Dois irmãos de origem, que nasceram das colônias italianas para capturar paixões pelo País e se transformar na preferência de milhões de torcedores.
Construíram belas histórias cultivando uma tradição comum: o gosto pelo bom futebol e a formação de grandes times.
As semelhanças entres os Palestras, que há alguns anos eram muitas, atualmente ficam por aí.
O que virou Palmeiras e foi seguramente o grande time do País entre o final dos anos 60 e início dos anos 70 do século passado entrou numa espiral de decadência que soa irreversível. O que adotou o Cruzeiro e deixou um pouco de lado as raízes italianas ensaia um domínio que pode sinalizar a ocupação do espaço em termos de repercussão nacional que já foi do antigo xará. Sempre fiel ao seu estilo de futebol bem jogado.
Os números atuais gritam.
O Palestra mineiro desfila superioridade. Vem da conquista com facilidade do Nacional de 2013 e já soma 33 pontos em 2014, com 32 gols marcados, 13 sofridos, dez vitórias em 15 jogos, sendo três triunfos e dois empates nas cinco partidas mais recentes.
O Palestra paulista veio da Série B e soma esquálidos 14 pontos em 15 jogos, tomou 21 gols e fez apenas 12, tendo vencido somente 4 jogos em 15. Nas últimas cinco partidas perdeu quatro e empatou uma.
A questão macro parece ainda mais promissora para os mineiros e desesperadora para os paulistas.
O Cruzeiro é um clube politicamente moderno, apaziguado, com um programa de sócio-torcedor que cresce diariamente, um patrimônio modernizado, centros de treinamento de excelência e um trabalho de base que abastece frequentemente e com qualidade o time principal. Fora isso, estabeleceu-se como clube poliesportivo, com um grande time de vôlei e equipes de corrida de rua e de pista competitivas.
O Palmeiras vive uma confusão política perene, com uma orquestra de corneteiros, divisões políticas históricas. Nunca soube trabalhar a base, acumula dívidas, comlra mal e vende pior, fez uma parceria para reformar seu velho e ultrapassado estádio mas vive às turras com o parceiro. Até suas jovens lideranças manifestam pensamentos mofados e ultrapassados pelo passar do tempo. A tradição poliesportiva tenta ser retomada por um time de basquete que apenas luta na parte do meio das tabelas.
O Palestra paulsta recita de cor e salteado aquele velho mantra popular do Pai Rico, Filho Nobre e Neto Pobre.
O Palestra mineiro não vive dos devaneios do passado como o irmão de sangue italiano, que vive lutando por reconhecimento de títulos que a história já havia reconhecido, apenas por questão de nomenclatura.
O Cruzeiro, sete anos mais jovem, vislumbra o futuro no horizonte.
O Palmeiras centenário olha para o passado e nele fica, nostálgico, letárgico.
Pouca coisa sugere que este cenário seja alterado em curto prazo. Parece mais provável que num prazo de dez anos o Cruzeiro esteja ocupando o lugar que hoje é do Palmeiras no G-4 dos times mais populares do Brasil.
A conferir.
2 comentários:
Passou da hora do Palmeiras fechar as portas e montar o seu museu.
Fecha Palmeiras você foi morto pelos incompetentes carcamanos, ratos que te sugaram como laranja, agora você virou bagaço.
Hoje torço para que você desapareça de vez, pois não aguento mais ve-lo pequeno, fechem o Palmeiras e vão jogar boxa seus velhos malditos.
Boa noite, Nori!
Não é bem verdade, que a base do clube de Minas seja a grande dispensa que abastece de talentos o time principal. Na equipe campeã do ano passado, o único jogador tido como titular revelado na base era o, insignificante, Lucas Silva.
Apesar dos resultado conseguido no ano passado e no campeonato em andamento, não vejo o Cruzeiro como exemplo organizacional, ao contrário, o time de Minas me parece mais um sarapatel - uma coletânea de coisas ruins que, jogadas no mesmo caldeirão, resultou em algo interessante.
PROVANDO O SARAPATEL CRUZEIRENSE.
Fábio - Quando surgiu no Vasco da Gama, disputava com Fernando Henrique, do Fluminense, e com Diego, do Flamengo, a primazia de ser o maior franqueiro carioca.
Ceará - Esteve no Santos, faz uns dez anos, trazido do Nordeste por empresário. Naquela época já era um lateral medíocre.
Dedé - Em todo o elenco do Cruzeiro, é o único jogador que não estava em baixa quando foi adquirido pelo Cruzeiro.
Bruno Rodrigo - Foi da Portuguesa para o Santos, para ser reserva do Durval. Saiu de lá para ser titular da Raposa.
Léo - Outro jogador fraco, que nunca foi titular em time nenhum onde jogou. Era reserva do reserva no Grêmio.
Egídio - Surgiu no Flamengo, de onde foi dispensado por incompetência. Rodou por times de segundo escalão, até ser "repatriado" do Goiás para o Flamengo e ser, novamente, dispensado por excesso de ruindade.
Nilton - É jogador nitidamente Série-B. Se não me engano, Nilton é tri-campeão da segundona do Brasileirão.
Éverton Ribeiro - Formado e descartado pelo Corinthians, por ser um armador meia-boca, é o grande ídolo do atual elenco do Cruzeiro.
Ricardo Goulart - Surgido na base do Santo André, migrou para o Inter onde fez um gol em 10 jogos no Brasileirão de 2011. De lá foi para o Goiás, disputar a Série-B e foi trazido para o Cruzeiro pelo BMG.
Willian - Não sei muito sobre este moço. Sei apenas que foi criado no Corinthians, onde não mostrou grande coisa.
Marcelo Moreno - Fraco tecnicamente, estava encostado no Grêmio. É o típico centro-avante trambolhão - uma perna dá rasteira na outra.
Dagoberto: Já deve estar no seu sexto ou sétimo clube, sem nunca ter ser firmado como grande jogador.
Borges - A diferença entre Borges e Dagoberto, é que Borges já deve estar no seu décimo clube.
Marcelo Oliveira: Depois de sucessivos fracassos e demissões, fez um bom trabalho no Coritiba. Foi demitido do Coxa no final de 2012, após um rosário de derrotas, inclusive derrota de goleada, em casa, para Portuguesa. Na sequência foi para o Vasco onde fez um trabalho ridículo e foi novamente demitido.
Foi contratado pelo Cruzeiro, não por ser um técnico de elite; mas por ser um treinador barato.
Tudo o que citei é fato comprovável e prova que não há nada de planejamento e organização nos bons resultados do Cruzeiro
O atual sucesso do clube mineiro é obra do acaso, nada além disso.
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