOOOOOOOO! DIEGOOOOOOOOOOOO!
E lá vai Maradona para mais uma batalha. Dessa vez, contra o presidente da maior potência planetária, um império cuja arrogância e idiotice colocam em perigo a própria sobrevivência da humanidade.
Mas o quê Maradona, um jogador de futebol, um dos melhores, diga-se, tem a ver com isso? Tudo, como qualquer um de nós. Mas ele não abaixa a cabeça e nem o rabo. Muito embora seja um poço de contradições - como todos nós, latino-americanos - e ande de braços dados com um cara que manda matar opositores tal como o Bush, o ex-guerrilheiro e atual ditador Fidel Castro.
Mas Maradona vai à luta, compra brigas, expõe suas opiniões. Brigou como poucos pelos direitos dos jogadores de futebol, tentou fundar um sindicato, mas, para sua tristeza, seus colegas de profissão estão mais interessados em falsas loiras, carrões e pagar dotes valiosos para modeletes casadoiras.
Se aqui no Brasil, terra do maior futebol do mundo, houvesse um jogador com um terço da coragem do Maradona, muita sacanagem envolvendo o Campeonato Brasileiro não teria passado impune.
E lá vai Diego, o maior argentino vivo, trombando de frente contra um dos maiores cretinos vivos.
Eu estou com ele.
Fora, Bush!
E lá vai Maradona para mais uma batalha. Dessa vez, contra o presidente da maior potência planetária, um império cuja arrogância e idiotice colocam em perigo a própria sobrevivência da humanidade.
Mas o quê Maradona, um jogador de futebol, um dos melhores, diga-se, tem a ver com isso? Tudo, como qualquer um de nós. Mas ele não abaixa a cabeça e nem o rabo. Muito embora seja um poço de contradições - como todos nós, latino-americanos - e ande de braços dados com um cara que manda matar opositores tal como o Bush, o ex-guerrilheiro e atual ditador Fidel Castro.
Mas Maradona vai à luta, compra brigas, expõe suas opiniões. Brigou como poucos pelos direitos dos jogadores de futebol, tentou fundar um sindicato, mas, para sua tristeza, seus colegas de profissão estão mais interessados em falsas loiras, carrões e pagar dotes valiosos para modeletes casadoiras.
Se aqui no Brasil, terra do maior futebol do mundo, houvesse um jogador com um terço da coragem do Maradona, muita sacanagem envolvendo o Campeonato Brasileiro não teria passado impune.
E lá vai Diego, o maior argentino vivo, trombando de frente contra um dos maiores cretinos vivos.
Eu estou com ele.
Fora, Bush!
domingo, outubro 30, 2005
Parada obrigatória
Lições de Jornalismo, da vida, companheirismo e amizade. Tudo de graça e com estilo e elegância.
Visite http://jotajr.blogspot.com
Lições de Jornalismo, da vida, companheirismo e amizade. Tudo de graça e com estilo e elegância.
Visite http://jotajr.blogspot.com
Na balada com minha filha
Certas coisas deveriam demorar mais para acontecer na vida. Mas quando acontecem antes da hora precisam ser saboreadas, quando é caso para tal.
Sexta-feira fomos ao casamento de um amigo da minha mulher. Tudo ótimo, bem servido, festão. A certa altura começa a rolar o som na pista. E quem inaugura a sessão embalos de sexta-feira à noite? Clara, minha filha, do alto de seus 4 anos e meio. Dançou sem parar, no ritmo, encantando a todos, até a uma hora da matina.
Enquanto pude, estive com ela, mas o pique da pequena me derrubou. A mãe, a tia e a avó materna se encarregaram de acompanhar nossa dançarina.
Fico imaginando quando ela tiver 15, 16....
Mas vai continuar sendo feliz, disso não tenho dúvidas.
Certas coisas deveriam demorar mais para acontecer na vida. Mas quando acontecem antes da hora precisam ser saboreadas, quando é caso para tal.
