Ronaldo brilha no
final do bom clássico
de um tempo só
Meu grande amigo e companheiro de transmissões Milton Leite foi extremamente feliz na definição e esteve extremamente inspirado na narração do gol de Ronaldo Fenômeno no empate dentre Palmeiras e Corinthians. Milton disse que nem o mais criativo dos roteiristas teria imaginado um gol no úlitimo minuto de jogo, evitando a derrota para o maior rival num grande clássico. E se você não ouviu a narração do Milton no PFC, não perca o videoteipe no SporTV. A narração é espetacular.
Ronaldo roubou a cena, claro. Mostrou dos 19 aos 47 minutos que é diferenciado, em especial se levarmos em consideração o nível atual do futebol brasileiro. Ele não precisa estar em forma para fazer mais do que Souza, Diego e Jorge Henrique se a bola chegar até ele.
O duelo de R9 com K9 foi vencido por Ronaldo, mas Keirrison, mesmo pouco acionado, não fez feio. Seu passe de puxada para o gol de Diego Souza foi de quem conhece. A diferença foi que ele não fez o gol na oportunidade que teve, e Ronaldo guardou o dele, além de ter acertado a trave.
O primero tempo do clássico foi ruim. Teve um lance em que eu acho que houve pênalti de Fabinho em Diego Souza, e também a falta de pulso do árbitro Abade que deveria ter expulsado Marcão.
Na segunda etapa, o jogo, enfim, começou. Chicão deu uma cotovelada criminosa em Sandro Silva e também deveria ter sido expulso. O Palmeiras fez 1 a 0 e poderia ter definido o jogo enquanto o Corinthians e Felipe sentiram o golpe da falha do goleiro corintiano, que ainda fez boas defesas.
Depois, com a saída de Diego Souza, que jogou bem, o Palmeiras recuou e foi pressionado com a expulsão do fraco Fabinho Capixaba. Aí foi a vez de Bruno, que também falhou no gol, mas minutos antes havia praticado grande intervenção (homenagem aos grandes narradores do passado).
Individualmente, os destaques que vi no jogo foram Ronaldo e Chicão pelo Corinthians, e Diego Souza e Sandro Silva pelo Palmeiras. Douglas e Escudero foram muito mal pelo Corinthians, e Capixaba e Marcão ficaram devendo pelo Palmeiras.
Como time o Palmeiras segue melhor que o Corinthians.
Valeu pelo segundo tempo e pelo clima amistoso e de confraternização da abafada Presiente Prudente. E para quem gosta de futebol, valeu pelo Ronaldo como atração.
5 comentários:
Ola , Nori...
Deu Ronaldo...
Como sãopaulino, eu digo, ele é o cara, com 100 kg ou até mais, ele sobra...
É o maior que já vi jogar...
Parabéns pra ele e para os corinthianos que poderão vibrar com suas atuações... No pouco que ficou em campo deu uma trave e outra na rede...
Nada de Keirrison, Washington ou qualquer outro...
Ronaldo, Ronaldo, Ronaldo...
E você acertou o palpite.
Mas aposto que não imaginou em momento algum que seria de tal forma.
Se souber de algum vídeo on-line com a narração do gol, pelo grande Milton, peço encarecidamente que faça um post aqui.
Obrigado e um abraço.
Sou São Paulino roxo desde criançinha. Meu pai, no auge dos seus 68 anos é ainda mais São Paulino do que eu, e ontem, assistindo ao jogo juntos, fomos surpreendidos ao gritar, inconscientemente, "gol" quando o Ronaldo empatou a partida. Confesso que deixei cair algumas lagrimas de emoção e quando olho para meu pai, vi que ele também estava chorando. Acho que quem realmente gosta de futebol viveu ontem um momento mágico, emocionante, que só o esporte pode causar. Meu pai ainda disse que antigamente o futebol era assim, os grandes craques sempre foram admirados pela torcida rival. Vida longa no futebol Ronaldo!!
André Antunes
São Paulo
Prezado Noriega,
Parabéns a você pelo excelente comentarista que é, e tenha certeza, que ao compor dupla com Milton Leite, nos faz acreditar em vida inteligente na TV brasileira.Sou prof. universitário e espectador de carteirinha do Sportv, e fico mais ligado ainda quando vcs. estão fazendo transmissão ou algum programa.Grande abraço e mais uma vez parabéns pelo profissionalismo
PS. Diga ao Milton para não ir para a Record...rsrsrs
O Gordo joga o fino.
Eu confesso que tinha dúvidas, mas observava. Não te digo que torcia, mas acompanhava o cabra. E ele não foi lá e fez? Parece um Julio César moderno. Foi, viu e venceu.
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