Furacão ainda sonha.
Verdão? Sul-americana
Saiu caro para quem pagou para assistir a Atlético Paranaense e Palmeiras. Houve o esforço de sempre, mas futebol que é bom, não teve na Arena da Baixada.
Houve polêmicas como sempre. Dois gols anulados, em, acho eu, dois erros da arbitragem. Um contra cada time.
Fora isso, o Atlético sempre quis mais a vitória que o Palmeiras. Havia desfalques nos dois times, e mesmo assim a equipe paranaense correu, tentou. Seu treinador ousou mais, colocou atacantes, tentou mudar, e foi premiado com uma vitória que mantém vivo o sonho da Libertadores, embora seja difícil. O próximo desafio é o Flamengo.
O Palmeiras mostrou que sem Kléber e Valdívia fica no esforço apenas. Quando o time coloca Pierre em campo certamente não é para tentar ganhar o jogo, ainda que Tinga não tenha correspondido mais adiantado.
Num jogo de muita dedicação apenas, o duelo dos treinadores foi vencido pelo ainda novato Sérgio Soares, que foi mais ousado e quis ganhar o jogo, ante um Felipão mais experiente, sem banco, e que não conseguiu fazer seu time atacar. Precisa fazê-lo na Copa Sul-americana, contra o Galo. Felipão já disse que 4 ou 5 titulares não jogarão contra o Guarani.
A noite marcou ainda a despedida do Grêmio Prudente da Série A. Ruim para a cidade de Presidente Prudente, mas um alerta importante para esses times ciganos, de empresários, que não ligam para torcida.
Um comentário:
O Palmeiras já tentou todos os caminhos e fórmulas possíveis com o atual elenco para ter um time efetivo e ofensivo. Não conseguiu. Só não testaram um time à base dos juniores que foram tão bem na Copa São Paulo. Era um time quase perfeito. Sua deficiência era a mesma que se arrasta através dos tempos no time profissional: não tinha centro avante. Com um bom centro-avante o Palmeiras teria tudo para ser campeão da Copa. Mas poucos desse time foram aproveitados por causa do come e dorme chamado Palmeiras B lotado de jogadores medianos, a maioria sem futuro. Já sem perspectivas no Brasileirão, o Palmeiras deveria aproveitar o maior número possível de jogadores daquele time da copinha.Bruno Turco,Gilcinho,Luis Felipe e outros cujos nomes já nem me lembro, deveriam ser testados, jogando juntos, no mesmo time, com o recém promovido Gabriel Silva. Com isso, só teríamos a ganhar. O máximo que poderíamos perder seriam algumas posições neste mediano brasileirão que temos cumprido. Mas a diretoria e a jacuzada que torce pelo Palmeiras e mora na capital, leia-se as uniformizadas, exige jogadores de nome e marketing. O pior é que a diretoria os ouve. Os vovôs Lincoln e Ewerthon servem. O grosso Farias, reserva de Robert no cruzeiro, foi exigido, no ar pelo cronista palmeirense Avalone.
Alex Cabeção, aos 33 anos já é festejado como o craque da ecologia porque vai salvar o verde.
É brindcadeira. Já Elias, Bruno César, Branquinho, Val Bahiano, Carlinhos e jogadores assim, no auge de suas condições técnicas e físicas, não servem porque a nossa camisa, segundo a teoria estúpida de Avalone, pesa!
Dizer mais o que de Avalone e da jacuzada que o considera e o segue em suas teorizações estúpidas e absurdas? Eu imaginei que ele houvese sarado, mas continua igual à Rádio Bandeirantes, isto é, cada dia pior do que antes. (AD)
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