Encontros e despedidas
Em ritmo de final de temporada, com encontros e despedidas marcando o que resta do esporte, em especial do futebol, neste 2012.
A linda festa da torcida palmeirense para Marcos mostra que ídolos e instituições estão muito acima de jogadores incapazes e dirigentes incompetentes. Os alviverdes tiveram uma noite de gala para lembrar que a Sociedade Esportiva Palmeiras está muito acima de fases, de momentos ruins, e permanecerá depois que todos nós já tivermos passado.
Marcão é uma das melhores figuras que conheci no futebol, além de ter sido um goleiro excepcional.
Outra despedida anunciada é a do garoto Lucas, revelação do São Paulo. Um menino de muito boa formação e grande talento para evoluir e se confirmar como grande jogador. Ele é a antítese do boleiro nacional de plantão. Não é marrento, não cria caso, não inventa contusão, nem tira o pé das divididas após ser negociado para a Europa.
Não tenho dúvidas que essa postura de Lucas ajudou a transformá-lo em ídolo, mesmo sem ter vivido as fases de glória do Tricolor paulista.
Mas não há apenas despedidas, há encontros marcados.
O do Corinthians com a final da Copa do Mundo de Clubes. Diante de Chelsea ou Monterrey.
A dificuldade encontrada pelos alvinegros contra o Al Ahly não me surpreendeu. Vi três semifinais de Copa do Mundo de Clubes "in loco", uma delas dentro de campo, em 2006. Era o Inter contra este Al Ahly, embora com uma equipe diferente. Foi sufoco do mesmo jeito, 2 a 1 para os gaúchos.
O jogo é mesmo tenso, porque envolve uma suposta certeza de um lado e um desejo de superação de outro. É um jogo que europeus e sul-americanos já venceram há seis meses, sem precisar jogar, na cabeça de torcedores e analistas. Essa certeza quando não se confirma facilmente, se transforma em dúvida. Mais uma vez foi o que se viu. Além de uma atuação pouco inspirada e cautelosa do Corinthians.
Cumprida a escala, a tendência é um time pelo menos mais solto na decisão, contra quem ela seja.
Mas o susto serve para tirar os torcedores e alguns analistas/torcedores do estado de euforia que viviam. Nada é fácil no futebol de nível internacional.
Sobre Marcos e Lucas, recomendo o texto do Blog do Menon.
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