segunda-feira, outubro 31, 2011


Brasil, Cuba e o Pan

Ao final do Pan de 2007, após uma extensa cobertura no SporTV, lembro de um papo que tive com o excelente e premiadíssimo repórter Lúcio de Castro, que conhece como poucos a estrutura do esporte no Brasil e em Cuba. Chegamos à conclusão de que sobra dinheiro no Brasil, e Cuba esbanja método e especialização.

Assim como no Pan do Rio, o Brasil terminou a competição de Guadalajara atrás de Cuba no quadro de medalhas. Por mais que se procurem fórmulas que apontem vantagem do Brasil em um ou outro quesito, a constatação a ser feita é que uma ilha minúscula, de economia combalida e, a meu ver, respeitando todas as opiniões, conceitos políticos anacrônicos, tem um projeto esportivo atrelado à educação.

Pode-se contestar que o projeto esportivo cubano seja em boa parte político, propagandista. Mas qual não é? Seja o país socialista, capitalista ou desprovido de ideologia, qualquer governante pega carona no esporte para se promover.

Acontece que Cuba tem esse projeto esportivo-educacional. Não tem as instalações que o Brasil tem, não paga salários milionários a alguns atletas, mas, qualitativa e quantitativamente, forma muito mais atletas olímpicos de alto nível do que o Brasil.

Claro que o esporte brasileiro melhorou, mas ainda acho que Cuba faz mais com menos. Aqui poderíamos fazer muito mais com os investimentos que existem, e chegam à casa do bilhão no que se refere ao esporte olímpico.

Basicamente, por não ter projeto esportivo atrelado à educação, o Brasil não consegue massificar o esporte chamado amador. Depende ainda dos clubes sociais e esportivos, que abastecem as seleções que representam o país nas provas internacionais.

Como explicar que uma ilha com 11 milhões de habitantes (população inferior à da Grande São Paulo) conquiste dez medalhas de ouro a mais que uma nação de 190 milhões de habitantes e pesado investimento estatal em propaganda no esporte?

Eu acho que é competência, know-how e projeto, diretriz.

Isso sem contar os Estados Unidos, que têm um projeto ideologicamente oposto ao de Cuba, mas com a mesma base: esporte e educação. O atleta americano nasce na escola, progride na universidade e chega ao milionpario profissionalismo. Infelizmente, no Brasil, o esporte em nível colegial e universitário não existe, doa a quem doer essa afirmação.

Os americanos levam um time B, C ao Pan e nadam de braçada. Cuba forma atletas em pistas de atletismo improvisadas (o SporTV tem em seus arquivos essas imagens para quem duvida). Cuba levou 447 atletas a Guadalajara e o Brasil, 515.

Não se trata de reduzir a questão a uma disputa do Brasil contra Cuba no esporte pan-americano. Trata-se de discutir um projeto esportivo para o Brasil. Trata-se de trazer o esporte para as escolas como parte efetiva da educação de seus jovens, da formação do caráter. Então, a partir disso, incutir uma mentalidade de prática esportiva na população. Depois, tirar qualidade da quantidade, investir na excelência da formação, do fundamento, e partir para o nível olímpico.

Não existe fórmula mágica. Talento há de sobra, sempre houve. Falta dar ao País um projeto esportivo, assim como falta um projeto educacional.

Deixo aqui o link para um blog espetacular sobre esportes olímpicos, e a análise sempre precisa do amigo Marcelo Laguna.

sexta-feira, outubro 28, 2011


Vozes que jamais

deixarei de ouvir 2


Pois mal tinha batucado as linhas falando da escalação de Aluani Neto para o time dos imortais do rádio, veio a notícia de outro chamado para esse time, o do grande Luiz Mendes, o comentarista da palavra fácil.

Tive a felicidade de conversar com o Luiz algumas vezes e de participar de programas nos quais ele estava. Fui honrado com o convite de falar sobre ele para o livro publicado a respeito de sua vida e obra.

