terça-feira, outubro 05, 2010



Carpe Diem

Tricolor é

para 2011

E mais: Arena Palestra, bonecos de Ganso e Neymar, preocupação corintiana e ética no esporte.

Leia na coluna desta terça-feira no Diário de S.Paulo:

4 comentários:

Alcides Drummond disse...

Falo sobre o Palmeiras para dizer que os dez dias previstos para o início das obras da Arena parecem 100.Nunca ví tanta procrastinação.
Sobre a ética, assisti ao Arena que você comandou. Foi um ótimo programa.O professor Angelo Vargas deu um show de argumentação e fez-me balançar em minha convicção de condenar, como condenei, o lamentável episódio. Seu argumento de que havia vários aspectos envolvendo o problema, entre os quais a ética decorrente do próprio regulamento da competição que justificava, plenamente, os fins, deixou-me com uma certa dúvida. Só me tranquilizei e voltei à conclusão inicial de condenar o feito quando refleti que aquela atitude, aética e anti-esportiva não poderia ser, absolutamente, admitida por colidir com três aspectos primordiais: 1) Prejudicava terceiros visando ao autobenefício 2) Prejudicava e contrariava o público, razão de ser das compeiições 3) É um péssimo exemplo às novas gerações.

Por outro lado, ainda permanece uma instigante pergunta:
Se estou tratando de eliminar concorrentes em um competição que tem tal finalidade e posso fazê-lo mais facilmente por meio de uma derrota, porquê não agir assim?

Daria um livro de reflexões e pensamentos. Mas mantenho o meu pensmento de condenar o que conteceu, amparando-me na solução da equação benefícios + malefícios quanto pode representar em relação à ética. A maior lição vai para dirigentes que não sabem elaborar um regulamento que vise a evitar situações como a que foi criada.

No Brasileirão do ano passado o Flamengo só foi campeão, porque decidiu contra um Grêmio que apenas camuflou a entrega do jogo visto que não lhe interessava que o Inter fosse campeão. Mas como interessava a muitos que o Flamengo fosse campeão,falou-se muito pouco da vergonha explícita da visível entrega do jogo, muito mais fácil de ser mimetizada no futebol.

Também pouco se falou e hoje nada se fala do título do Corinthians sobre o Inter, naquela vergonhosa arbitragem de Márcio Rezende de Freitas quando ele não deu o penalti de Fábio Costa em Tinga e ainda expulsou o jogador gaúcho, em decisão de facilitação ao time paulista de maior torcida, cujo titulo também interessava à maioria. Quanto se falou daquela vergonheira? Pouco, muito pouco. E hoje? Quase nada, no "roubo" mais explícito da história do campeonato brasileiro. Como premio, provando que a grande mídia queria memso é o título corintiano ele recebeu de presente o emprego de comentarista na regional mineira da maior rede televisiva do Brasil. Isso consagra que as conveniências da maioria estão sempre colocadas acima do que os direitos da minoria
Fair-Play, ética e honestidade no esporte, já!

Marcelo disse...

“Falta de memória e muita hipocrisia.”
Caro Mauricio Noriega. Completando tudo o que você escreveu com propriedade, principalmente para aqueles torcedores com falta de memória:
No começo do ano o São Paulo se gabou de realizar as maiores contratações entre os rivais paulistas (lembram-se do oba-oba na pré-temporada?). Pois é, não é sinal de quem está planejando trabalhar com a base. Depois da saída de Ricardo Gomes, o discurso mudou. Seria mantido o técnico interino Baresi até o fim do ano para trabalhar com a base. Os resultados não caíram no colo como em tempos passados. Depois de deixar escapar o Dorival apelaram para o Carpegiani. O discurso é o de sempre: as categorias de base. Não existe fracasso: é o planejamento de 2011. As categorias de base do tricolor são as melhores do Brasil. Nem precisaria aliciar jogadores rivais como o Ilsinho, foi puro capricho. Mas deixa pra lá. É mais justo comparar com as revelações do Santos. É bom nem citar todos os moleques de Robinho a Neymar. Que eu me lembre, a última grande revelação do São Paulo foi o Breno. Falando em Santos e memória, os tricolores desdenhavam do Bi-Mundial do Santos (62/63) por se viver das glórias do passado, da era Pelé... O Bi-Mundial da era Telê (92/93) já não é tão recente assim... tá na hora de se baixar a arrogância e a hipocrisia pelos lados do Morumbi (que perdeu a Copa pra Itaquera!)

Gabriel Abbadia disse...

Boa Nori! Não sei dizer o que é melhor: seu blog ou a coluna no Diário. Essa associação com o Carpe Diem foi muito boa.
Escrevi um texto no blog que também fala sobre o Carpegiani . leia e comente . www.quemganhafica.blogspot.com

Unknown disse...

Caro Maurício Noriega, meu pai me disse que tirou uma foto com você no aeroporto do Rio na última sexta, e fiquei super feliz por saber que você tem o mesmo carisma que parece ter na televisão. Dê uma opinião no meu blog fazendo favor, será muito importante pra mim: http://jogadademestres.blogspot.com/
e meu e-mail é kaesamia@hotmail.com

Muuuuuito Obrigado e parabéns pelo blog