Que bom ver o sempre jovem Luiz Noriega recebendo uma comenda que reconhece o seu imensurável valor profissional na crônica esportiva de São Paulo e do Brasil.
Se me pedissem para defini-lo eu diria que como narrador esportivo em ráio ele foi um profissional de narrações corretas, sérias, sóbrias, vibrantes, com ótimo português e uma voz, entre todos de seu tempo até hoje, que só pode ser comparada às dos lendários Edson Leite e Jorge Cury
Na TV foi o ÚNICO narrador verdadeiramente imparcial que conheci. Jamais existiu outro!
Nunca ouvi restrições, críticas ou queixas a QUALQUER narração do Luiz, nem da torcida nem dos meus companheiros de mídia.
Diziam que ele era torcedor do São Paulo, mas, se é, nunca deixou transparecer e nunca o flagrei em qualquer comentário de favorecimento ao possível time de coração.
Na TV, em termos de voz só Luciano do Vale e Fernando Solera podem ser comparados a Luiz. Mais ninguém!
Acrescente-se à beleza de sua voz marcantemente baritonal e personalíssima, a narração objetiva, fiel e em cima da bola.
Noriega se limitava a narrar o jogo sem se preocupar com assuntos aleatórios e narrava no mesmo tom de voz os jogos de qualquer clube entre os grandes e pequenos.
Numa época em que os narradores julgam-se o centro das atenções e ainda não entenderam que eles são apenas o complemento sonoro de uma transmissão audiovisual, tenho saudade, muita saudade de suas narrações, incomparáveis.
E, pelo que vi na foto, o velho Noriega está inteiro, desafiando o tempo e mantendo o porte elegante de sempre.
Você, Maurício, não sabe a satisfação que me proporcionou ao divulgar essa notícia.
Pela sua retidão, caráter e personalidade sóbria, Luiz teve um reconhecimento menor o que era merecedor, como um dos mais competentes e respeitados cronistas esportivos de seu tempo.
Saúde e vida longa ao Noriega, espelho cristalino para os jovens cronistas de meu tempo.
Um comentário:
Que bom ver o sempre jovem Luiz Noriega recebendo uma comenda que reconhece o seu imensurável valor profissional na crônica esportiva de São Paulo e do Brasil.
Se me pedissem para defini-lo eu diria que como narrador esportivo em ráio ele foi um profissional de narrações corretas, sérias, sóbrias, vibrantes, com ótimo português e uma voz, entre todos de seu tempo até hoje, que só pode ser comparada às dos lendários Edson Leite e Jorge Cury
Na TV foi o ÚNICO narrador verdadeiramente imparcial que conheci. Jamais existiu outro!
Nunca ouvi restrições, críticas ou queixas a QUALQUER narração do Luiz, nem da torcida nem dos meus companheiros de mídia.
Diziam que ele era torcedor do São Paulo, mas, se é, nunca deixou transparecer e nunca o flagrei em qualquer comentário de favorecimento ao possível time de coração.
Na TV, em termos de voz só Luciano do Vale e Fernando Solera podem ser comparados a Luiz. Mais ninguém!
Acrescente-se à beleza de sua voz marcantemente baritonal e personalíssima, a narração objetiva, fiel e em cima da bola.
Noriega se limitava a narrar o jogo sem se preocupar com assuntos aleatórios e narrava no mesmo tom de voz os jogos de qualquer clube entre os grandes e pequenos.
Numa época em que os narradores julgam-se o centro das atenções e ainda não entenderam que eles são apenas o complemento sonoro de uma transmissão audiovisual, tenho saudade, muita saudade de suas narrações, incomparáveis.
E, pelo que vi na foto, o velho Noriega está inteiro, desafiando o tempo e mantendo o porte elegante de sempre.
Você, Maurício, não sabe a satisfação que me proporcionou ao divulgar essa notícia.
Pela sua retidão, caráter e personalidade sóbria, Luiz teve um reconhecimento menor o que era merecedor, como um dos mais competentes e respeitados cronistas esportivos de seu tempo.
Saúde e vida longa ao Noriega, espelho cristalino para os jovens cronistas de meu tempo.
Dentro e fora das cabines!
(AD)
Postar um comentário