Recentemente conversei com ele, na verdade uma entrevista para um livro que publicarei em breve. Era de uma fluência verbal espantosa, de uma educação inacreditável para os dias de hoje, e tinha a memória intacta.

O time lá de cima fica cada vez melhor, pra tristeza de quem fica por aqui.

quarta-feira, outubro 26, 2011


Vozes que jamais

deixarei de ouvir

Sou um ouvinte inveterado de rádio AM. De Jornalismo no rádio. Isso desde muito cedo. Ouvia muito as rádios Bandeirantes e, principalmente, a Jovem Pan. Sei de cor algumas das vinhetas da emissora que o genial Fernando Vieira de Mello transformou em referência de muitas gerações de ouvintes de jornalistas.

Ainda ouço muito a Pan e cada vez menos capto o espírito do jornalismo praticado pelo Vieira de Mello. Mas essa é outra história.

Li hoje no jornal que morreu Aluani Neto, o repórter aéreo da Jovem Pan. Para quem vive numa cidade maluca e praticamente inviável como São Paulo, os repórteres aéreos das emissoras de rádio são quase anjos da guarda. Nos tiram de enrascadas, de congestionamentos e conseguem humanizar essa metrópole cada vez mais desumana.

Lembro-me de acordar antes de ir para a escola ouvindo o Aluani Neto e seus boletins sempre precisos, texto ágil, correto e informativo, indicando caminhos para escapar dos engarrafamentos. Isso há mais de 25 anos. Levava um radinho de pilha na mochila e ficava ouvindo rádio no ônibus, o saudoso Divisa Diadema, que pegava na Rafael de Barros e me levava ao ponto em frente ao ginásio velho do Colégio Arquidiocesano, na Domingos de Morais.

Aliás, devo um agradecimento eterno ao motorista que conduzia o Divisa Diadema nos primeiros anos da década de 1980, por que várias vezes ele esperava a mim e a outros alunos atrasados alguns metros abaixo do ponto, sabendo que a gente chegaria e nos livrando da falta. Parece-me algo impensável nos dias de hoje. Tanto que fizemos uma vaquinha no final do ano e compramos um presente para ele, que não era professor, mas nos ensinou muito sobre solidariedade.

De volta às vozes do rádio que me acompanham desde muito cedo. Ainda ouço muito o mestre José Paulo de Andrade na Bandeirantes, ele e seu fiel escudeiro Salomão Ésper, agora com o jovem e talentoso Rafael Colombo e o fantástico Joelmir Beting. Também na Band ouço meu grande amigo Paulo Galvão à tarde, no Três Tempos.

Mas é a velha Pan que ecoa na minha alma de ouvinte. Com Joseval Peixoto, outro mestre, no jornal que abre o dia, ancorado por algumas das velhas e inesquecíveis vinhetas.

Sempre brinco com meu amigo e colega de trabalho Milton Leite que "quando eu era criança" eu era ouvinte dele no Show da Manhã da Pan. Claro que eu já não era criança, mas sempre me divirto ao recordar o Miltão sugerindo que "a dona fulana da Vila Ré quer trocar um fogão por uma  cafeteira".

Algumas vozes marcantes da minha vida como Israel Gimpel, Realli Júnior e agora Aluani Neto se calaram nas ondas do rádio. Mas certamente estarão para sempre em minha memória de ouvinte.

  

sexta-feira, outubro 21, 2011


Um pitaco sobre a Copa


O anúncio oficial do que já se sabia extra-oficialmente deu uma aquecida no clima da ainda distante no calendário mas incrivelmente próxima pelas necessidades Copa do Mundo de 2014.

Sou a favor da Copa no Brasil, mas não gosto dos rumos que ela tomou. Muito dinheiro público quando o slogan inicial era o da Copa da Iniciativa privada. E muito dinheiro público gasto em estádio, quando o grosso deveria ser destinado a obras de mobilidade urbana e que ficariam para o cidadão após a disputa do Mundial.

