FLAMENGO EM VÔO
SEM TURBULÊNCIA
A vitória tranquila sobre o Vasco mostra que o Flamengo atingiu altitude de cruzeiro e segue sem turbulência na liderança do Brasileirão. Até agora ninguém mostrou futebol compatível ao do Rubro-Negro carioca. A folga na ponta fica ainda mais evidente se tomarmos como parâmetro o quinto colocado, Palmeiras, que está oito pontos atrás do líder. Para os fãs de reações heróicas, o primeiro time fora do rebaixamento na tabela atual, o Galo mineiro, está 16 pontos longe do Mengão.
Cruzeiro e Grêmio têm 21 e, claro, estão próximos na pontuação, mas ainda distantes em termos de futebol e regularidade. Ainda.
Com apenas 11 rodadas, falar de título é pura precipitação. Mas é exatamente aí que mora o perigo para os flamenguistas. Alegres, festeiros, os rubro-negros adoram comemorar antes da hora. Daqui a pouco começa aquele tradicional papo de rumo a Tóquio, tão característico da alma flamenguista. Para o Flamengo o título brasileiro é uma possibilidade concreta. Nesse momento, mais que para qualquer outro time. Mas o pessoal da Gávea precisa aprender a controlar uma certa soberba histórica, sob pena de não ver mais um desastre se consumar. Também precisa dar um jeito de segurar o técnico Caio Jr. Perdê-lo agora pode ter consequências terríveis.
MURICY SACOU MAIS
RÁPIDO QUE O LUXA
Trabalhei no clássico paulista. Vitória sem contestações do São Paulo. Muricy Ramalho levou a melhor no duelo de estratégias com Wanderley Luxemburgo. Ao saber que o Palmeiras divulgara sua escalação sem o volante Pierre, Muricy alterou o time no vestiário. Tirou Aloísio e colocou Dagoberto. Fora isso, deu mais liberdade a Zé Luís para que ele fosse lateral pela direita e revezasse com Richarlyson no apoio aos dois zagueiros. Pensou rápido o treinador são-paulino. Percebeu que o Verdão seria mais vulnerável no meio, com um jogador a menos e nenhum de características de marcação. Assim seria melhor ter a movientação de Dagoberto que a presença de Aloísio como referência. Também não faria sentido ter três zagueiros de fato e dar as laterais para o Palmeiras jogar, quando o jogo seria decidido pelo meio. Foi com base nisso que o Tricolor dominou a partida nos 30 minutos iniciais e poderia, até, ter goleado.
Na sequência do jogo, o Palmeiras equilibrou, mas sem inspiração, não chegou a ameaçar a superioridade do rival.
Algumas constatações feitas pela observação do clássico do Morumbi. A primeira é óbvia e todo mundo viu: Valdívia não está jogando nada. E sem o talento do chileno o Palmeiras perde muito de sua força. Outro aspecto que tem prejudicado o time de Luxemburgo: a concentração do jogo pelas laterais. Como Fabinho Capixaba é fraco e limitado, a bomba estourou nas mãos de Leandro, que jogou mal. O Palmeiras sem Valdívia inspirado se torna um time previsível e fácil de ser anulado pelos rivais, com uma marcação forte pelas laterais.
Outra constatação, agora sobre o São Paulo. O time caiu demais de produção na segunda etapa, recuou e chamou o Palmeiras para cima. Joílson ainda não se encontrou. Hugo idem. E Richarlyson caiu muito de produção. A marcação no meio está longe do que era em 2007.
Uma terceira constatação que vale para ambos: pelo que estão jogando, São Paulo e Palmeiras só podem sonhar com o título brasileiro. Na vida real, essa possibilidade, por enquanto, não passa disso, apenas um sonho.
IMBECILIDADE EXPLOSIVA
O que pode querer um sujeito que sai de casa com um explosivo nos bolsos, na mochila? Podem me chamar de cruel, de insensível, mas não tenho pena por esse representante dos imbecis fantasiados de torcedores que se feriu por causa do explosivo que carregava e acabou estourando em suas próprias mãos. Bem feito! Pior seria se explodisse perto de um inocente cidadão comum e de bem que tivesse dado o azar de topar com essa horda de criminosos numa estação de metrô.
Um comentário:
Nori, Concordo com vc... O que aconteceu com o Luxemburgo? Tirar o Diego Souza(que tava o melhor em campo) e colocar a foca do Denilson, so podia tá querendo perder mesmo..
santa paciencia com o meu palmeiras...
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