terça-feira, julho 11, 2006

DE REPENTE


De repente, um momento banal, um dia qualquer, numa hora perdida, banhada por um raio de sol, um sopro de vento. Num instante desses a gente se sente vivo, feliz, parte de alguma coisa importante.
Uma madrugada recente, dia frio, a Clara e o Rafael pularam para a minha cama e a da Isa. Eu estava com uma mão entrelaçada à da Isa. A Clara segurava a outra, e o Rafa virou pra mim e balbuciou "papai", sorrindo. Virou para o lado e dormiu.
Eu sou feliz. Muito obrigado por esse momento!

2 comentários:

Yves Alexeiv disse...

Compartilho, como vc, dessa alegria que é ser pai.

Não há Copa do Mundo, cabeça de Zidane, Pênalti de Trezeguet ou firula de Ronaldinho que se compare a essa emoção.

Triste são aqueles que se degladeiam em estádios por uma derrota ou erro de juiz. Fazer o que né... não tem coisa melhor para fazer... ou pensar.

Anônimo disse...

Muito poético! Linda sua sensibilidade para perceber que o melhor de nossas vidas está nestes momentos...