Sexta-feira fomos ao casamento de um amigo da minha mulher. Tudo ótimo, bem servido, festão. A certa altura começa a rolar o som na pista. E quem inaugura a sessão embalos de sexta-feira à noite? Clara, minha filha, do alto de seus 4 anos e meio. Dançou sem parar, no ritmo, encantando a todos, até a uma hora da matina.
Enquanto pude, estive com ela, mas o pique da pequena me derrubou. A mãe, a tia e a avó materna se encarregaram de acompanhar nossa dançarina.
Fico imaginando quando ela tiver 15, 16....
Mas vai continuar sendo feliz, disso não tenho dúvidas.
sexta-feira, outubro 28, 2005
O País do habeas corpus
Agora a moda no Brasil é o habeas corpus. Já tô até vendo as próximas edições de revistas de celebridades avisando: "Famosos inauguram o verão do habeas corpus na ilha tal, no castelo isso"; "Primeiro grito do Carnaval do habeas corpus"; "Habeas corpus, o objeto do desejo dos vips".
Basta ter algum problema com a justiça, ter seu mandato ameaçado ou cansar da vida de preso para encomendar seu habeas corpus e gozar tranquilo o calor dos trópicos, ao lado do seu habeas corpus. Zé Dirceu, Maluf, Rocha Mattos já providenciaram os seus.
Será que tem jeito de algum time que se sentiu prejudicado com a anulação dos 11 jogos no Brasileiro pedir habeas corpus? Ou para isso o Zveiter de plantão, como diz o Alberto Helena Júnior, não vai dar bola?
Aqui de longe, do mundo nos que não devem nada para a Justiça, eu fico imaginando como funciona a engrenagem. Quando a situação fica complicada, os documentos e provas começam a aparecer e a gata prepara a fuga com a cinta (ditado popular gaúcho que empresto do avô do amigo Marco Aurélio Souza), é só tirar da cartola um habeas corpus preventivo. Roubou, prevaricou, alguém provou, não tem problema: "Eu tenho habeas corpus e me reservo o direito de não responder".
Esses dias recebi uma conta de gás absurda, três vezes mais cara que a média, e não me dão habeas corpus, embora tenha provado que não tem vazamento em casa e está tudo normal.
Gostaria de saber se o Supremo Tribunal Federal mostraria tanta agilidade para dar o habeas (afinal, ele já é nosso íntimo) para alguém que vai preso por engano e fica meses encarcerado.
Em resumo, HABEAS SACUS!
Agora a moda no Brasil é o habeas corpus. Já tô até vendo as próximas edições de revistas de celebridades avisando: "Famosos inauguram o verão do habeas corpus na ilha tal, no castelo isso"; "Primeiro grito do Carnaval do habeas corpus"; "Habeas corpus, o objeto do desejo dos vips".
Basta ter algum problema com a justiça, ter seu mandato ameaçado ou cansar da vida de preso para encomendar seu habeas corpus e gozar tranquilo o calor dos trópicos, ao lado do seu habeas corpus. Zé Dirceu, Maluf, Rocha Mattos já providenciaram os seus.
Será que tem jeito de algum time que se sentiu prejudicado com a anulação dos 11 jogos no Brasileiro pedir habeas corpus? Ou para isso o Zveiter de plantão, como diz o Alberto Helena Júnior, não vai dar bola?
Aqui de longe, do mundo nos que não devem nada para a Justiça, eu fico imaginando como funciona a engrenagem. Quando a situação fica complicada, os documentos e provas começam a aparecer e a gata prepara a fuga com a cinta (ditado popular gaúcho que empresto do avô do amigo Marco Aurélio Souza), é só tirar da cartola um habeas corpus preventivo. Roubou, prevaricou, alguém provou, não tem problema: "Eu tenho habeas corpus e me reservo o direito de não responder".
Esses dias recebi uma conta de gás absurda, três vezes mais cara que a média, e não me dão habeas corpus, embora tenha provado que não tem vazamento em casa e está tudo normal.
