quarta-feira, março 30, 2011


Futebol é paixão,

não pode ser ódio


Vi trechos da linda festa que o São Paulo fez para Luís Fabiano e Rogério Ceni. Digna de aplauso. Bem organizada, esperta, inteligente. Fez o que deve fazer o clube, tratou bem seu torcedor, o exercício da paixão. Marketing bem feito não precisa ser inédito, só precisa ser bem feito, inteligente e organizado.

Essas festas são sempre saudáveis. Foi assim com Ronaldo no Corinthians, Ronaldinho Gaúcho no Flamengo, Kléber no Palmeiras, as homenagens ao Marques no Atlético, Robinho voltando à Vila. AS recepções triunfais em aeroportos que fazem torcedores do Grêmio, do Inter, do Cruzeiro, em todo o Nordeste. Enfim, em todos os times e camisas. É praxe na Europa, na apresentação de novos contratados e de elencos para a temporada. Deveria virar praxe aqui também.

O SporTV tem tradição em mostrar essas festas. Fez isso com o São Paulo e o Inter nos Mundiais de 2005 e 2006, nas apresentações de Ronaldo e Ronaldinho. E tenho certeza que seguirá fazendo para todos os times que fizerem grandes festas e grandes contratações, sempre.

Quem sabe agora não pinta uma disputa saudável para saber quem fará a festa mais bonita, a mais inovadora, a que reunirá o maior número de torcedores etc? Pode virar uma tradição.

Escrevo isso para lembrar e reforçar que o futebol deveria ser sempre assim: festa e paixão. Celebrar o amor pelo clube e pelos ídolos tinha que ser a regra vigente nesse esporte que o mundo adora.

Infelizmente, o ódio tem contaminado essa relação. Para alguns, que não são poucos, mas graças a Deus também não são maioria, o que importa é disseminar o desprezo e o ódio pelo inimigo. Que deveria ser apenas adversário. Mais vale a derrota do outro que a vitória do time de coração. A provocação faz parte do jogo, na base da brincadeira, da coisa saudável. Mas a provocação descabida, gratuita, desnecessária, provoca reações dessa turma do ódio que geralmente não terminam bem. Dão nessa violência que espanta muita gente boa dos estádios.

Sou de um tempo em que os jogadores faziam apostas criativas, provocavam na boa, com humor, e promoviam o espetáculo. O que sempre se fez muito melhor no Rio de Janeiro do que em qualquer outra parte do Brasil. Até porque o carioca tem o Maracanã, que é uma catedral ecumênica do futebol.

Sou paulista, caipira orgulhoso, e falo de cátedra: nós somos mais metidos a sérios, mais carrancudos em relação ao futebol, levamos muito na base da cobrança, do resultado. Carioca se diverte mais, eu acho. E está certo nisso. Gozação tem que ser uma coisa que quem faz também precisa aceitar receber e seguir a vida.

Hoje vejo nas ruas, nos estádios, nas redes sociais, que há um ódio, uma neura que são lamentáveis. A agressividade beira o irracional, o conspiratório. Mas repito, felizmente, ainda é uma minoria. A maioria segue o lado do bom senso, da paixão pelo futebol e pelo time.

Contarei três histórias que presenciei e que mostram a maneira com a qual eu mais concordo em relação ao que deve ser a visão do torcedor sobre o futebol.

Moa e a alegria de ver futebol

Moacir Elias Jorge é um grande amigo da minha querida Bariri. A gente o chama de Moa, diminuindo o apelido de forma inversamente proporcional ao tamanho da fera. Moa é, ou melhor, era, daqueles gordões simpáticos, alegres, amigo de todo mundo. E era bom de bola, vi várias vezes o Moa jogando e bem, futebol e basquete, lá no Umuarama Clube de Campo. Digo era porque me contaram que fez uma redução de estômago e está fininho.

Formou-se em medicina e veio fazer residência em São Paulo. Corintiano fanático, Moa era, acima de tudo, um apaixonado por futebol. No estádio, fazia amizade com todo mundo, dava risada, conversava, formava uma pequena comunidade em torno dele.

Certo dia, lá pelo final dos anos 80 ou começo dos 90, toca o telefone. Era o Moa. "Vamos no jogo hoje no Pacaembu?" Eu respondo: "Mas você é corintiano, não é jogo do seu time". Ele: "que importa, vamos lá ver o jogo". Era um Portuguesa x Guarani. A Lusa tinha um bom time, ainda levava bom público ao estádio. Lá fomos nós, nos divertimos a valer, no estádio mais agradável de se ver jogo em São Paulo.

