O medo de Roberto Carlos
A entrevista de Roberto Carlos no Diário de S.Paulo retrata uma praga que assola o futebol brasileiro. O jogador do Corinthians relata ameaças que ele e sua família estão sofrendo e praticamente dá adeus ao clube, sinalizando uma negociação com clube do exterior.
Sitiados por um pequeno grupo de torcedores que denigrem o sentido dessa palavra, alguns clubes permitem que seus jogadores e dirigentes sejam alvo de ameaças terroristas como essas.
Há alguns anos, Edílson deixou o Corinthians por causa disso. E, diga-se, acontece em todos os clubes. Pasmem, até em clubes pequenos de cidades pequenas há relatos parecidos.
Pode-se justamente questionar a qualidade do futebol apresentado por Roberto Carlos no Corinthians. Quem contrata um jogador como ele, pelo salário que recebe, não espera um atleta regular, nota 6. Quer um jogador para decidir partidas e campeonatos, o que ele não fez. Mas daí a ameaçá-lo na rua é uma outra história.
Qual o resultado imediato disso? Afugenta o torcedor verdadeiro, da paz, e espanta jogadores que eventualmente tenham sido procurados pelo clube.
Fica a lição para alguns dirigentes de clubes que acham que é a coisa mais normal do mundo o relacionamento com alguns marginais que tomaram de assalto as torcidas outrora uniformizadas.
E Roberto Carlos tem o dever cívico de acionar a polícia e tentar identificar os terroristas que o ameaçam antes de seguir para lugares em que o futebol não representa perigo de vida.
5 comentários:
Isso é desculpa de um cara que acha que não precisa mais aguentar pressão. Que saia de uma vez.
Não estou defendendo nem justificando a violencia, mas acho que os jogadores tinham que parar com aquela jogada falsa de beijar o escudo dos times, parar com esta história de misturar paixão com proficionalismo, pois muitos são pacionais quando interessa e profissionais quando o dinheiro aperta...
Nori bom dia.
O que acha do caso Juvenal?
http://blogdotcs.blogspot.com/2011/01/sao-paulo-e-igual-aos-outros-general.html
Abraço
Mas será que é verdade, mesmo? Ou é uma história na qual todos acreditam (inclusive vocês jornalistas) apenas para fechar um contrato milionário com o LA Galaxy?
Mais uma vez, Roberto Carlos nos mostrando seu carater.
Ele teve a oportunidade de limpar sua imagem no Brasil, jogando limpo, e não o fez.
Ficará marcado sempre pelas ajeitadas de meias, falta de palavra e mau-caratismo.
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