Fogão e Coxa no paraíso
A segunda-feira começa radiante para as nações botafoguense e coxa-branca. Parabéns, Botafogo! Parabéns, Coritiba, campeões carioca e paranaense. Sem contestações, com méritos de sobra e competência indiscutível.
O Fogão mexeu até com a gozação incutida na alma dos cariocas. Começou a semana aturando os flamenguistas preconizando o tetra vice. Terminou celebrando duas vitórias sobre o rival em jogos decisivos na temporada.
Papai Joel mostrou que em se tratando de futebol, é carioca da gema. Se era o Patinho Feio entre os quatro grandes, o Botafogo conseguiu montar uma equipe aguerrida, competitiva e eficiente. A garra platina de Loco Abreu e Herrera contaminou o time. O Flamengo, em contrapartida, parece ter sido contaminado pela depressão futebolística de Adriano.
No Paraná, o Coritiba foi soberano. Apostou na permanência de Ney Franco após o rebaixamento no Brasileiro. Contou com a colaboração comovente de seu torcedor verdadeiro (não os bandidos), que jamais abandonou o time. O Atlético, sabe-se lá porque, mandou Antonio Lopes embora, e viu a festa do rival.
Em comum, Botafogo e Coritiba têm agora o desafio de analisar virtudes e defeitos de seus elencos para os campeonatos nacionais, que são muito mais difíceis que os estaduais.
Santos à prova de zebras
No duelo de ontem, sem desmerecer história e grandeza do clube, o São Paulo era zebra diante do Santos. Muita zebra. Hoje há um oceano de qualidade a separar as duas equipes. O Santos navega em mar aberto, enquanto o São Paulo não encontrou seu porto seguro. Aliás, está muito longe disso. Neymar segue sendo um fenômeno, maduro, em crescimento constante. O Santo André fez por merecer a final, mas precisará fazer muito mais para ganhar um título improvável.
Cruzeiro: inexplicável
Acho o time do Cruzeiro um dos melhores do País. Mas não consigo entender o por que de Adílson escalar os reservas contra o Ipatinga, com uma semana de espaço para o jogo das oitavas pela Libertadores. Vacilo dos bravos. E a derrota por 3 a 1 foi pouco, era para ter sido uma goleada. O resultado da medida: crise até a bola rolar pela América.
Galo come pelas beiradas
Olho no Atlético Mineiro. Luxemburgo sabe muito, não está decadente, como pensam alguns. O time está crescendo aos poucos e pode chegar na Copa do Brasil e no Mineiro.
A vida é um Gre-Nal
No Sul foram quatro meses para que o óbvio se confirmasse: Gre-Nal na decisão. O jogo da vida dos gaúchos, sem prognóstico. No meio disso tudo, jogos importantes pela Copa do Brasil e pela Libertadores. Ah, como é bom uma decisão de campeonato!
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