Assim era com o Moa. Ele reunia a turma para ir a jogos do São Paulo, do Palmeiras, do Santos. A gente ia numa renca, com torcedores de todos os times, reunidos. O Moa certa vez, no Morumbi, num jogo do São Paulo que a galera foi assistir, disse, no setor das numeradas, que era corintiano, mas gostava de ver futebol de todos os times. Sabem o que aconteceu? Nada. Todo mundo riu, conversou, se divertiu.

Ele foi ao Palestra Itália ver jogos do Palmeiras e fez a mesma coisa. Não havia problema. Assistiu a clássicos paulistas no Tobogã do Pacaembu, com torcidas misturadas e voltou para casa sem problemas.

Faz tempo que não vejo o Moa, um bom amigo das antigas. Sou capaz de apostar que ele parou de ir aos estádios. Mas deve nutrir o desejo de voltar, mas para uma época como aquela em que ele fazia amigos aos montes pelas arquibancadas, independente da cor da camisa. A paixão comum era o futebol.

Ba-Vi democrático

Lá pelos idos de 96 ou 97, fui fazer um jogo da seleção brasileira na Bahia, pelo jornal A Gazeta Esportiva. Emendei com um jogo do Brasileiro, acho que do Corinthians, e acabei ficando, pautado pelo jornal para cobrir o Ba-Vi, o grande clássico da Bahia.

Fui à Fonte Nova com a missão de contar como era o clima do jogo, já que naqueles tempos a violência estava comendo solta nos clássicos em São Paulo, era uma coisa terrível.

Tomei um susto. Positivo. Vi torcedores do Bahiatimes, sem encrenca. Tudo ao som dos tambores no ritmo do Olodum. Andei pelo estádio, entrevistei torcedores e pude testemunhar uma maneira diferente de ver o futebol, se comparada ao que era minha rotina em São Paulo.

Tinha uma charanga tocando, muita gente em volta, dançando, curtindo adoidado.

Já soube por amigos da Bahia que há muito tempo a coisa não é mais assim. Tem violência, divisão de torcidas, brigas e tumultos.

Mas naquele dia senti uma inveja positiva do povo da Boa Terra. Poderia ser assim sempre? Deveria, mas suspeito que talvez não seja nunca mais.

Time apanha. Torcida canta.

Em 1998 fui ao Uruguai, pelo Lance!, para cobrir Nacional x Palmeiras, pela Copa Mercosul. Conheci o Centenário, Monumento do Futebol Mundial. O jogo foi uma lavada do Palmeiras, 5 a 0, sem piedade. À época disseram que era a maior derrota do futebol uruguaio no Centenário.

Mas o que me chamou a atenção foi o comportamento da torcida do Nacional. Os caras não paravam de cantar. Era bola na rede, gol atrás de gol, e eles cantando, uma coisa linda, contagiante. Deveria haver umas 15, 18 mil pessoas no estádio. Numa das curvas atrás de um dos gols estava concentrada a maior parte da torcida. E tome cantoria, com letras que falavam de paixão pelo time, não de ódio pelo Peñarol ou coisas assim.

Saí da tribuna de imprensa e fui até aqueles torcedores. A matéria estava ali, o jogo já tinha sido resolvido faz tempo.

Encostei no grupo que puxava os cânticos, uma torcida organizada, já pensando que estava fazendo bobagem, que era melhor não ter entrado ali. Identifiquei-me como jornalista brasileiro e disse que estava impressionado com aquela festa, mesmo com o time perdendo de goleada.

Aí veio a resposta desconcertante: "Hermano, eu torço pelo Nacional, eu amo o Nacional, não importa se ele ganha ou perde. Vai ganhar, vai perder, mas eu estarei sempre aqui, porque sou um apaixonado pelo time".

Pensei comigo: cara, é isso! Tão simples, tão fácil. Fui a um senhor mais velho, que cantava feito menino, e aprofundei o tema. O jogo já tinha terminado, eles estavam indo embora, e o velhinho lá, cantando a plenos pulmões.

"Brasileño, Maracanazo! Jajajaja", riu ele, depois estendendo a mão. "Vocês são os melhores, mas o Maracanazo é uruguaio. Ah, e o Garrincha foi o maior de todos!".

