terça-feira, fevereiro 25, 2014

Simplesmente Zico



O título do livro da querida amiga e colega Priscila Ulbrich é de uma sacada genial como o maior craque da minha adolescência como fanático por futebol.

Não tem como explicar. Ele é Simplesmente Zico, um dos maiores craques de todos os tempos e uma das melhores personalidades do futebol.

Conheci a Priscila durante um curso de outro grande amigo e colega, Nando Gross, brilhante profissional da não menos brilhante Rádio Gaúcha, em Porto Alegre. Ela levou adiante o projeto Donas da Bola e provou, com suas meninas talentosas, que o jornalismo esportivo pode ser enriquecido pelo olhar profissional e delicado do universo feminino.

O Zico eu conheci nas arquibancadas e acompanhado as transmissões do meu saudoso pai, Luiz Noriega. Dia desses, estava vendo um Esporte Opinião, dos bons tempos da TV Cultura, com o Zico como convidado e meu pai entre os entrevistadores. Programa desses raros de se ver hoje em dia, com muito conteúdo e pouca perfumaria. Zico sempre claro, corajoso e direto em suas respostas, sem jamais deixar de lado a educação.

Posteriormente tive o prazer de entrevistar o Zico e de conviver algumas vezes com ele. Sempre gentil, cortês e muito inteligente.

Falar sobre a bola que ele jogava é chover no molhado.

Não tenho medo de afirmar que, se o Zico tivesse vencido uma Copa do Mundo com a Seleção estaria no mesmo patamar de Maradona. Mas como já disseram por aí, ele não precisa da Copa para ser o Zico. Azar da Copa.

Seu talento provoca êxtase em gerações de flamenguistas que só o viram jogar em videoteipe. Além de trauma em adversários que se recusam a dizer seu nome e se referem a ele com termos como "o quatro letras".

Golaço da Priscila e um baita presente para a literatura esportiva.
 

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