A cada dia esta Copa cativa e emociona dentro e fora de campo.
Testemunhei a Maré Vermelha chilena no Rio de Janeiro, algo histórico.
O Rio parecia Viña del Mar. O hino chileno cantado à capella ao final do tema musical, com incrível respeito por parte dos jogadores espanhóis. Coisas que só o esporte proporciona.
É Copa, amigo!
Em campo, o Chile tratou de transformar em história a fantástica geração espanhola que dominou o mundo com seu toque de bola enfeitiçado.
É uma pena para a Copa que um craque como Iniesta tenha que partir tão cedo.
O time chileno tem um toque de loucura, de tática suicida, uma movimentação frenética que foge à mesmice dos prancheteiros do 4-2-3-1 e dá sabor ao Mundial.
Um dia depois e a mística da Celeste Olímpica retorna ao Brasil 64 anos depois. Num jogo eletrizante contra uma Inglaterra que tem atletas promissores para 2018, o Uruguai mostrou como um pequeno e simpático país de 3 milhões de almas consegue ser protagonista no maior jogo do planeta.
É um deleite ver a seleção uruguaia em campo, com sua entrega, seu caráter e comprometimento.
O time inglês está longe de ser ruim, mas comete erros bobos. Pode parecer uma teoria tola, mas os jogadores ingleses, acostumados com os apertados campos da ilha, oferecem generosos espaços quando atuam em gramados maiores.
Como digo há tempos: uma coisa é o futebol jogado na inglaterra, outra é o futebol praticado por ingleses.
De quebra, há uma Colômbia intensa, forte e classificada.
A Copa é do Mundo mas tem cara de América.
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