Aí perguntei a ele da festa, da torcida. Ele respondeu com uma articulação incrível, sem pestanejar. "Vivi as melhores épocas do Nacional e do futebol uruguaio. Sei que elas dificilmente voltarão, mas o que importa é o sentimento. O Nacional é isso, o futebol é isso, um sentimento".

No dia seguinte, antes de voltar ao Brasil, comprei o livro do Eduardo Gaeano, El Fútbol a Sol y Sombra. Livraço, diga-se, indicado pelo grande amigo Menom. Na primeira página, ele conta, em algumas linhas, que vinha voltando para casa e cruzou com um grupo de garotos, encharcados de lama, com uma bola, voltando de algum campinho. Eles cantavam e riam. O refrão era o seguinte: "Ganamos, perdimos, igual nos divertimos".

Futebol é isso. A paixão precisa vencer o ódio. E vai, tenho fé.

27 comentários:

Unknown disse...

Caro Nori,

Ontem vi no twitter o seu comentário sobre as cutucadas desnecessárias... Para um cara que se coloca de forma tão articulada e inteligente me parece que isso não foi sem propósito e muito menos político.

teste disse...

Rapaz, Nori, não o conheço, mas ja o sigo no twitter tem algum tempinho, voce foi simplesmente fantástico nesse artigo. Eu, ex-atleta (america-rn), sou engenheiro civil atuando como analista de sistemas, nao tenho frequentado os campos exatamente por isso, pela questao da violencia no futebol, gostaria de poder assistir tranquilo os jogos do ABC, AMerica e Alecrim (do qual sou torcedor) mas nao tenho tido coragem... hj o ABC joga com o Vasco (sou Botafogo) mas adoraria poder ir... enfim... parabens pela materia. rogeriogmiranda@gmail.com

Marco A. Oselame disse...

Belo texto... sou gremista e me orgulho da nossa torcida cantar sem parar, e principalmente, qdo levamos um gol cantamos ainda mais alto.... futebol é isso... é alegria... é festa... pena que quem quer estragar isso não é punido... deveriam ser punidos e severamente....

Blog do Rodrigo disse...

Parabéns, Nori! Belo texto. Também tenho fé que um dia o futebol voltará a ser motivo de alegria pura e união entre as pessoas. Grande abraço!

Vini disse...

E a festa do Robinho, trazido dos céus pelo Rei Pelé. Não falou dela por despeito, paixão ou ódio? Nem li o resto do texto, na boa... Duvido que você tenha esquecido, foi marcante demais...

Anônimo disse...

Sportv nao transmitiu a festa. Mostrou alguns trechos.

Unknown disse...

Excelente discussão do assunto! bom texto mesmo, como sempre né! :D

Anônimo disse...

Meu caro Nori

De calças curtas, cansei de assistir meu Amado Tricolor contra o glorioso Corinthians, sentadinho na arquibancada do Morumbi em construção, com corintianos e sãopaulinos sentados lado a lado.
Refiro-me a sãopaulinos e corintianos desconhecidos.
Vez ou outra, após um golaço, o conformado torcedor do time adversário fazia um meneio com a cabeça para você, parabenizando.
E depois a gente corria pra casa, pra ligar na TV Cultura e assistir o video-tape, narrado pelo elegante narrador Luis Noriega: "Esporte é Cultura".
Saudades do tempo em que o Brasil era mais Cultural...

grande abraço do fã

RedatorBipolar
www.redatorbipolar.wordpress.com
O teclado 9mm. da intertet

Viviane disse...

Oxalá, um dia poder ser novamente como o Moa, até porque coritiana que sou me casei com um palmeirense e amamos futebol. Parabéns, Nori!

Unknown disse...

Falou e disse! rsrs
Logo a torcida do são paulo que se diz elitizada, na própria festa de apresentação e homenagem, ao invés de celebrar, gritaram contra globo e corinthians! vai entender!?

@Gulivermoraes disse...

Noriega......Toemocionado com seu texto. Incrivel, é isso mesmo e excencia do futebol ta ali escrita por voce. Parabens ....Seguindo virei seu fã

Fabio disse...

