quinta-feira, julho 29, 2010

1 a 0 é muito ou

pouco? E 2 a 0?


Sempre que pinta uma mata-mata e o time que joga a primeira em casa vence por 1 a 0 ou 2 a 0 aparece a discussão. 1 a 0 é pouco? E 2 a 0, garante vitória no confronto?

Durante o Arena SporTV de quarta-feira, no belíssimo Museu do Internacional, em Porto Alegre, Falcão combateu essa ideia de que deve-se jogar fora de casa para perder de pouco ou empatar sem gols. Também acho.

Time grande tem que jogar para ganhar, fazer gols, seja onde for a partida.

Temos como exemplo Inter x São Paulo. Se formos analisar o volume de jogo, 1 a 0 foi pouco para o Inter, que jogou mais, buscou mais. O resultado parece pequeno, no entanto, quando se analisa o retrospecto entre as equipes e o fato de o São Paulo, historicamente, ser muito forte no Morumbi.

Mas pode ser suficiente quando se coloca na mesa o aspecto do futebol. O São Paulo vem jogando uma bolinha ruim de doer, não ganha faz cinco jogos e precisa construir uma diferença de dois gols, desde que não sofra nenhum, para chegar à final da Libertadores.

Então, parece pouco ou muito o que fez o Inter? Depende do otimismo do torcedor e de uma série de outros fatores. Só o futebol jogado não assegura coisa alguma. Mas já é um fator considerável. Nesse ponto o Inter conseguiu um ótimo resultado.

Desde que jogue bem em seu território, o São Paulo pode tranformar esse resultado em algo que foi pouco para o Inter, concordam?

Há jogadores que podem decidir em ambos os lados. Giuliano, do Colorado, é uma jóia rara. Hernanes, apagado no Beira-Rio, pode alavancar o Tricolor. Sandro está jogando demais, assim como Alex Silva. Se Renan pouco trabalhou, Ceni mostrou que está, de novo, em grande fase.

Já nos bancos há pouco a discutir. Celso Roth deu cara de time ao Inter. Ricardo Gomes por enquanto deu apenas cara de conteúdo a suas entrevistas.

E na Vila?

Foi suficiente para o Santos? Talvez seja, se a equipe repetir o bom futebol mostrado diante do Vitória na primeira decisão. Parecia o Santos encantador do primeiro semestre. O Vitória foi apático, nem de longe lembrou o time que certamente voltará a ser no Barradão.

Agora, virar para 3 a 0 um placar de 2 a 0 não é bolinho. Principalmente sabendo que será preciso oferecer o contra-ataque a um time que tem Ganso, Robinho, André e Neymar.

E por falar em Neymar, quanta patrulha por causa de um pênalti! Torcedores e jornalistas costumam ser imediatistas. Se faz o gol é artista, se perde é moleque. Devagar com o andor. Se tiver outro pênalti, Neymar tem que bater do mesmo jeito se achar que deve.

4 comentários:

Phoenix Seven disse...

Neymar é moleque, tem que ser Loco pra bater um pênalti daquele jeito.

Douglas Vital disse...

"Se faz o gol é artista, se perde é moleque".


Por isso que te admiro. Sempre coerente no que diz.

Fica com Deus.


abraço

Anônimo disse...

Eu sou da antiga penalti bem batido é aquele; bola no canto, goleiro do outro.
o resto é firula, pode fazer gol mas corre riscos.

Mozart

Anônimo disse...

Ah! detalhe o goleiro foi macho pra caramba de esperar a cavadinha!!!

Mozart