quarta-feira, junho 11, 2008

HORA DA VERDADE

PARA A PACWOMAN

Quem já passou dos 30 certamente lembra do PacMan, o simpático jogo da pré-história dos videogames, que por aqui era chamado de come-come. Pois no Brasil há um genérico político do joguinho famoso, a Pacwoman. É a superministra Dilma Roussef, um factóide de candidato à presidência da república criado pelo ultracompetente esquema de marketing do partido em que se transformou o PT. Dilma não tem história política como administradora, tem história e méritos e defeitos em sua vida, como todos nós. Mas em seu currículo não consta que tenha sido prefeita, governadora, senadora, nada de repercussão nacional. Foi guerrilheira, secretária do governo petista no Rio Grande do Sul (com destacada atuação na crise energética, salvando o Estado de um risco de apagão) e daí alçou vôo para o Governo Federal.
Até acho que a ministra-chefe da Casa Civil seja competente e, até por não ter passado político relevante em termos nacionais, seja o nome escolhido para concorrer à sucessão de Lula. Afinal, em linhas gerais, será a continuidade do governo e da obra de Lula até que ele possa concorrer novamente ao cargo.
Dilma, a Pacwoman, ou mãe do PAC, esse plano de investimentos em infra-estrutura que a propagada do governo afirma ser um sucesso, mas que outros números contestam, está metida nesse rolo que é a venda da Varig. Assim como foi um rolo o episódio dos cartões corporativos.
Paira sob este governo, que considero bom, uma certa suspeita de que as regras do jogo democrático, que foram tão bem defendidas pelo PT enquanto oposição, tenham perdido o sentido moral para o partido agora que virou Governo. Conheço algumas pessoas do meio aeronático, até porque me interesso pelo tema como curioso. E já ouvi de gente muito séria que tem ainda muita coisa para ser revelada na crise dos aeroportos, na crise das companhias aéreas. Se a Pacwoman escapar ilesa de mais essa, tem tudo para esquentar o trono para Lula até o seu terceiro mandato - não seguido, claro.

2 comentários:

Anônimo disse...

http://alertatotal.blogspot.com/2008_05_01_archive.html
vale a leitura deste blog!
( sem propagando, mas é sobre o assunto)


Time de primeira

Minc foi um dos guerrilheiros que assaltaram em 1969 uma casa no Rio e levaram um cofre com mais de US$ 2 milhões pertencentes ao ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros, morto poucos meses antes.

A hoje ministra Dilma Rousseff, na época conhecida como a guerrilheira Stella, foi apontada como uma das mentoras da operação realizada pela VAR-Palmares (Vanguarda Popular Revolucionária).

Outro que participou intelectualmente da operação foi o atual bolcheviquepropagandaminister, Franklin Martins, que na época era conhecido pelo codinome de “Lula”.

Robert Alvarez Fernández disse...

A tônica de quem está no governo é a simples aplicação da teoria que é atribuída a Goebbels que preconizava que uma mentira contada repetidamente se torna verdade.

O governo, que eu não considero tão bom assim, blinda suas figuras maiores com extrema habilidade de qualquer escândalo, dossiê, etc..basta desmentir a denúncia e seguir em frente, falta a nós um maior espírito crítico, coisa que as aulas de OSPB e Ëducação Moral e Cívica, pra quem tem mais de trinta pegando carona no PACMAN, trataram de deliberdamente eliminar.

O descaso com alguns setores de infra-estrutura é flagrante, o Estado brasileiro me criou medo de voar, que nunca tive e o PAC me parece mais cosmética e conveniência eleitoral que mais nada.

Enfim, é uma opinião pra dividir com os colegas...com o quadro político do país, se alguém me perguntar por uma alternativa ou solução....desculpe, não sei.

Abraços,

Robert