Belo texto, Nori. Mas há alguns problemas sociais graves que mostram o porquê de muitos colocarem em primeiro plano algo que deveria ser somente entretenimento, e nada mais. O ódio a que se refere está associado à péssima formação cultural desses torcedores (e acho que é uma representação grande... você disse que são poucos, a minoria, eu acho que é mais próxima da maioria, inclusive - para os ditos "fanáticos"). Dirigentes boçais, com pouca capacidade intelectual e movidos por esse ódio que citou. Um simples entretenimento que gera bilhões e deveria ser "explorado" de forma empresarial, estimulando rivalidades sadias e não a raiva ao oponente. Eu já fui muito "fanático", mas hoje dispenso qualquer sentimento futebolístico que não seja de ver o jogo pela TV. Estádio nunca mais, a não ser pra ver minhas bandas de rock e heavy metal hehe. Abraços e belo texto. Fabio

Unknown disse...

Me chamo Pedro tenho 15 anos, sou vascaino e jogo na categoria infantil do Olaria. Excelente texto! Pra mim é isso ai mesmo! Futebol está muito serio, e nao pode ser assim, futebol é alegria, nao tem como ver futebol com odio. Mesmo torcendo pro vasco eu gosto de ver todos os jogos qe passam na tv, de todos os times, mas eu nao vejo por ver. Alem deu ver pra aprender um pouco e poder olhar o jogo de fora de campo, pra nao errar qando eu estiver la, vejo porqe eu acho bonito. Minha mae acha ate chato porqe eu gosto de todos os jogos, dos bons e dos ruins, e depois ainda vejo os comentarios haha. Gosto tambem de ver os jogos antigos, e ver como o futebol mudou, evoluiu no "profissionalismo", preparaçao fisica e etc... mas se atrasou muito no sentido de ser futebol realmente. Sim,jogador de futebol é um trabalho, mas nao é um trabalho comum, é um trabalho diferente qe envolve toda uma paixao de varios torcedores qe sempre vao esperar de voce e de seus companheiros, um espetaculo dentro de campo .Se eu conseguir chegar ao profissional um dia, meu discurso vai ser este com certeza. Vou sempre ressaltar qe o futebol é uma arte, eu diria uma arte popular.

Sylvio Novelli disse...

Noriega, bateu uma saudade imensa agora ao ler seu texto, principalmente a história do Moa. Sou santista e na época cansei de assistir jogos do Palmeiras no Parque Antártica no meio da TUP (eu tinha muitos amigos palmeirenses). Todos ali sabiam para qual time eu torcia mas nunca tive problema algum com isso. O negócio era assistir um bom jogo de futebol e principalmente ver o Ademir da Guia em campo.

Continuo a frequentar estádios de futebol, mas infelizmente hoje sou obrigado a tomar cuidados para preservar minha integridade física.

Torço muito, mesmo sem muitas esperanças, para que assistir um jogo de futebol volte a ser um programa onde pudéssemos levar a família toda.

Anônimo disse...

Belo texto. Não vi a festa do São Paulo, mas ouvi o Rogério Ceni provocar o Corinthians ao invéns de comemorar o 98º e a volta do Luiz Fabiano com a torcida. Como disse o Milton Leite o Rogério é muito chato e essas atitudes dele incita mais ainda o ódio. Abraço Nori.

Thamy Sanches disse...

Querido Nori... pela primeira vez venho a seu blog, instigada pelo tweet de nosso querido Tiago Leifert, e devo dizer que me encantei.
Apaixonada por futebol que sou, devo dizer que deixo de ir aos estádios por medo. Mulheres são menos ainda respeitadas, por isso, sacrifico uma vontade. Por medo.
Que em nosso futebol a paixão volte a golear o ódio!
Um grande beijo!

SAO! disse...

Por isso o Futebol Paulista é mais vencedor que o carioca, pois se leva mais a sério.

Anderson Souza disse...

Parabéns pelo belo texto, Nori.

Unknown disse...

Eu desisti do futebol. Já vi várias vezes na numerada do Morumbi, torcedores do SPFC (meu time) xingarem torcedores do outro time e até exigindo que o cara saia daquele lugar. Uma vez vi um vascaíno que não foi linchado por pouco. Não é para mim, futebol, como diz o grande goleiro Marcos, anda muito chato.

Anônimo disse...

Saudações Nori!

