Um convite à impunidade
Liderado por uma jovem rica o trio executa com frieza o assassinato de um casal, os pais da moça. Dias depois faz churrasco, uma celebração macabra na cena do crime. Cai por terra a mentira, o crime é confessado, o trio é preso.
Pouco tempo depois, o trio está aí, frequentando as mesmas ruas que nós, desfrutando de prazeres prosaicos como um sorvete, um sanduíche, uma brisa.
Há versões afirmando que até se encontram. Eu imagino quão comovente deve ser a cena, o clímax do sucesso da empreitada covarde e maldosa. Planejaram, executaram e hoje tomam sorvete juntos.
O sujeito que está balançando na vida, tentado pela criminalidade, não precisa mais do que esse "fantástico'' exemplo. Afinal, está tudo ali, claro. Ele pode cometer o crime que vai ficar pouco tempo preso e, logo depois, estará livre para fazer tudo o que faz alguém que sempre andou na linha.
Definitivamente, aqui o crime compensa.
E não me venham com esse papo de que um dia a Justiça tarda mas não falha. Nesse caso ela tardou e já falhou.
2 comentários:
é isso, velho norí...
e enquanto tudo isso acontece, nossos "representantes" no Congresso ficam fazendo travessuras politicas em vez de alterar as leis penais do país...
e enquanto tudo isso acontece, a gente continua "votando", dando crédito a esses nobres senhores de gravata...
um dia a gente acaba aprendendo...
Vamos lá, atualizando!
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