Adoro basquete, embora tenha jogado vôlei e trabalhe 90% do tempo com futebol. Meu primeiro emprego foi na assessoria de imprensa da Federação Paulista de Basquete, já cobri Mundiais e Olimpíadas acompanhando o basquete brasileiro.
Dá uma tristeza ver o que aconteceu com esse esporte maravilhoso no Brasil. Embora seja difícil, a vaga para o Mundial ainda é possível. Havia uma expectativa de que a participação olímpica no masculino após tanto tempo mudasse a cabeça do "basqueteiro" nacional.
Mas parece que nada mudou.
Existe um conflito interminável entre gerações que contaminou o basquete brasileiro, em especial o masculino, de uma má vontade crônica de todos contra todos.
Sem contar o discurso pateticamente invejoso de alguns que conseguem argumentar que o vôlei tem culpa na decadência do basquete.
O que falta é união entre as pessoas que fizeram e fazem o basquete. Há muita vaidade, muito ressentimento, muita conversinha.
O tempo foi passando, o esporte foi evoluindo e o Brasil ficou preso a esse mundinho de mentalidade canhestra, pequena.
Não estou inventando nada, basta pesquisar na internet. Existe um rancor de algumas pessoas da geração dos anos 1970 e 1980 com a turma bicampeã mundial, quando deveria haver respeito e reverência, troca de opiniões.
Assim como existe um rancor de alguns da geração bicampeã mundial pela falta de reconhecimento.
Tudo deveria ser resolvido com uma conversa, com um comando.
O basquete tem um mercado potencial enorme no Brasil, praticantes e simpatizantes apaixonados, mas a postura política de coitadinho, de primo pobre não condiz com essa realidade.
Dá mais tristeza ver o feminino, campeão mundial, prata olímpica, de Paula, Hortência, Janeth, que não engata, não dissemina sua presença pelo País.
Entre os esportes coletivos de alto rendimento no Brasil o basquete é, de longe, o de pensamento mais individualizado. Parece ser cada um por si e todos contra todos.
Acredito que o Brasil tem muitos treinadores capazes, estudiosos, ex-jogadores e jogadores de boa vontade, capazes de resgatar nossa escola ou pelo menos adaptá-la aos novos tempos.
Mas sem um projeto coletivo, como esporte, com um pensamento voltado para o sucesso de todos e não apenas de alguns, não vai andar.
Acho injusto jogar na conta dos atletas que atuam na NBA a responsabilidade por um eventual fracasso na Copa América, com perda da vaga para a Copa do Mundo de 2014.
É preciso avaliar individualmente cada caso. Existem seguros caríssimos, compromissos assumidos, e a NBA é um mundo à parte.
Além disso, com toda a franqueza, nossos jogadores da NBA não são protagonistas em nenhum time da NBA. Se formos comparar com a importância dos argentinos, por exemplo, do Scola, do Ginobili, esses, sim, protagonistas. Sempre se esperava muita coisa dos brasileiros que passaram ou passam pela NBA e poucos deles entregaram na medida dessa expectativa. Varejão, mesmo antes de ir para a NBA, sempre se destacou. Spliter agora começa a ganhar algum espaço, mas longe de ser um protagonista.
Tomara que eu esteja errado, mas parece cada vez mais que a aventura olímpica de 2012 foi sonho de algumas noites de verão londrino.
Acorda, basquete!
Dá uma tristeza ver o que aconteceu com esse esporte maravilhoso no Brasil. Embora seja difícil, a vaga para o Mundial ainda é possível. Havia uma expectativa de que a participação olímpica no masculino após tanto tempo mudasse a cabeça do "basqueteiro" nacional.
Mas parece que nada mudou.
Existe um conflito interminável entre gerações que contaminou o basquete brasileiro, em especial o masculino, de uma má vontade crônica de todos contra todos.
Sem contar o discurso pateticamente invejoso de alguns que conseguem argumentar que o vôlei tem culpa na decadência do basquete.
O que falta é união entre as pessoas que fizeram e fazem o basquete. Há muita vaidade, muito ressentimento, muita conversinha.
O tempo foi passando, o esporte foi evoluindo e o Brasil ficou preso a esse mundinho de mentalidade canhestra, pequena.
Não estou inventando nada, basta pesquisar na internet. Existe um rancor de algumas pessoas da geração dos anos 1970 e 1980 com a turma bicampeã mundial, quando deveria haver respeito e reverência, troca de opiniões.
Assim como existe um rancor de alguns da geração bicampeã mundial pela falta de reconhecimento.
Tudo deveria ser resolvido com uma conversa, com um comando.
O basquete tem um mercado potencial enorme no Brasil, praticantes e simpatizantes apaixonados, mas a postura política de coitadinho, de primo pobre não condiz com essa realidade.
Dá mais tristeza ver o feminino, campeão mundial, prata olímpica, de Paula, Hortência, Janeth, que não engata, não dissemina sua presença pelo País.
Entre os esportes coletivos de alto rendimento no Brasil o basquete é, de longe, o de pensamento mais individualizado. Parece ser cada um por si e todos contra todos.
Acredito que o Brasil tem muitos treinadores capazes, estudiosos, ex-jogadores e jogadores de boa vontade, capazes de resgatar nossa escola ou pelo menos adaptá-la aos novos tempos.
Mas sem um projeto coletivo, como esporte, com um pensamento voltado para o sucesso de todos e não apenas de alguns, não vai andar.
Acho injusto jogar na conta dos atletas que atuam na NBA a responsabilidade por um eventual fracasso na Copa América, com perda da vaga para a Copa do Mundo de 2014.
É preciso avaliar individualmente cada caso. Existem seguros caríssimos, compromissos assumidos, e a NBA é um mundo à parte.
Além disso, com toda a franqueza, nossos jogadores da NBA não são protagonistas em nenhum time da NBA. Se formos comparar com a importância dos argentinos, por exemplo, do Scola, do Ginobili, esses, sim, protagonistas. Sempre se esperava muita coisa dos brasileiros que passaram ou passam pela NBA e poucos deles entregaram na medida dessa expectativa. Varejão, mesmo antes de ir para a NBA, sempre se destacou. Spliter agora começa a ganhar algum espaço, mas longe de ser um protagonista.
Tomara que eu esteja errado, mas parece cada vez mais que a aventura olímpica de 2012 foi sonho de algumas noites de verão londrino.
Acorda, basquete!
Um comentário:
Isso mesmo Mauricio,estou envergonhado pelo que o Basquete Brasileiro fez nesta Copa América.Nosso esquema de jogadores está totalmente ultrapassado, hoje, não se joga com 3 jogadores baixos, hoje se joga com 4 grandes e 1 baixo, até a equipe da Jamaica tinha mais estatura do que a nossa, os técnicos precisam enxergar que nossos grandes, precisam jogar de Ala e até na Armação, lamentável. se fosse escrever tudo que sinto, ficaria o dia inteiro escrevendo.
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