Que post bacana, viu?!
Concordo plenamente.
Ontem eu estava no Morumbi, na grande festa da apresentação do Luís Fabiano. Festa linda. Parecia um show internacional, daqueles que ocorrem no mesmo Morumbi.
Mas lá da arquibancada azul também achei desnecessária as cutucadas. Sinceramente, já estou de saco cheio (perdão pelo uso da expressão) dessa briga Corinthians x São Paulo. Essa briga tá fazendo mal ao futebol. Infelizmente, já deixou de ser uma simples rivalidade e temo pelos próximos capítulos desta história.
Espero que os dirigentes se conscientizem e que comecem a dar o exemplo, pois eles são os maiores responsáveis. Também acho que seria bacana que a imprensa boicotasse as provocações. Seria um começo. Um começo do fim dessa desnecessária guerra (diga-se de passagem, desnecessária como quase todas as guerras).

Um abraço!

Anônimo disse...

Triste pelos comentários acima, mas feliz pelos exemplos do seu texto.

Sim, os tempos são outros, mas ainda dá pra ir muito tranquilamente ao estádio. E vou ver jogos no Pacaembu, onde sou vizinho e no estádio do meu time (todas as partidas dele em casa, a maioria fora).

Acho sensacional clássicos como Flamengo x São Paulo, com as pessoas andando juntas nas ruas, sem nenhum stress. No Rio acontece mais - menos com o Vasco, claro. Culpa das organizadas inimigas e das ligações delas com facções não-futebolísticas.

Por outro lado, existe paixão 100% do tempo aos clubes, sim. Por exemplo, o Juventus, o Corinthians e o São Paulo têm torcidas não-organizadas que exaltam 100% do tempo os seus times. A do São Paulo fica no canto da arquibancada azul, já foi ameaçada pelas organizadas algumas vezes e continua lá, torcendo o tempo todo.Talvez por isso não tenha sucesso.

Curiosamente, as músicas dessas torcidas sejam inspiradas em outras torcidas sulamericanas. E, ultimamente, essas torcidas - Nacional, Boca, Colo Colo e outras, passam o tempo todo cantando contra os rivais.

Vou pensar e escrever mais sobre isso. Abraço!

Fábio-SP

ps1: boa dica de livro, vou atrás dele!

ps2: Garrincha foi sim o maior de todos - talvez Leônidas.

Anônimo disse...

Para mim, isso tudo se resume em uma palavra: "EDUCAÇÃO". Pois é a falta dela que gera um ódio tremendo, pois na maioria das vezes o cara não sabe interpretar nem um texto. O Brasil está crescendo, mas a nossa educação não está acompanhando. Não estamos preparados para ser potência.

Abraço e parabéns pelo texto, Marcelo.

Unknown disse...

Oq o Rogério Ceni e o Luis Fabiano fizeram ajudar a aumentar essa corrente de ódio, Jogadores não devem citar agremiações, isso é briga de politicos, jogadores são inferiores aos clubes que representam

Anônimo disse...

Caro Nori,
Esse é o melhor texto escrito na imprensa esportiva nos últimos tempos!!!!
Abraço

André Antunes

Reinaldo disse...

Parabéns, Maurício. Mais um texto simples, objetivo, mas com emoção.

Hoje à noite ligarei para o "grande Moa" avisando que ele ficou famoso, pois apareceu no melhor blog de esporte que existe.

Grande abraço.

Beto Nitrini disse...

Muito bom Nori! Essa rivalidade SCCP x SPFC está carrancuda e chata demais!!!

"Uma pena um time chamar sua torcida para uma comemoração legal como esta, a chegada de um ídolo e a comemoração do feito de outro e os dirigentes e jogadores perderem tempo com provocações à adversários.

O torcedor provocar, brincar é uma coisa. Jogador, dirigente é outra. POr que nem todo torcedor é como eu ou meus amigos, que tiramos sarro um do outro e vamos para casa depois. Tem muita gente ignorante que leva essa raiva para o estádio e até jogador que leva essa raiva para o campo!

Acho que está na hora de algum dos lados, Andres ou JJ, puxar um cessar fogo, ou quem sabe até a IMPRENSA, pois para eles acaba em whisky, mas na rua pode acabar em morte.



Desejo sorte ao Luís Fabiano que acho um grande jogador.



O São Paulo não precisa diminuir o Corinthians para provar sua grandeza e nem o corinthians diminuir o SP para provar a sua. Faz tempo que os dois são os maiores clubes de São Paulo e tem posição de destaque no futebol brasileiro.

Anônimo disse...

E ai Mauricio!!!! Esse Moa é meu pai. Abraços bruno