sexta-feira, maio 12, 2006

O ESTADISTA


Eis que a cobra morde o próprio rabo aqui nos cafundós da esquerda populista e retrógrada sul-americana. Bajulador de ditadores populistas, o presidente do Brasil crava em sua já manchada biografia recente o rótulo de estadista desastrado.
Veio Evo Morales e pisou no Brasil com grande categoria. O Brasil que bajulou e sempre ajudou a Bolívia, falando em termos recentes, não me venham com histórias da anexação do Acre. Ou será que não fazemos vista grossa aos milhares de bolivianos que vivem aqui clandestinamente, irmãos latino-americanos que fogem da miséria de lá pra lutar contra a miséria de cá? Ou a Petrobrás não gastou os tubos para construir o gasoduto e dar à Bolívia um caminho para exportar a sua única riqueza natural e, praticamente, existir economicamente.
Eis que o projeto de estadista em que se transformou o presidente que nada vê, nada sabe, assiste a uma sova política internacional e não se manifesta. O País é chamado de contrabandista e caloteiro, e o estadista cala. Por quê? Já que agora ficou claro que o apoio ao líder cocalero nas eleições foi retribuído com essa punhalada pelas costas.
E agora de que vale apoiar outro tirano retrógrado como Hugo Chávez, que tem ligações políticas mais que evidentes com o partido situacionista brasileiro e fechou questão com a Bolívia contra o Brasil. Justo o Brasil que segurou a barra da Venezuela quando os ianques ameaçaram sair no braço?
Em resumo: o presidente que nada sabe, nada vê, é o estadista que sonhava com a liderança do Terceiro Mundo e acaba tomando uma sova do quinto. E pra gente sobra aturar esse inferno.

Um comentário:

Anônimo disse...

Este presidente cego que temos aqui morre de inveja de seus pares idiotas do quinto mundo. Pq tem uma vontade enorme de ser mais um populista abestalhado.