terça-feira, outubro 10, 2006

UMA TRAGÉDIA ALVINEGRA

A possibilidade de rebaixamento para a Série B não deve ser o que tira o sono dos corintianos atualmente. O que vem por aí parece ser muito, muito pior. Já pipocam notícias sobre o último ato da ópera bufa que tem sido a parceira entre o Corinthians e a obscura MSI.
A tendência, pelo que tenho lido, é de que não resulte em coisa boa para o clube. Pode estourar na Fifa e em consequências graves no campo esportivo, policial e financeiro.
O comentário mais comum à época do anúncio da parceria era de que o torcedor não queria saber da origem do dinheiro, mas apenas queria a grana jorrando no Parque São Jorge, um grande time e títulos.
O tempo dirá o que vai sobrar da parceria. Mas o Corinthians continua cumprindo sua vocação para buscar parcerias duvidosas e não consegue de forma alguma administrar uma clientela fiel que gira em torno de 20 milhões de pessoas. Idem para o Flamengo. Nesse caso, a Série B pode não ser o fundo do poço.

5 comentários:

Eduardo M. Garbi disse...

Nori, quando tenho tempo visito os blogs do Milton Leite, André Risek, Cereto e Jota Jr., mas fico impressionado com a qualidade e lucidez dos seus textos. Gosto de ver o Arena pela presença desta turma aí. Tenho uma curiosidade, quero te deixar esta pergunta: Porque o futebol paulista(Guarani, Corinthians, Palmeiras, Lusa, São Caetano, Ponte Preta) vivem uma espécie de inferno astral? Porque não conseguem obter êxitos em seus resultados? É apenas por troca de técnicos? Gostaria de vê-los debater isso no Arena, entre outros assuntos. Se puderes me responder. Grande Abraço

Unknown disse...

Eduardo, antes de mais nada, obrigado por escrever. Eu acho que o problema desses times que vc citou é o amadorismo na administração? Por que não acontece com o São Paulo, por exemplo? Os dirigentes desses times que vc enumera são apaixonados mas amadores, não são do futebol, não pensam em futebol profissionalmente 24 horas por dia.
Abs

Eduardo M. Garbi disse...

Nori, pensando desta maneira, em breve, teremos apenas São Paulo, Cruzeiro, Grêmio, Inter, Atlético/PR, Santos e poucos outros por aí, ou seja, vamos resumir o futebol em poucos times? É uma pena que clubes de tamanha grandeza tenham amadores em seu comando. A solução seria profissionalizar o dirigente? Pagando salário e tendo profissionais a frente dos clubes? Abraço. Visite meu blog...

Eduardo M. Garbi disse...

http://quatrotemas.blogspot.com

Emerson disse...

Bom, vou meter o nariz onde não fui chamado.

Acho que o São Caetano precisa de uma reciclada, uma temporada num spa espiritual, algo assim. Desde a triste morte do Serginho o time não mais se acertou. Acho que a direção (Nairo) também foi muito afetada.

Quanto aos demais, para mim o grande problema são as administrações nada profissionais. E a eternização no poder. Dualib e Mustafá são exemplos claros. Um clube precisa de oposição forte e séria. E precisa de conselho deliberativo, conselho fiscal, auditoria séria. E gente que perca títulos, mas não perca a cabeça. Um título mal ganho hoje compromete muitos mais no futuro. Se chamar de democracia e responsabilidade fiscal terá acertado em cheio. Vale dizer que tudo isto é mais verdadeiro ainda para o conjunto da sociedade.

No caso da Ponte e Guarani acho que a cidade de Campinas e região têm boa parte da culpa. É difícil ver os times sendo apoiados no Moisés e no Brinco de Ouro. Além, é claro, de administrações... digamos, desastrosas.