sexta-feira, fevereiro 04, 2011



A Geração do Penta

e o futuro da sub-20


No Arena SporTV desta sexta falamos da geração do penta, do fato de muitos jogadores campeões mundiais em 2002 ainda estarem aí, como ídolos, atrações e em alguns casos como os principais nomes de seus clubes, não apenas no marketing, mas também tecnicamente.

Por uma dessas felizes coincidências da vida, pensamos no programa antes da estreia de Rivaldo pelo São Paulo, e a estreia nos ajudou a esquentar a pauta.

Rivaldo merece respeito e calma nas avaliações. Um jogo é muito pouco para se vaticinar o que ele poderá fazer na temporada. Sua qualidade técnica é inquestionável.

Essa é a marca dos "sobreviventes" da geração de 2002. Só jogam ainda porque tecnicamente são acima da média, por isso conseguem driblar o tempo.

Também jogam no Brasil pela diferença de estilo em relação à Europa. Como disse no programa o Roque Jr., no Brasil o jogo ainda permite muito o mano a mano, e quem tem técnica, nessa situação, sobressai. O espaço para o mano a mano na Europa praticamente não existe, e aí a limitação física imposta pela idade começa a pesar.

Enfim, a geração do penta rendeu frutos, trouxe um pavimento para a melhora do calendário brasileiro e inspirou uma outra geração, a da molecada sub-20 que pode ser parte do que teremos em campo em 2014.

Não que o time que joga o Sul-americano no Peru esteja entusiasmando, mas é uma boa geração, com Neymar já sendo uma realidade, e uma série de boas promessas.

O time de 2002, como explicou bem o Roque Jr., tinha um perfil definido, com a maioria dos jogadores tendo atuado por um tempo no Brasil e depois partido para o sucesso na Europa.

Essa turma de 2010, a molecadinha do sub-20, tem um novo perfil. Alguns já muito bem remunerados, mesmo sem ainda terem alcançado o sucesso técnico que podem alcançar. Certamente, até 2014, quem vingar na Seleção estará jogando na Europa, na Ásia, onde estiverem pagando mais.

Que pelo menos tecnicamente essa geração seja uma geração marcada por talento, por um estilo brasileiro, como Neymar e Ganso fazem. Que as gerações de 2006, aquela que ficou na promessa, e a de 2010, aquela que se deixou contaminar pelo rancor, não sejam exemplos.

Que 2002 inspire a turma de 2014.

2 comentários:

Professor Ari Junior disse...

Concordo plenamente noriega, e acrescento: se essa geração tiver o compromisso com a camisa da seleção que a 2002 teve, aliada a alguns nomes como o elano por exemplo, tenho certeza que o caneco eh nosso.... abraço!
Ari

ari_jr@hotmail.com

Bruno Arita disse...

É o time que mais boto fé para as Olimpíadas.

Espero que nos de muitas alegrias e a medalha de ouro que tanto queremos.

Grande abraço!

Possuo um blog de futebol e sua visita seria uma honra para nós.

Bruno Arita
www.brunoarita.com