Cruzeiro sereno.
Mas e o Kléber?
Foi categórico o triunfo do Cruzeiro sobre o Estudiantes, confirmando a grande fase e o favoritismo do clube mineiro em seu grupo na Libertadores. O time já tem uma cara, uma cadência, um jeito de jogar. O Cruzeiro segue fiel a sua tradição de bom toque de bola, de estilo elegante e com a bola rolando de pé em pé.
Resta saber como será a mistura desse Cruzeiro sereno com a inconstância emocional do atacante Kléber. Muito bom joador, a ponto de fazer 2 gols em menos de 15 minutos. Mas também incontrolável ao ponto e ser expulso logo depois por uma falta desncessária e de força desproporcional em cima de Verón.
Questiono apenas, isso em tese, os cartões que são dados para comemorações de gol. Ali celebra-se a alegria, o êxtase, e acho que em alguns casos os cartões são o anti-clímax. É muito fácil para um árbitro aplicar o cartão quando um jogador tira ou quase tira a camisa. Não é tão fácil punir o jogo violento ou o antijogo. No caso de Kléber, ele mereceu o cartão amarelo pela falta em Verón, e caberá a Adílson Batista controlar o ímpeto de seu atacante. No Palmeiras ele foi muito útil, virou ídolo, mas passou muito tempo suspenso e arrumou muita encrenca dentro de campo. O Palestra mineiro tem o desafio de domar a fera. Se conseguir, terá um atacante muito eficiente.
Um comentário:
Foi uma boa vitória do Cruzeiro.
Mas não entendo festejos como o de Kléber. O orgulho é vestir a camisa. Não compreendo o que leva o jogador a tirá-la após o gol, um momento tão especial dele com o clube. Agora, feio mesmo é tirar a camisa e agitá-la no ar, como se fosse um trapo qualquer. Eu não faria nenhuma das duas coisas, muito menos a segunda, que, pra mim, é uma falta de respeito com o manto. Enfim, cada um é cada um.
Abraço.
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