Analista de qualquer coisa sempre se complica quando tenta dar uma de adivinho.
Fujo desse tipo de comentário como o diabo da cruz.
Comentarista não é pitonisa, diz o grande Roberto Petri.
Infelizmente, torcedores e analistas de futebol no Brasil são escravos da mania do palpite. Narradores, apresentadores e repórteres também.
Sempre tem a famigerada pergunta do palpite. Para o jogo, para o campeonato, para a zona de Libertadores e para o rebaixamento.
Palpite é chute.
Para se fazer uma análise com algum conteúdo do que pode ou não pode acontecer no Brasileirão eu trabalho com um número: 12 jogos.
Equivale a um terço do torneio de 38 partidas.
Depois de 12 jogos todos os times terão enfrentado grandes times, babas, clássicos importantes e jogado dentro e fora de casa uma quantidade de jogos que possa servir de parâmetro.
O torneio é muito equilibrado e depois de 12 jogos a Libertadores não deve ter tanto peso em relação aos times brasileiros participantes. A maioria deve estar voltada mesmo para o Brasileirão.
O que se fala sobre favoritismo tem relação com o desempenho dos times até o momento e a qualidade dos elencos.
Mas a medida certa só pode ser avaliada quando os jogos do Brasileiro começam,
Qualquer time da Série A é melhor do que a maioria dos times que participam dos estaduais. Inclusive as equipes reservas dos grandes times.
Portanto, em 10 de julho, quando estiver terminada a rodada 12 do Brasileiro, será possível ter alguma noção do que será essa disputa.
Antes disso, é puro chute.
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