Gostaria de saber se o Supremo Tribunal Federal mostraria tanta agilidade para dar o habeas (afinal, ele já é nosso íntimo) para alguém que vai preso por engano e fica meses encarcerado.
Em resumo, HABEAS SACUS!
quarta-feira, outubro 26, 2005
A sabedoria ecológica do Rei
Sou fã do Rei Roberto Carlos. Tô nem aí se neguinho acha brega, chato, ultrapassado. A obra do cara supera qualquer crítica localizada. É um mito da música mundial.
Pescando em sua vasta obra, lembro que muito antes de ecologia ser algo da moda, ele já alertava para muitas coisas. Em temas como As Baleias, O Ano Passado, Amazônia etc.
A temporada cada vez mais longa de furacões nos EUA, nosso furacãozinho catarinense, seca na maior bacia hidrográfica do planeta, outro dia choveu e teve inundação em Lima, no Peru, onde muitas casas nem teto têm, já que água caindo do céu é quase milagre.
O rei dizia em O Ano Passado: "Quem briga com a natureza/Envenena a própria mesa"; ou então: "quem padeceu de insônia/Com a sorte da Amazônia?"
Eu acho que ainda dá tempo de limpar nossa casa. Mas acredito cada vez menos na capcidade de fazê-lo dos atuais moradores.
Sou fã do Rei Roberto Carlos. Tô nem aí se neguinho acha brega, chato, ultrapassado. A obra do cara supera qualquer crítica localizada. É um mito da música mundial.
Pescando em sua vasta obra, lembro que muito antes de ecologia ser algo da moda, ele já alertava para muitas coisas. Em temas como As Baleias, O Ano Passado, Amazônia etc.
A temporada cada vez mais longa de furacões nos EUA, nosso furacãozinho catarinense, seca na maior bacia hidrográfica do planeta, outro dia choveu e teve inundação em Lima, no Peru, onde muitas casas nem teto têm, já que água caindo do céu é quase milagre.
O rei dizia em O Ano Passado: "Quem briga com a natureza/Envenena a própria mesa"; ou então: "quem padeceu de insônia/Com a sorte da Amazônia?"
Eu acho que ainda dá tempo de limpar nossa casa. Mas acredito cada vez menos na capcidade de fazê-lo dos atuais moradores.
quarta-feira, outubro 19, 2005
Oportunista
Quando se trata de futebol, a palavra acima deveria ser usada apenas para falar daquele atacante esperto, sempre bem colocado, qua a bola parece perseguir dentro da área e cujos chutes geralmente terminam em gols.
Mas é triste ver que hoje a palavra se aplica a outro tipo de personagem. Pessoas que aproveitama luminosidade do futebol em causa própria, para conseguir notoriedade e fama que, mesmo com sucesso em suas carreiras, não parece ser suficiente.
Os absurdos se sucedem e não parece haver nada capaz de cessá-los.
Agora essa do promotor que parece adorar um holofote, obrigar torcedores a entrar nos estádios sem as camisas dos times. Espetacularmente ridículo e estupidamente inócuo. Como sempre, empurram a sujeira para baixo do tapete.
Lembram do "fim" por decreto das torcidas uniformizadas, em meados dos anos 90? Pois elas mudaram de nome e continuaram a frequentar exatamente os mesmos lugares nos mesmos estádios e seguiram brigando nas proximidades, mas não dentro das praças esportivas.
E você passou a conhecer um promotor público do Estado de São Paulo que, certamente, não conhecia.
Ele sumiu, as mortes voltaram, as brigas idem. E aí está de novo o promotor, dando entrevistas, falando, apresentando soluções. E em 4 dias morreram 3.
Quando se trata de futebol, a palavra acima deveria ser usada apenas para falar daquele atacante esperto, sempre bem colocado, qua a bola parece perseguir dentro da área e cujos chutes geralmente terminam em gols.