Um aspecto interessante é o das críticas que geralmente são apontadas para a Fifa. A entidade tem milhões de defeitos, mas ela não pede para ninguém organizar a Copa. São os países que se candidatam. Como fez o Brasil. Que aceitou as condições ao se candidatar. Por isso criticar imposições que eram sabidas quando o país se candidatou é jogar para a torcida. Nada mais que isso.

O caos nos aeroportos continuará, a falta de investimento em transporte público na maioria das cidades-sede continuará. Era esse o ponto que o Brasil poderia aproveitar com a chegada da Copa para evoluir.

Mas há um caminhão de dinheiro sendo gasto diretamente ou na forma de isenções para a construção ou reformas de estádios, particulares ou de governos estaduais ou municipais, que, em muitos casos, ficarão com pouca ou nenhuma utilização após o Mundial.

Esse é outro ponto: sou contra dinheiro público para construir ou reformar estádio.

Um erro crasso: nenhum jogo do Brasil no Maracanã na fase de grupos. Lamentável, simbolicamente. Existe até a possibilidade de a Copa terminar sem o Brasil no estádio emblemático do futebol no País. Faltou sensibilidade e, até, inteligência. 

Cabe a nós, agora, fiscalizar o andamento das obras e cobrar a aplicação dos recursos.

Uma boa fonte de informações é o Blog Portal 2014.

terça-feira, outubro 18, 2011

sexta-feira, outubro 14, 2011



Corinthians responde

acusação de agressão


Recebi um telefonema da assessoria de imprensa do Corinthians, dando a versão do clube sobre a denúncia publicada no Blog do Nassif sobre uma agressão que teria sido sofrida por um torcedor e seus dois filhos quarta-feira, no Pacaembu. Segundo a denúncia, eles teriam sido espancados por seguranças do diretor do Corinthians, Roberto Andrade.

Segundo a assessoria de imprensa do Corinthians, realmente houve uma forte discussão entre o torcedor (que pediu para não ter seu nome divulgado) e os seguranças, com empurra-empurra e ofensas, mas não aconteceu agressão ou espancamento.

Ainda segundo a assessoria, o torcedor passou mal, foi encaminhado ao hospital Albert Einstein ainda na noite de quarta-feira, e o Corinthians se prontificou a ajudar no que for preciso. O torcedor não aceitou a ajuda oferecida pelo clube.

Sempre de acordo com a assessoria de imprensa do Corinthians, na quinta o diretor Roberto Andrade telefonou para o torcedor pedindo desculpas pelo ocorrido. O torcedor teria aceitado as desculpas e foi, segundo a assessoria, recebido pelo presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, na sede do clube. O dirigente também teria pedido desculpas em nome do clube e convidou o torcedor a visitar o CT.

Esta á a versão dos fatos que foi apresentada pela assessoria de imprensa do Corinthians, que reproduzo aqui conforme me foi relatada por telefone.

quarta-feira, outubro 12, 2011



Carta ao verdadeiro torcedor


Prezado torcedor de futebol, peço a licença de me dirigir a você nesse espaço. Mas apenas a você que gosta de esporte, que ama seu time, que grita, chora, ri, sofre, festeja, mas sabe que o futebol é apenas uma divertida imitação da vida. Nada mais que isso. Um jogo, lazer, diversão, entretenimento.

Aprendi a gostar de esporte desde muito cedo, e com o esporte aprendi muitas coisas que utilizo até hoje na vida. E o futebol é o jogo mais apaixonante que existe, pela sua simplicidade, pelo fato de falar rápido e diretamente ao coração e à alma.

Mas um jogo de futebol não vale uma vida, não vale uma discussão. Infelizmente, por movimentar uma fábula de dinheiro e interesses esquisitos, o futebol se transformou em algo que gera e reverbera violência.

