É louvável o fato de os jogadores do futebol estarem tentando se organizar como categoria, lutando por seus direitos, expondo seus pontos de vista.
Toda categoria profissional precisa de posicionamento, de regulamentação, buscar seus direitos e cumprir seus deveres.
A greve é um direito de qualquer trabalhador. O protesto é um direito de qualquer cidadão.
A ameaça de greve por parte dos grupo Bom Senso Futebol Clube é um sinal claro de protesto. Está sendo programada e pensada desde o Brasileiro do ano passado, bateu na trave quando houve a crise de atraso de salários do Náutico. O estopim para a nova ameaça foi a absurda agressão de que foram vítimas os jogadores do Corinthians.
Por isso vejo mais como protesto do Bom Senso do que greve de categoria. Até porque o Bom Senso, embora se posicione como tal, ainda não é um movimento que seja porta-voz de toda a categoria de jogadores de futebol. Está mais voltado para questões de grande repercussão, que envolvam Série A, Brasileirão, o poder na CBF.
Acho que seria o caso de os jogadores do Corinthians fazerem greve, porque o clube onde eles trabalham não está oferecendo garantias de segurança e tampouco tomou as medidas que os atletas esperavam que fossem tomadas quanto aos bandidos disfarçados de torcedores.
Não haveria motivo para greve em outros clubes, tecnicamente. Se é que se pode falar desse assunto de forma técnica.
Os protestos e os posicionamentos são legítimos e devem continuar. Basta recordar o caso recente dos jogadores do Racing Santander, que se recusaram a jogar por causa de meses de salários atrasados e foram aplaudidos pelos torcedores (os de verdade).
Assumir posições é extremamente saudável e os jogadores demoraram a tomar essa atitude. O posicionamento político também é saudável, mas precisa ser claro, sem nebulosidade.
A discussão do calendário é positiva e os jogadores precisam ser ouvidos. Ridicularizar uma competição que ajuda a pagar seus salários é uma postura que alimenta a tese de alguns de que há um claro direcionamento político no Bom Senso e que no centro da mira está a disputa do poder na CBF.
Pelo que tenho visto, não há consenso entre os atletas quanto à greve. Os que mais sofreriam seriam os atletas de times pequenos, que dependem de jogos para sobreviver, fazem contratos de pouco tempo para os estaduais. Uma paralisação os tiraria da vitrine.
Como categoria, os atletas profissionais de futebol podem e devem se posicionar contra a perseguição estúpida de marginais. Também devem ser os primeiros a romper com essa gente, a deixar de frequentar sede de torcida, escola de samba, de comemorar onde eles estão sentados etc.
Que o posicionamento e os protestos sejam claros, diretos e frequentes. Se vier a greve, que seja bem fundamentada.
Mas sigo afirmando que vejo mais cara de protesto, de tomada de posição e demarcação de território.
No fundo, os atletas estão gritando socorro!
Toda categoria profissional precisa de posicionamento, de regulamentação, buscar seus direitos e cumprir seus deveres.
A greve é um direito de qualquer trabalhador. O protesto é um direito de qualquer cidadão.
A ameaça de greve por parte dos grupo Bom Senso Futebol Clube é um sinal claro de protesto. Está sendo programada e pensada desde o Brasileiro do ano passado, bateu na trave quando houve a crise de atraso de salários do Náutico. O estopim para a nova ameaça foi a absurda agressão de que foram vítimas os jogadores do Corinthians.
Por isso vejo mais como protesto do Bom Senso do que greve de categoria. Até porque o Bom Senso, embora se posicione como tal, ainda não é um movimento que seja porta-voz de toda a categoria de jogadores de futebol. Está mais voltado para questões de grande repercussão, que envolvam Série A, Brasileirão, o poder na CBF.
Acho que seria o caso de os jogadores do Corinthians fazerem greve, porque o clube onde eles trabalham não está oferecendo garantias de segurança e tampouco tomou as medidas que os atletas esperavam que fossem tomadas quanto aos bandidos disfarçados de torcedores.
Não haveria motivo para greve em outros clubes, tecnicamente. Se é que se pode falar desse assunto de forma técnica.
Os protestos e os posicionamentos são legítimos e devem continuar. Basta recordar o caso recente dos jogadores do Racing Santander, que se recusaram a jogar por causa de meses de salários atrasados e foram aplaudidos pelos torcedores (os de verdade).
Assumir posições é extremamente saudável e os jogadores demoraram a tomar essa atitude. O posicionamento político também é saudável, mas precisa ser claro, sem nebulosidade.
A discussão do calendário é positiva e os jogadores precisam ser ouvidos. Ridicularizar uma competição que ajuda a pagar seus salários é uma postura que alimenta a tese de alguns de que há um claro direcionamento político no Bom Senso e que no centro da mira está a disputa do poder na CBF.
Pelo que tenho visto, não há consenso entre os atletas quanto à greve. Os que mais sofreriam seriam os atletas de times pequenos, que dependem de jogos para sobreviver, fazem contratos de pouco tempo para os estaduais. Uma paralisação os tiraria da vitrine.
Como categoria, os atletas profissionais de futebol podem e devem se posicionar contra a perseguição estúpida de marginais. Também devem ser os primeiros a romper com essa gente, a deixar de frequentar sede de torcida, escola de samba, de comemorar onde eles estão sentados etc.
Que o posicionamento e os protestos sejam claros, diretos e frequentes. Se vier a greve, que seja bem fundamentada.
Mas sigo afirmando que vejo mais cara de protesto, de tomada de posição e demarcação de território.
No fundo, os atletas estão gritando socorro!
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