Mas é triste ver que hoje a palavra se aplica a outro tipo de personagem. Pessoas que aproveitama luminosidade do futebol em causa própria, para conseguir notoriedade e fama que, mesmo com sucesso em suas carreiras, não parece ser suficiente.
Os absurdos se sucedem e não parece haver nada capaz de cessá-los.
Agora essa do promotor que parece adorar um holofote, obrigar torcedores a entrar nos estádios sem as camisas dos times. Espetacularmente ridículo e estupidamente inócuo. Como sempre, empurram a sujeira para baixo do tapete.
Lembram do "fim" por decreto das torcidas uniformizadas, em meados dos anos 90? Pois elas mudaram de nome e continuaram a frequentar exatamente os mesmos lugares nos mesmos estádios e seguiram brigando nas proximidades, mas não dentro das praças esportivas.
E você passou a conhecer um promotor público do Estado de São Paulo que, certamente, não conhecia.
Ele sumiu, as mortes voltaram, as brigas idem. E aí está de novo o promotor, dando entrevistas, falando, apresentando soluções. E em 4 dias morreram 3.
terça-feira, outubro 18, 2005
sexta-feira, outubro 14, 2005
Pobre futebol
Difícil falar sobre a vergonha de ontem na Vila Belmiro. Nossa equipe ameaçada, um câmera agredido, o Mário, pai de família, com dois filhos lindos, esperando que ele volte pra casa seguro, como os meus filhos, minha mulher, as famílias do Milton Leite, do Cereto, do Peres, da nossa equipe toda.
Tenho certeza que aquelas dezenas de selvagens não são os torcedores de verdade do Santos. Por que não dá pra entender tal comportamento de quem torce pro time do Pelé, pro melhor time brasileiro do século 21.
Claro que há barbaridades no comando do futebol, mas nada justifica a quase tragédia de ontem.
Saudades do tempo em que o futebol era apenas a mais gostosa diversão do brasileiro.
Difícil falar sobre a vergonha de ontem na Vila Belmiro. Nossa equipe ameaçada, um câmera agredido, o Mário, pai de família, com dois filhos lindos, esperando que ele volte pra casa seguro, como os meus filhos, minha mulher, as famílias do Milton Leite, do Cereto, do Peres, da nossa equipe toda.
Tenho certeza que aquelas dezenas de selvagens não são os torcedores de verdade do Santos. Por que não dá pra entender tal comportamento de quem torce pro time do Pelé, pro melhor time brasileiro do século 21.
Claro que há barbaridades no comando do futebol, mas nada justifica a quase tragédia de ontem.
Saudades do tempo em que o futebol era apenas a mais gostosa diversão do brasileiro.
quinta-feira, outubro 13, 2005
Filmaço
Batman Beguins é duca! Filmaço mesmo. Diversão pura, com excelentes interpretações e um desfile de grandes atores pela tela. Dos melhores que assisti recentemente, além de explicar realmente muita coisa sobre o morcego, o que os outros filmes se recusaram a fazer.
Agora quero ver Sin City, mesmo sem jamais ter sido fã ou mesmo ter lido uma HQ.
Batman Beguins é duca! Filmaço mesmo. Diversão pura, com excelentes interpretações e um desfile de grandes atores pela tela. Dos melhores que assisti recentemente, além de explicar realmente muita coisa sobre o morcego, o que os outros filmes se recusaram a fazer.
Agora quero ver Sin City, mesmo sem jamais ter sido fã ou mesmo ter lido uma HQ.
Já tive um blog antes, o Cobra que não anda não engole sapo. Foi legal por um tempo, mas cansei. Vi o do meu grande amigo Jota Júnior e deu vontade de voltar a teclar, contar histórias, falar de outras coisas que não sejam futebol.
Compartilhar a alegria de uma família feliz, falar da preocupação crescente que tenho com a saúde deste belo planeta, música, filmes etc.
Vamos ver se seguro a onda.
Compartilhar a alegria de uma família feliz, falar da preocupação crescente que tenho com a saúde deste belo planeta, música, filmes etc.
Vamos ver se seguro a onda.
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