Tenho certeza que você, torcedor de verdade, por mais que esteja irritado com seu time, jamais agrediria um atleta, por pior que ele fosse. Porque antes de ser atletas, ele é filho, pai, irmão, é um profissional que trabalha, um ser humano como qualquer outro.

A questão é que para alguns que não são torcedores e desrespeitam esse termo, o futebol se transformou em desculpa para brigar, para roubar, matar, traficar e tudo mais que você possa imaginar de ruim.

Infelizmente, muitos dirigentes de futebol acham que podem comprar a paixão de torcedores e financiam o mau comportamento desses que se apropriam do termo torcedor. E muitos jogadores pagam pedágio para esses vândalos que usurpam as cores e a história dos times.

Ainda são poucos os torcedores verdadeiros que se rebelam contra esse tipo de comportamento daqueles que fazem tudo, menos torcer digna e verdadeiramente.

Infelizmente, são poucos os jogadores que se rebelam contra esse tipo de gente, que tomam atitudes, protestam. Boa parte prefere bajular essa gente, alguns dão até dinheiro para comprar o suposto apoio dessa turba.

Você, torcedor do bem, que sabe curtir o futebol, sabe que só depende de você ignorar o comportamento dessa gente. Ensine ao seu filho que o gostoso do futebol é a curtição, que não se odeia um adversário, que é apenas um jogo e que na segunda-feira todo mundo tem conta para pagar, escola para levar os filhos, a vida para seguir.

Você, jogador de futebol profissional, que já foi torcedor e, no fundo, sempre será, talvez já tenha passado da hora de se posicionar como categoria. De exigir respeito, segurança, de não calar e pensar apenas no bicho, no pagode e na maria chuteira de cada dia.

O caso de João Vítor, do Palmeiras, não foi o primeiro e nem será o último. Pouco importa saber quem está certo ou errado, quem começou etc. Perdem todos, porque lugar de cobrar atleta é na arquibancada, com vaia. Qualquer coisa que extrapole esse espaço é patológica e precisa de tratamento.

Conto com você, torcedor verdadeiro, para seguir fazendo do futebol uma festa, e não um vale-tudo sem regras e sem graça.

sexta-feira, outubro 07, 2011


A batalha das Arenas


Não deixa de ser interessante essa disputa entre os times de futebol envolvendo suas Arenas, o nome pomposo dado hoje ao que antes era conhecido como estádio ou praça esportiva.

É reflexo de um novo tempo no futebol e no esporte em geral, o tempo da busca incessante por inovações e recursos, por reforço no caixa e ampliação de negócios.

A briga é mais acirrada na cidade de São Paulo, por questões óbvias. A capital bandeirante é um dos maiores centros de negócios do mundo e, li em algum lugar, talvez o maior pólo de convenções e turismo de negócios do planeta.

Acontece tanta coisa em São Paulo, quase sempre simultaneamente, que parece sempre haver espaço para novos empreendimentos na área de entretenimento e negócios.

Essas novas arenas se enquadram nesse propósito. Não apenas para jogos de futebol ou eventos esportivos. Mas para grandes shows, convenções, apresentações de teatro, festas, feiras etc.

Por isso hoje os três grandes times de futebol da cidade travam uma espécie de disputa extra-campo por esse espaço.

O São Paulo tem o Morumbi e há muito tempo lucra com o aluguel para shows e eventos corporativos. O Palmeiras tinha o velho Palestra Itália, que gerava receita com muitos shows, mas tinha a limitação de tamanho. O Corinthians entra agora nessa disputa com a construção de seu estádio em Itaquera.

A demanda da cidade é tamanha que não é absurdo pensar em grandes eventos realizados simultaneamente nas três praças.

Mas há particularidades envolvidas.

No caso do Palmeiras, o clube e a WTorre, sua parceira na nova Arena, deram um grande passo ao assinar acordo com a AEG, empresa que administra arenas, promove shows e tem equipes esportivas em vários pontos do planeta. Também faz parte da disputa ter alguém que possa abastecer o espaço que vem sendo criado com uma linha de espetáculos e clientes.

