Galo de briga (e de bola)
Quando até o mais otimista dos atleticanos poderia pensar que o melhor futebol orgânico da América do Sul sucumbiria ao gramado sintético de Tijuana, o Galo provou que é de briga. E também é de bola -e bola bem jogada.
Os 2 a 0 contrários cutucaram o time de Cuca e a resposta veio rápida. Diferentemente da maioria dos times nacionais da atualidade, que se limitam a especular com o tal do gol qualificado, o Atlético tomou duas bicadas e foi para a rinha a fim de não apenas fazer um gol, mas de buscar o resultado.
É essa postura que se cobra de um time como o Fluminense, por exemplo.
O Atlético Mineiro tem sido fiel a sua proposta de ganhar jogos, sem o papo de regulamento embaixo do braço.
É por isso que dá gosto ver o Galo em campo. Porque é um time que quer jogar, que assume os riscos dessa postura.
Fora isso, tem Diego Tardelli numa grande fase, um sistema de jogo definido e um bom banco, capaz de transformar Luan em nome do jogo. É a tal da contratação feita pensando no time. Ainda que não se equipare tecnicamente a Bernard, Luan taticamente exerce a mesma função.
O Tijuana não é um time para ser desprezado, mas só mesmo um acaso, uma falha como a do palmeirense Bruno, por exemplo, para tirar o Galo do prumo da semifinal. Até porque, mesmo que essa falha ocorra, o Atlético é muito mais time que o Palmeiras e o Tijuana juntos e pode se recuperar.
Afinal, como pregam os eufóricos atleticanos, caiu no Horto...
Um comentário:
Nori, grande post como sempre. A seleção brasileira ganharia muito se fosse dirigida por Cuca com a base do meio/ataque do Atlético reforçada por Neymar, Ganso e Oscar. Lá atrás pode chamar qualquer um desses que estão por aí porque com um time desses do meio pra frente a gente faz quatro por jogo pelo menos!
Mas a CBF escolheu Felipão e Felipão prefere não chamar Ronaldinho!
Felipão, Dunga, Parreira e Muricy: cometendo crimes contra o futebol ontem, hoje e amanhã!
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