Ave, Federer!
Torci muito pela vitória do Federer em Wimbledon. Foi uma vitória do tênis. Nada contra o Roddick, embora ele seja meio bobão, dentro daquele padrão do esportista vitorioso americano, robotizado, mecanizado, foco, mentalização etc.
Federer é uma enciclopédia do tênis, um compêndio do esporte. Se a humanidade sucumbir e deixar uma mídia voando pelo espaço com exemplos do que fez de melhor na arte, no esporte, no conhecimento, o tópico tênis será ilustrado pelo suíço.
Se Pete Sampras disse que o homem é um ícone, como discordar? Fora isso, Federer representa o cavalheirismo que sempre esteve associado ao tênis. Não o cavalheirismo de fachada, a elegância pretensa, essa bobagem que alguns têm de acharem que é chique jogar tênis. Federer é um esportista, coisa meio fora de moda nesse mundo de competitividade exacerbada, de ganhar a qualquer custo.
Também é a prova de que não é preciso parecer um robocop para ter sucesso no esporte. Fisicamente, Federer é comum. Alto, forte, elegante, mas nada que lembre o Rambo, como o Nadal, ou o texano movido a cereais vitaminados que é o Roddick.
Enfim, Ave, Federer!!! Vida longa ao imperador das quadras.
Um comentário:
Caro Nori,
Realmente Federer será (já é) o maior de todos.
Porém, havia um tenista que sempre dificultou a vida do Suiço.
Gustavo Kuerten!!
Federer e Guga se enfrentaram 3 vezes.
O primeiro confronto foi em 2002 nas quartas de finais do "Masters Series de Hamburgo", onde Federer ganhou por 2 x 1 (6-0, 1-6, 6-2).
O segundo foi em 2003 nas oitavas do "Masters Series de Indian Wells", com vitória de Guga por 2 x 0 (7-5, 7-5).
A terceira e última ocorreu em 2004no saibro de Roland Garros, nas oitavas de final, Guga arrasou Federer com um 3 x 0 (triplo 6-4). E olha que o Guga não estava em sua melhor fase, pelo contrário, já apresentava evidentes sinais da contusão no quadril.
Abraço
André Antunes
São Paulo
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