Outro aspecto favorável ao espaço palmeirense é a localização privilegiada, de fácil acesso e com estrutura próxima de apoio, como shoppings que multiplicam a oferta de estacionamento. Além da modernidade do projeto.

Assim como o Corinthians ganha com o projeto moderno e atualizado de seu espaço. Mas deixa uma dúvida quando à infra-estrutura do local, que é distante do centro da cidade. Mas é próximo ao aeroporto e atende a uma região carente desse tipo de empreendimento. Tem o metrô próximo, mas o acesso via automóvel é bastante complicado para quem vive longe da Zona Leste.

O Morumbi ganha pelo fato de já ser um palco estabelecido e conhecido nesse tipo de evento, mas perde pelo fato de o estádio, mesmo que venha sendo constantemente modernizado, ser um projeto antigo e que necessita de uma série de adequações que, ao que parece, devem ser feitas. Outro ponto a se destacar é o acesso ao estádio, também complicado, longe de regiões como as Zonas Norte e Leste, a falta de área no entorno para ampliar estacionamento etc.

Creio que há espaço para que todos os clubes possam oferecer bons estádios aos times de futebol e boas opções para a área de entretenimento.

No Rio a situação é diferente. O Vasco pode lucrar muito se conseguir modernizar São Januário. Mas precisa resolver a questão do entorno, uma região perigosa e de difícil acesso.

O Engenhão pode oferecer ao Botafogo boa receita, mas também é preciso melhorar os acessos, já que o estádio parece ter sido encaixado a fórceps em meio a uma série de ruas minúsculas.

Em Minas o América terá no novo Independência uma excelente oportunidade de buscar recursos e crescer. Cruzeiro e Atlético podem pensar em conjunto e explorar o Mineirão, que pertence ao governo do estado.

Boa disputa se anuncia também em Porto Alegre, com Inter e Grêmio. Os tricolores investem em um estádio novo, e o Inter luta para reformar o seu palco. Resta saber se há mercado no que se refere a eventos para duas grandes arenas na capital gaúcha. Para jogos de futebol, tudo bem. Mas Porto Alegre teria demanda para eventos artísticos, feiras e convenções com dois espaços desse porte?

Temos o caso de Recife, onde o Náutico parece disposto a abrir mão dos Aflitos e utilizar o novo estádio que será construído para a Copa.

Em Curitiba a Arena da Baixada deve ganhar a concorrência do novo estádio do Coritiba, provavelmente no local onde está o Pinheirão, que foi mais um espetáculo de desperdício de dinheiro público.

segunda-feira, outubro 03, 2011



Vantagem carioca


no "Rio-São Paulo"

O duelo particular entre paulistas e cariocas, cariocas e paulistas no Brasileirão 2011 propõe uma espécie de renascimento do velho Rio-São Paulo.


A disputa entre os times do "eixo" como são tratados por alguns rivais de outros estados, apresenta até agora ampla vantagem carioca.


Foram disputados 24 jogos entre a turma da Ponte Aérea até agora no Brasileirão. Com 13 vitórias cariocas, quatro empates e sete vitórias paulistas. Os ataques do Rio somam 34 gols, contra 27 de São Paulo. A vítima  preferida dos cariocas é o São Paulo, que perdeu seis vezes nos confrontos.


Com quatro vitórias, o Corinthians é o paulista de melhor desempenho nesse duelo da Via Dutra.


Nos 24 jogos não houve uma vitória por mais de dois gols de diferença, e o jogo emblemático é o 5 a 4 entre Santos e Flamengo, na Vila Belmiro, com vitória rubro-negra


Dos dez primeiros colocados, sete são do "eixo", inclusive os seis primeiros. Fato que acontece, principalmente, porque os times de Minas cumprem campanha fraquíssima, e os gaúchos andam muito irregulares.